28 de janeiro de 2016

Marcadores de Distração..



Cá estou eu lendo mais um livro de monsieur King. Porém, este é um livro muuuuito longo! Estou falando de 940 páginas de história de ficção.  E, para leituras longas (exceto quando se trata da leitura do volume único de O Senhor dos Anéis) é preciso uma estratégia de distração.

Leituras longas podem ser cansativas. Eu sei que Jane Austen diria que "um livro bem escrito nunca é longo o bastante", mas, deixe-me escrever algo a respeito.

Este livro possui 940 páginas de narrativa e, por ansiedade talvez, ele se torne longo demais para atingir o clímax final. Então, para me distrair e deixar a leitura seguir seu fluxo até a linha final, eu adquiri um hábito: marcadores.

A primeira maração é sobre as mortes que acontecem na obra. Oras bolas, se o título é A Dança da Morte, quero marcar os passos desse baile (rs - trocadilho besta). Mas esta foi minha primeira marcação. 
Peguei papéis avulsos da cestinha de trecos + fita adesiva dupla face + lápis e pronto! Marcação feita.
Depois, para incrementar mais minha leitura, eu coloquei outros marcadores para assinalarem onde começa cada livro (a obra é dividida em três livros com datas distintas) e, por último, eu coloquei marcadores para registrar onde meus personagens preferidos (Stuard, Frannie e Nick - por enquanto apenas esses três) estão em cada capítulo da história!

Que mente brilhante!! HAHAHA Eu sei que parece tola a ideia mas, deixe-me dizer que não tem coisa melhor do que brincar enquanto se lê! 

Então, boa leitura para mim! 

Omnia Vanitas.



26 de janeiro de 2016

Outono da Inocência..

Cena do filme "Conta Comigo"

Se você, velho leitor, cresceu nos anos 80 conhece muito bem a cena deste filme "Conta Comigo". 
Quatro amigos saem em uma "aventura": ver o corpo morto de um menino da idade deles, Ray Brower, 12 anos.

Durante esta excursão nada convencional, eles passam por situações que colocam o caráter de cada um em "check": a coragem, as frustrações, medos.. e o destino que o enigmático Chris (personagem de River Phoenix) traça para cada um de seus colegas é conclusivo. 

Durante a leitura, eu encontrei as frases clássicas que qualquer página de internet joga quando você digita o nome do filme/livro; porém, eu quero registrar a passagem que mais gostei - sinto muito se você a achará macabra, aventureiro leitor. Segue:
"Aquilo finalmente me fez cair na realidade. O menino estava morto. O menino não estava doente, o menino não estava dormindo. O menino não ia mais levantar de manhã nem levar bronca por ter comido maçãs demais ou por ter pego uma planta venenosa ou usado caneta que apaga na prova de matemática. O menino estava morto, mortinho. O menino não ia mais sair com os amigos para passear na primavera, mochila nas costas, catar coisas que a neve deixava descobertas quando derretia. O menino não ia acordar às duas da manhã de primeiro de novembro desse ano, correr para o banheiro e vomitar o doce barato do Dia das Bruxas. O menino não ia puxar a trança de uma menina na sala de aula. O menino não ia dar nem receber um soco no nariz que fizesse sangrar. O menino era não pode, não, não vai, nunca, não deve, não deveria, não poderia. Era o lado negativo da pilha. O fusível queimado. A cesta de lixo da mesa da professora, que sempre cheira a lápis apontado e cascas de laranja do lanche. A casa mal-assombrada no campo de janelas quebradas, aviso de NÃO ULTRAPASSE nos campos, o sótão cheio de morcegos, o porão cheio de ratos. O menino estava morto, senhores, senhoras, jovens e senhoritas. Eu podia ficar o dia inteiro sem conseguir precisar a distância entre seus pés descalços no chão e os tênis sujos pendurados no arbusto. Eram mais de metros infinitos, zilhões de anos-luz. O menino estava desligado dos tênis sem nenhuma esperança de reconciliação. Estava morto".
Talvez seja isso, apenas a eminência da morte - aquilo por que buscaram estava na frente deles: a morte, nua e crua na figura de um menino igual a eles. E, ao longo da leitura, durante as aventuras, talvez eu tenha esquecido de Ray Brower por algumas páginas porque eu estava curtindo a aventura. Mas no fim havia a morte, a eminente e temida morte.

Chris Chambers foi um daqueles personagens que custo a esquecer  pois ele consegue ver através de um véu que poucos se dão ao trabalho de olhar: a vida. Algumas coisas estão bem claras a nossa frente, mas deixamos de observá-las para curtir a viagem ou apenas porque não acreditamos em nós mesmos.

Eu adorei a leitura deste conto.

Omnia Vanitas.



Verão da Corrupção..

Cena do filme "Aluno Inteligente"

Qual é o limite?

Neste conto de Stephen King, um estudante de 13 anos bate à porta de uma casa e, ao ser atendido ele encara um homem que mudará sua vida.

Todd é o estudante mais inteligente da sua classe e, também, é a alegria de seus pais. Todd tinha um sonho: ser detetive. Porém, durante um certo verão, os sonhos mudam e tornam-se pesadelos diários.
A curiosidade se intensifica e toma proporções mórbidas e fogem do domínio do pupilo.

Arthur Denker (seu nome é falso) é a presa e o carrasco de Todd. Ambos sentem-se ligados através dos sonhos e ambições. 

Tudo muda quando o limite é ultrapassado.


19 de janeiro de 2016

Primavera Eterna..

Cena do filme "Um Sonho de Liberdade"

Aaaa-êêêêê ... Sábado, no início da madrugada, eu terminei o primeiro conto do livro Quatro Estações do mestre Stephen King. Adorei! Eu já era fã de carteirinha do filme (que teve por base o conto Primavera Eterna) Um Sonho de Liberdade, mas, depois de ler o conto que originou o filme, eu estou muito apaixonada! Andrew Dufresne é um mito!

O conto é narrado por Red, um dos prisioneiros de Shawshank e amigo de Andy. Mesmo com a amizade entre os dois, há coisas sobre Andy que Red ouviu de outros (afinal de contas Red não era onipresente) e algumas coisas que ouviu do próprio amigo e, outras, eu imaginou que aconteceram.

Andrew Dufresne foi preso em 1948 após ser julgado culpado pelo assassinato da sua esposa e do amante dela. Duas perpétuas - uma "porcada".

As aventuras e desventuras deste bancário condenado é o que compõe a narrativa do conto. Red descreve o caráter singular de Andy, sua personalidade centrada e diferente de tudo o que já viu durante os anos de sentença que cumpriu em Shank.

O que é adorável nos contos e romances de Stephen King, pelo menos na minha humilde e delimitada opinião literária, é o fato de ele não se esquecer dos seus personagens ou lugares ou situações. 
Exemplos rápidos: Se você leu Misery (Angústia), perceberá, distraído leitor, que o senhor King faz menção ao famoso e assombrado hotel do seu livro O Iluminado.
Se você leu Desespero, perceberá que ele faz menção de Os Estranhos; em A Incendiária há a lembrança do medonho palhaço de It - A Coisa.
Neste livro, no segundo conto - Aluno Inteligente, Stephen King não esqueceu do seu enigmático presidiário Andrew Dufresne. Leia:

Ações que comprei depois da guerra com outro nome. Através de um banco no Estado do Maine, e quer saber. O banqueiro que me vendeu foi para a cadeia porque matou a mulher, um ano depois que as comprei... a vida às vezes é estranha, hem, garoto?
(...) 
Todas escolha do banqueiro. Dufresne, era o nome dele — me lembro, porque soa um pouco como o meu. Parece que não era tão esperto em matar mulheres como era em escolher ações em alta. Crime passional, garoto. Isso prova que os homens são todos mulas que sabem ler.

Por essas e outras que Stephen King é rei na minha biblioteca! O cara sabe escrever ! E muito bem !!!
O conto é extraordinário e o filme não está longe de ser aplaudido.

Omnia Vanitas.

15 de janeiro de 2016

Primeiro livro do Ano..



Cheguei ao fim do primeiro livro do ano: Sombras da Noite, de Stephen King (ou "Stepam" como diz meu marido - rs).

Livro adorável! O livro contém algumas flechas feitas a lápis na legenda para eu saber quais contos me impressionaram. E, talvez, um dentre eles nunca será esquecido: Jerusalem's Lot! Por tudo o que é bom, que conto mais tenebroso! A descrição do que os dois personagens encontram no porão me deu calafrios, uma vontade de largar o livro e ficar embaixo da coberta, escondida; mas segui firme e terminei. E, apesar de gostar da maioria dos contos, nada se compara a este primeiro. 

A minha legenda ficou assim: duas flechas para contos que gostei muito, uma flecha para o conto que gostei e uma flecha para baixo para o conto que não gostei (há três com esta marcação).

São vinte contos de suspense/drama/terror. Eu gostaria de falar sobre todos, mas isso poderá se prolongar e ficar chato, então, deixe-me, ocupado leitor, resumir a obra ao meu gosto.

Depois de Jerusalem's Lot, eu dei "jóinha" para Primavera Vermelha, O Ressalto, Ex-Fumantes Ltda., As Crianças do Milharal e O Último Degrau da Escada.

Então, é o seguinte; Primavera Vermelha é sobre um serial killer que está impondo o medo em um campus universitário. É muito interessante e a frase final do conto me arrebatou! Li algumas vezes para sentir o efeito da revelação!
O Ressalto eu gostei, nem tanto pelo final, mas pelo desafio imposto ao personagem da trama. Caminhar a 120 metros do chão, para uma pessoa que tem vertigem como eu, é um ato aterrorizante! 
Ex-Fumantes Ltda. eu achei chocante pelo método usado para que o fumante largue o vício. O conto inteiro lembrei do fato de Stephen King ser fumante. Será que ele toparia parar de fumar ?
As Crianças do Milharal eu li ontem. Eu adorei o conto! Ansiei pela chegada deste conta na leitura! Estava louca para conhecer o tão famoso conto! E, então, eu fui assistir ao filme hoje. Que decepção!
O Último Degrau da Escada iniciou o término da minha leitura. E não foi um conto de terror ou suspense, trata-se de um drama. Achei triste, mas válido.

Então é isso, galerinha do barulho! Inicio hoje outra leitura de Stephen King, bem mais light; chama-se Quatro Estações. Se você já assistiu aos filmes Um Sonho de Liberdade, O Aprendiz e Conte Comigo, você terá uma noção do que são estas estações. 

Omnia Vanitas.

12 de janeiro de 2016

Um gole para o santo..




A querida Jane Austen, em uma carta a sua irmã Cassandra, revela que ela tinha  bebido um pouquinho de vinho a mais na noite anterior. Segue a carta: ..



Minha querida Cassandra,
Sua carta me surpreendeu esta manhã; no entanto, não tem de quê, e eu lhe devo muito. Eu acho que bebi muito vinho na noite passada em Hurstbourne; não tenho outra explicação para o tremor em minhas mãos hoje. Você, por favor, não se incomode com qualquer diferença na escrita, portanto, atribuindo-as a esse erro.
Seu desejo de falar comigo no domingo trará, talvez, uma descrição mais particular do baile do que você esperava, porque essa aqui tende a pensar muito mais nessas coisas na manhã seguinte do que quando o tempo as tenha tirado completamente da memória.
Foi uma noite agradável; Charles concordou, mas não sei a razão, a não ser a ausência da Srta. Terry, sobre quem a consciência dele o reprova de maneira a torná-lo perfeitamente indiferente, ter sido um alívio para ele. Houve somente doze danças, das quais eu dancei nove e as outras três só me faltaram por não ter um parceiro. Começamos as 22h, jantamos à 1h, e chegamos na Deane antes das cinco. Não havia mais que 50 pessoas no salão; poucas famílias do nosso lado do povoado, e não muitas do outro lado. Meus parceiros foram os dois St. Johns, Hooper, Holder e o muito prodigioso Sr. Matthew, com quem eu dancei por último e de quem eu gostei mais entre meu pequeno grupo.
Havia poucas mulheres bonitas, e as que estavam lá não eram lindas. Srta. Iremonger não estava bonita, e Sra. Blount era a única muito admirável. Ela foi exatamente da mesma maneira que foi em setembro, com a mesma cara grande, faixa cor de diamente, sapatos brancos, marido rosa e pescoço gordo. As duas Srtas. Cox estavam lá: notei em uma os restos da garota vulgar e de feições largas que dançou em Enham oito anos atrás; a outra foi refinada em uma menina bonita, ajeitada, como Catherine Bigg. Olhei para Sir Thomas Champneys e pensei na pobre Rosalie; Olhei para sua filha, e pensei nela como um animal esquisito de pescoço branco. A Srta. Warren, eu fui forçada a admitir, uma jovem muito bonita, o que eu me arrependo muito. Ela se livrou de alguns dos filhos e dançou com bastante energia, não parecendo muito grande. Seu marido é muito feio, mais feio que seu primo John; mas ele não parece muito velho. As Srtas. Maitlands são bonitinhas, meio como Anne, com pele morena, grandes olhos escuros e um nariz grande. O General estava com gota, e a Sra. Maitland com icterícia. Srta. Denary, Susan e Sally, todas de preto, mas sem estatura, fizeram uma aparição, e eu fui tão simpática com elas quanto o mau hálito delas me permitiu.
Mary disse que eu estava muito bem ontem à noite. Eu usei o vestido da minha tia e o lenço, e meu cabelo estava pelo menos arrumado, como eu queria. Vou agora parar de falar do baile, e em seguida me vestirei para o jantar.
Tivemos um dia muito agradável na segunda em Ashe, nos sentamos os 14 para jantar na sala de estudos, já que a sala de jantar não estava habitável depois que uma tempestade derrubou a lareira. A sra. Bramston falou bastante bobagem, o que os Srs. Bramston e Clerk pareceram gostar igualmente. Houve jogo de cartas e uma mesa de cassino, além de seis desconhecidos. Rice e Lucy fizeram amor, Robinson caiu no sono, James e Sra. Augusta se alternaram lendo o panfleto do Dr. Finnis sobre varíola bovina e eu presenteei todos com a minha companhia alternadamente.
Os três Digweeds vieram na terça-feira, e jogamos bilhar na venda. James Digweed deixou Hampshire hoje. Eu acho que ele está apaixonado por você, por que estava ansioso que você fosse aos bailes de Faversham, e também porque ele disse que os dois olmos teriam caído em razão de sua ausência. Não é ideia corajosa? Não tinha pensado nisso antes, mas ouso dizer que sim.
Adeus; Charles manda os melhores desejos, e Edward os piores. Se você a distinção imprópria, leia você mesmo. Ele vai escrever para você quando voltar a seu barco, e enquanto isso deseja que você me considere
Sua Irmã querida,
J.A.


Segue o link da publicação: Jane Austen está de ressaca. 

Abandonado ..



Domingo, deitada na sala na companhia do meu marido, eu lia um livro de Maugham. Era uma leitura inquieta pois eu estava inquieta.

Eu não conseguia ficar presa à leitura. Lia uma página e não conseguia chegar até a outra. Tortura. Eu fechava o livro e andava para outro lado do apartamento. Olhava a chuva pela janela, olhava para as flores que cultivo na soleira de outra; voltava para a minha posição de leitura e ainda não conseguia prosseguir.

Maugham me "decepcionou". 
O encanto que encontrei neste autor é pela facilidade e beleza em explorar a alma humana. Ao ler Maquiavel e a Dama eu descobri a leitura de um romance histórico. Não tenho, em absoluto, nada contra romances históricos - Alexandre Dumas e Bernard Cornwell são minhas testemunhas, mas, Maugham!.. Eu não consegui. Quando eu pensava que a história estava me animando, eu olhava para o início da página e lia o nome do autor: Maugham. A constatação tirava o ânimo da leitura pois eu não iria encontrar os elementos que encontrei neste escritor.

Então, com uma vontade quase contrária à decisão que tomei, eu abandonei a leitura de Maquiavel e a Dama. Talvez, quando eu estiver preparada para ler um Maugham histórico, eu retome a leitura; mas, no domingo, ela encerrou na página 104.

Omnia Vanitas.

8 de janeiro de 2016

Novo aprendizado..



Em certo aniversário meu, minha irmã número cinco me presenteou com um jogo de xadrez. O brinquedo é lindo: tabuleiro e peças em vidro - muito chique. Eu fiquei maravilhada com a beleza do lúdico mas, ainda assim, me perguntei: o que farei com esse brinquedo se eu não sei jogar xadrez?
Segundo minha irmã, o xadrez é a minha cara (nota-se que tenho uma boa fama entre as irmãs - rs).

E lá ficou o tabuleiro de xadrez, na casa da minha mãe, depois da minha mudança de cidade.

Final do mês passado, meu marido e eu fomos até uma loja de artigo de papelaria comprar alguns itens para a reforma de um livro do Cervantes que está com a capa danificada. E, como nós somos esportistas de General (para os mais simples, Caneco), decidimos aumentar nossa gama esportiva e comprar um jogo de tabuleiro. Mostrei a ele o Ludo (que ele não conhecia) e ele me ofertou o jogo de Damas.  Decidimos pelo jogo sugerido por ele. 

Chegando em casa, ao abrir a caixinha do brinquedo, nos deparamos com algo fora da nossa alçada lúdica: um jogo de xadrez. Sim, ao invés de trazermos o jogo de Damas, trouxemos, por engano, um jogo de Xadrez. 

Então, desde ontem eu estou assistindo videos que ensinam a jogar xadrez. Realmente, é um jogo muito interessante e, principalmente, estratégico. 
Talvez, seja a hora de utilizar o presente da minha irmã.

Omnia Vanitas.

4 de janeiro de 2016

Fim das Férias..



Fim das férias.

Antes de eu colocar a casa em sua ordem cotidiana, dou-me um tempo de escrever neste blog.

Terminada a leitura de Arthur Conan Doyle em seu livro Um Estudo em Vermelho, quero registrar duas coisas. A primeira trata-se de uma curiosidade: o título do livro. Segue a explicação:

Um estudo em vermelho, hein? Por que não poderíamos usar um pouquinho do jargão da arte? O fio vermelho do assassinato corre através da meada incolor da vida, e nosso dever é desemaranhá-lo , isolá-lo, e expor cada centímetro dele.

A outra coisa que pretendo registrar é sobre o cérebro do detetive. Há algo de interessante pois ele, o personagem, não faz questão de saber de tudo, mas saber somente aquilo que lhe é necessário à profissão. Tudo o que for além do que é peculiar à função do detetive estará ocupando um espaço desnecessário. Nas palavras do personagem:

...considero que o cérebro de um homem é originalmente como um pequeno sótão vazio, que temos que encher com os móveis que escolhemos. Um tolo recolhe todo tipo de trastes com que depara, de modo que o conhecimento que lhe poderia ser útil fica atravancado, ou na melhor das hipóteses misturado com muitas outras coisas, de modo que ele tem dificuldade em localizá-lo.

A citação é mediana, mas me atenho somente a esta parte pois ela já exprime a compreensão que quero mencionar.  

Ainda em férias, li meu amado Maugham (como ato óbvio). Seis Novelas e As Três Mulheres de Antibes trazem personagens fantásticos como a mulher que casou com um homem vinte e sete anos mais jovem e, também sobre o carrasco que descobriu que era feliz. 
Maugham tem a facilidade de escrever sobre pessoas tão comuns e fantásticas e, também, sobre princípios tão fortes que nem mesmo o conselho de um pai ou uma guilhotina dirão o contrário.

Fim das férias.

Omnia Vanitas.




O caso do cachorro ..

 Olá, esquecido leitor !   Apesar de passar muito tempo longe deste blog, tentei voltar algumas vezes mas o tempo nem sempre está do meu lad...