Olá, leitor!
Esta semana eu terminei uma leitura da meta de Outubro: Francisca de Johanna Spyri.
Francisca é uma professora de vinte e oito anos e órfã e sem lugar para morar - a morte de seu pai (pastor) e do primo (futuro pastor) não lhe permitiram continuar morando na casa onde cresceu.
Buscou por um trabalho de professora - profissão pela qual buscou formação - e o encontrou em uma vila inóspita.
Os habitantes viviam em pobreza tão acentuada que a higiene pessoal não tinha importância: tomar banho, escovar os cabelos ou costurar as roupas não era a rotina desta pobre gente. A violência era comum até mesmo entre as crianças.
O desafio de Francisca era trazer a civilidade para o coração da comunidade de Hinterwald e tornar-se útil para eles. Ela conseguiu mais do isso, tornou-se indispensável para a comuna.
Como é comum nos livros de Spyri - pelo menos foi o que observei nas leituras que fiz até agora - é que a temática de educação para a fé cristã é presente em toda a narrativa.
Quando Francisca encontra o órfão Chel (sim, suas histórias tem como personagens centrais os órfãos), a professora busca no menino a fé que a mãe dele vivia. E todos os seus atos são guiados pelo amor que a fé em Deus lhe ensinou.
Para minha surpresa, a história de Francisca termina antes do fim do livro. A segunda história é O Moinho Stauffer.
O adolescente Jorli sai em busca de emprego para sustentar o homem que conheceu como seu avô. Não preciso comentar que ele é órfão.
Na sua busca por emprego, Jorli é julgado pelo fato de carregar um bandolim - instrumento que herdou do pai - e visto como um vagabundo que poderá causar encrenca onde ficar.
Somente ao chegar no moinho Stauffer, Jorli conseguirá a simpatia que lhe foi negada ao longo do caminho. O casal que lá reside espera pela volta do filho que saiu de casa para conhecer o mundo e não voltou - já passados catorze anos de ausência.
Jorli torna-se um refresco para aquelas duas almas cansadas.
A trama também mostra que a fé em Deus deve sustentar a vida de uma pessoa mesmo em meio as tribulações e que o louvor a Ele não deve ser esquecido nestes tempos.
Ambas são lindas histórias de fé e compaixão.
Por hoje é só pessoal!
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