Dias atrás eu estava assistindo uma novela com a minha mãe. Ela estava jantando na sala e eu fui lhe fazer companhia.
No capítulo daquele dia, dois personagens "A" e "B" estavam discutindo sobre o comportamento corrupto de "C" que permitiu ser corrompido por "D". Listaram as baixas característica de "C" por aceitar o suborno e, desta forma, prejudicar os planos deles.
Antes do final dessa cena, "B" decidiu que faria uma proposta mais vantajosa para "C", então poderiam deixar o plano seguir conforme eles haviam planejado.
Veja só, anônimo leitor, quem são os novos mocinhos da nossa Era. Ao invés de servirem de bom exemplo para "C" e "D", eles mesmo entram no jogo dos "vilões" e fazem sua proposta.
Onde foi parar o bom senso para discernir o certo do errado (para aqueles que acreditam nessa tese).
É um tempo muito contraditório que vivemos. Nesta mesma novela, a moça quer a prova de amor do rapaz fazendo com que ele receba na mesma moeda o mal que ele fez a ela. E pasmem...vai dar certo! O casal ficará junto!
Eu realmente devo ser de outro planeta! Eu acredito que única coisa que pode vencer o "mal" é o "bem". E essa forma de "bem" é contrária as atitudes "más". Será que estou tão errada assim?
Como é possível ser contrária a uma atitude e mesmo assim praticá-la? Como é possível conseguir seguir dois caminhos tão antagônico?
Termino esta publicação com uma frase do meu querido Somerset Maugham e a sua verdade sobre o caráter humano (o qual ele sabe escrever como poucos).
Omnia Vanitas.
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