24 de outubro de 2019

Vigésima nona leitura


Olá, leitor anônimo!!

Domingo passado eu terminei a leitura de mais um livro da meta de Outubro: Diário de um Adolescente Hipocondríaco, de Aidan MacFarlane e Ann McPherson.

Eu amo ler diários. Desde a minha adolescência, eu tenho o hábito de manter um diário perto de mim. Infelizmente, muitos se perderam. Mas, neste ano, minha mãe fez uma limpeza na casa dela e lá estavam alguns diários meus entre os anos de 1995 até 1999. Eu reuni esses diários e sentei ao lado do meu marido (que me conheceu quando eu tinha 36) e disse: venha me conhecer nos meus dezessete anos).  Foi uma experiência muito deliciosa para nós dois. Demos muitas risadas juntos, e eu prometi fazer um diário para nosso casamento. Quem sabe eu não comece um no dia que comemoraremos nosso quarto ano de casados!?

Como eu tenho essa paixão por diários, não foi difícil me interessar por esse livro.

A primeira leitura deste livro foi depois dos meus dezoito anos. E ele foi um empréstimo que nunca foi devolvido - e não faço ideia de quem me emprestou.

Peter H. Payne é o filho do meio entre três: duas meninas. Como o próprio título anuncia, ele é hipocondríaco. Porém, esta condição não se aplica ao fato de ele adorar tomar remédios, visto que em Londres as farmácias não distribuem remédios sem receita médica. Logo, a neura de Peter está ligada ao fato de ele achar que tudo o que ele lê sobre doença torna-o, automaticamente, encubador de tal vírus ou o que for.
Seus batimentos cardíacos são vigiados para que seu coração não se esforce além do necessário. Os pelos do seu corpo, as espinhas do seu rosto...tudo tem a atenção máxima de Peter - que ele só divide em precisa perturbar sua irmã mais nova, Sussie.

Este livro não é um diário "corrido". Ele não especifica o dia-a-dia de Peter, apenas dias alternados sem uma frequência de personagens. Exemplo: Sam é o melhor amigo e Peter, mas não ele aparece no dia a dia do rapaz. Nem mesmo a irmã mais velha, Sandy - que mora com a família Payne - tem uma menção contínua na vida do adolescente.

Um ponto fraco que eu encontrei no livro foi as respostas de uma coluna de revistas que a irmã caçula de Peter recebeu para perguntas sobre peso e regime.

No mais, o livro é divertido e orientador para (pré e) adolescentes e para pais que esqueceram de todas as dificuldades de como é viver nessa idade.




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