11 de outubro de 2019

Vigésima quarta e quinta leituras..

 Olá, anônimo leitor!

Fim de mais duas leituras de Outubro.
Caso, leitor, você tenha esquecido, neste mês de Outubro eu estou relendo livros que li na minha adolescência. Claro, é impossível eu lembrar de toda a literatura que li naquela época, mas aquelas que tenho em casa eu me comprometi a ler. E, caso sobre algum tempinho, eu estarei adicionando outras leitura do gênero (que eu amo ler) nesta lista - Pollyana está no topo dela.

A vigésima quarta leitura foi o livro de Johanna Spyri, Heidi, a menina dos Alpes, da editora Autêntica. Este exemplar é uma republicação da edição antiga que li. Eu poderia ter comprado uma edição usada: sim; porém, eu sou saudosista e queria A Edição que li na tenra idade, como não a encontrei, preferi comprar uma nova edição - bem bonitona - da estória da Heidi.

E, começando pelo livro 1 "Tempo de Viajar e Aprender", eu tive uma surpresa: eu não me lembrava nada da história. Juro! Uma das intensões destas releituras é reviver alguns sentimentos que tais leituras me trouxerem. Eu não lembro de nada deste livro, exceto a nostalgia dos lugares, da paixão por dormir em sótão; lembro que esta narrativa me lembrava a casa dos meus tios na área rural de Joinville... mas eu fiquei pasma por não me lembrar do enredo.

Vamos ao livro: Johanna Spyri escreveu uma Heidi que é um exemplo de pessoa (mesma idade pueril que ela possuía). Todas as virtudes que uma pessoa deve possuir estão em Heidi. Esta protagonista respeita os mais velhos, ajuda os necessitados, não tem atitudes egoístas, sua fala é moderada, questiona com amor... Heidi, como livro, é uma narrativa para educar crianças a serem virtuosas. Na narrativa, também, é ensinado a fé em Deus como pilar para uma vida feliz. 

Um breve resumo deste primeiro livro: Heidi tem cinco anos de idade, é órfã e vive com sua tia (irmã da sua falecida mãe). Depois da morte da avó materna, a menina é encaminhada ao avô paterno que mora nos Alpes suíços. Tal avô atende pela alcunha de Tio dos Alpes e mora de forma isolada do restante do vilarejo. Sua reputação não é das melhores: sempre de mau humor e sem nenhum amigo próximo, o Tio dos Alpes tem apenas um contato próximo com Pedro, o menino-pastor que cuida das cabras do tio e de outras pessoas do lugar. 
A chegada de Heidi muda a rotina deste senhor, mas o seu caráter não corresponde ao que os populares julgam ele ser. 
A neta apaixona-se por tudo o encontra no lugar: a casa, as refeições, os animais e principalmente a natureza que tudo cerca. 
Mesmo vivendo bem, a menina é arrancada desta rotina e transportada para a cidade de Frankfurt e lá conhece outras pessoas e outro modo de viver.


O livro dois {Tempo de usar o que aprendeu} continua a narrativa final do primeiro livro sem interrupção na linha do tempo. Depois de aprender a ler, ter conhecimento da fé cristã e nela viver, Heidi surpreende a todos com seu altruísmo e contagia corações oprimidos.

Enquanto Heidi é um exemplo a ser seguido, Pedro, o menino-pastor, mostra-se completamente diferente: ele sempre quer mais do que os outros, responde à comandos somente sob ameças, é egoísta - seja com a comida, pertences em geral ou pessoas e, também, tem atitudes perversas. 
Apesar de reconhecer alguns erros e buscar por remissão, o caráter de Pedro não muda muito mesmo depois de sua confissão de culpa: ao ser questionado o que gostaria de receber como prêmio pela sua boa atitude, ele quer dinheiro para si. Quando a pergunta é feita para Heidi, a resposta dela é que quer beneficiar outra pessoa que precisa mais, pois, ela, Heidi, tem tudo o que precisa para ser feliz. 

Eu fiquei apaixonada por essas duas leituras - visto que não lembrei de nada que li na primeira vez - e terei prazer em rele-las em outro momento.







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