5 de outubro de 2019

Vigésima segunda leitura..


Olá, anônimo leitor!

Que livro sensacional! 
Eu já tinha me encantado com o filme, mas o livro foi uma experiência maravilhosa.

Antes de qualquer coisa ser escrita a mais, eu preciso dizer que detestei a Ruth.

Em um lugar que lembra um orfanato, Kathy H. viveu toda a sua infância. Entre todas as crianças, Ruth e Tommy foram o mais próximo convívio  que teve a instituição de Hailsham. 

A função deste orfanato não era buscar por uma nova família para aquelas crianças. E este não era o único lugar a promover este tipo de vida. 
As crianças eram bem cuidadas: tinham programa médico completo, atividade escolar padrão com incentivo à arte.  Jogos, esportes, brincadeiras...nada faltou na educação dessas crianças nesta peculiar instituição.

Porém, durante o crescimento destas crianças, uma forma velada de informação era passada aos alunos: uma forma de vida que não era pensada de outra maneira senão como a aquela que lhes era devida.

Eu gostei muito da leitura - principalmente no final que ficou tão incompleto, depois de ler - sobre a "missão" da vida das crianças de Hailsham. 

Das três crianças, todas foram cuidadoras como Kathy, mas só esta última soube desempenhar o verdadeiro papel de como cuidar de alguém. Ruth, na minha opinião, era muito egoísta para função; e Tommy era frágil demais para cuidar de si, quanto mais prestar serviço à alguém.

Como escrevi acima, não gostei de Ruth. E, para minha surpresa, encontrei no temperamento desta personagem o que eu mesmo precisei mudar em mim.


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