6 de julho de 2016

Leafar..


Leafar! Esse é o nome desse lindo ursinho de pelúcia! 

Ganhei o Leafar quando eu tinha 13 anos, do meu padrinho de batismo; e somente aos 15 anos ele começou a ter uma real importância na minha vida. E, desde lá, é meu fiel escudeiro por onde quer que eu vá {dormir}. Nenhum lugar é improvável para ele ir, ele simplesmente vai!

Quando me mudei da casa dos meus pais, entre as caixas de mudança ele estava. Minha mãe, aquela senhora linda que é minha mãe, olhou para minha mudança e disse:

- Não acredito que você vai levar esse bicho!

Fato é que estou casada, mas não consigo dormir sem o Leafar nos meu braços. Meu marido não reclama pois ele não tem o hábito de dormir abraçado comigo porque não consegue pegar no sono. Já o Leafar ... 

E, depois do casamento ele deixou de ter um nome, agora é, simplesmente, o Bicho.

- Cadê o bicho? -  é a frase mais usada entre meu marido e eu. Quando eu viro as costas, ele está com o Leafar nas mãos para fazer alguma traquinagem. O Leafar já vestiu a camisa de Portugal, já usou meus óculos, tocas de lã, fones de ouvido.. já foi parar em cima, do lado e dentro do guarda roupas; já ficou sentado no selim da minha bicicleta, na cozinha, na janela dos quartos .. e, quando peço explicação sobre o assunto, o que ouço é:

- Esse Bicho só apronta, amor!

E ele está muito velhinho. Descobrimos três furinhos na pelúcia dele :( . Isso me deixa triste pois ele é um "amiguinho" há muito tempo. 
Domingos passados, assistimos Toy Story 3 na televisão. Juro que eu chorei lembrando do meu querido Leafar! Meu marido riu, claro! 

Mas, enquanto a pelúcia puder ser costurada, Leafar será meu fiel escudeiro nas noites, sessões de cinema/desenho/série/futebol em casa.

Vida longa ao Bicho!

Omnia Vanitas

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