Sábado dei crédito à mim mesma e fui ao cinema! Foi a primeira vez no ano que fiz isso - o que é péssimo.
Lá estava eu, na sala de cinema assistindo ao filme DRACULA: Untold.
Aahh Quantos bons predicativos dei a Luke Evans (rs) - principalmente depois do banho de banheira dele (rs).
Maass, nem só de delírios de uma solteira foi feita minha ida ao cinema. Drácula é um dos meus clássicos preferidos. Logo, não poderia deixar de passar esse filme "batido"
Quando se tem a proposta de apresentar o "início" de algo, é muito importante, ao meu ver, tentar buscar uma referência para o projeto.
O filme trouxe o "Conde Drácula" clássico: que não suporta a luz do dia, que tem aversão à cruz, prata e claro, a significativa estaca no peito para matar o "bicho". Tudo isso havia no filme, e eu amei - graças à deus não houve purpurina e outras coisas fantasiosas dos vampiros contemporâneos.
Lá estava ele, o bom e velho Vlad, príncipe que lutou ferozmente contra a invasão turca.
Adendo: adorei a aplicação histórica do domínio turco - o poder e o medo que este povo causava ao mundo que o cercava.
Motivado pelo amor à família, Vlad procura pelo "monstro" que vive dentro da Montanha do Dente Quebrado - nomenclatura brega, mas "tá" valendo. Mesmo o mal tem o seu início, e este foi o início do Conde Drácula - que significa "Filho do Dragão" e, depois, alterado para "Filho do Demônio".
Uma explicação melhor: Vlad lutou à favor dos turcos durante um bom tempo, porém, quando esta nação desejou tomar o seu reino, o Conde procurou "ajuda" na criatura da Montanha. E o desafio foi esse: manter-se longe de sangue humano durante três dias para não se tornar o "monstro". Caso ele falhasse, a criatura teria sua vida "livre" e Vlad seria a maldição.
Nem preciso dizer o que aconteceu - e nem vou detalhar como aconteceu, pois recomendo o filme.
Porém, não quero deixar de lado esta declaração no mínimo "estranha". Durante o confronto entre o príncipe turco e Vlad, eu não pude deixar de torcer pela vitória do Conde. Tudo é muito estranho não é mesmo? Mas, ao meu ver, ambos eram "ruins", mas Vlad havia sido empurrado para aquilo, enquanto o príncipe turco o fazia de forma espontânea. Talvez, essa seja uma explicação. Ou, talvez, porque eu achei Luke Evans mega sexy e sedutor naquela armadura vermelha de Dragão! Ui! ... Vai entender!
Porém, não quero deixar de lado esta declaração no mínimo "estranha". Durante o confronto entre o príncipe turco e Vlad, eu não pude deixar de torcer pela vitória do Conde. Tudo é muito estranho não é mesmo? Mas, ao meu ver, ambos eram "ruins", mas Vlad havia sido empurrado para aquilo, enquanto o príncipe turco o fazia de forma espontânea. Talvez, essa seja uma explicação. Ou, talvez, porque eu achei Luke Evans mega sexy e sedutor naquela armadura vermelha de Dragão! Ui! ... Vai entender!
Ainda quero trocar algumas palavras com você, anônimo leitor, sobre como alguns mitos, lendas e "faz-de-conta" enraízam durante séculos em tradição literária ou cinematográfica.
De onde, realmente, surgiu esse mito do Conde Drácula? Em um post antigo, eu já escrevi sobre o tema drácula e não quero me repetir. Apenas quero dizer que acho fantástica a mente humana e a sua fantasia em criar como "mau" aquilo de que não tem compreensão.
Um pouco mais adiante, pode-se pensar, quem "criou" a criatura da Montanha do Dente Quebrado? Como ela surgiu? Mitos, lendas e a mente humana em ação nos dão um prato cheio.
Um pouco mais adiante, pode-se pensar, quem "criou" a criatura da Montanha do Dente Quebrado? Como ela surgiu? Mitos, lendas e a mente humana em ação nos dão um prato cheio.
Estou lendo Papisa Joana e estou fascinada com algumas descobertas como, a transmissão de doenças através da Santa Eucaristia que era bebida do mesmo cálice, tanto por pessoas sadias como por pessoas enfermas - logo a transmissão de doenças era inevitável. Em Drácula, de Bram Stoker, pode-se encontrar outro ramo da medicina que choca - pelo menos à mim: a transfusão de sangue. Era feita sem nenhum cuidado e conhecimento do grupo sanguíneo do receptor versus doador. Logo, muitas doenças eram proliferadas pela ignorância do assunto e, nestas doenças, mitos como o do Conde Vlad se espalharam.
Finalizando, adorei o filme Dracula Untold, adorei Luke Evans (já o gostava por interpretar meu teólogo mosqueteiro Aramis); e é isso...
Omnia Vanitas.
3 comentários:
Adelita, muito oportuno o seu comentário sobre o filme. Havia visto o trailer e beleza masculina à parte rsss achei ele muito hollywoodiano, plástico, feito para impressionar pela imagem. Mas pelo que disseste, vale a pena assisti-lo, seja como entretenimento ou para saber mais sobre esse clássico da literatura. Em relação ao surgimento dos mitos e de sua influência na coletividade humana sugiro a leitura do livro O homem e seus símbolos, organizado por Jung. Há uma certa relação entre os símbolos e a formação do mito, principalmente a do herói no processo de construção das sociedades mais primitivas. Saudações!
obilíssimo Fox, obrigada por seu comentário.
Fico satisfeita por saber que meus post atingem sua curiosidade (rs).
O filme é, realmente, interessante. Agradou-me muito a escolha de um personagem clássico com feições clássicas. Claro, existe um exagero de morcegos (rs) mas eu não fiz caso grave para isso - na atualidade é quase "necessário" ousar em efeitos especiais. Porém, aquilo que gostei no livro (Bram Stoker) não foi adulterado. Eis porque o filme me agradou.
Veja! E depois conte o que achou.
Abraço,
Vanitas..
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