19 de janeiro de 2016

Primavera Eterna..

Cena do filme "Um Sonho de Liberdade"

Aaaa-êêêêê ... Sábado, no início da madrugada, eu terminei o primeiro conto do livro Quatro Estações do mestre Stephen King. Adorei! Eu já era fã de carteirinha do filme (que teve por base o conto Primavera Eterna) Um Sonho de Liberdade, mas, depois de ler o conto que originou o filme, eu estou muito apaixonada! Andrew Dufresne é um mito!

O conto é narrado por Red, um dos prisioneiros de Shawshank e amigo de Andy. Mesmo com a amizade entre os dois, há coisas sobre Andy que Red ouviu de outros (afinal de contas Red não era onipresente) e algumas coisas que ouviu do próprio amigo e, outras, eu imaginou que aconteceram.

Andrew Dufresne foi preso em 1948 após ser julgado culpado pelo assassinato da sua esposa e do amante dela. Duas perpétuas - uma "porcada".

As aventuras e desventuras deste bancário condenado é o que compõe a narrativa do conto. Red descreve o caráter singular de Andy, sua personalidade centrada e diferente de tudo o que já viu durante os anos de sentença que cumpriu em Shank.

O que é adorável nos contos e romances de Stephen King, pelo menos na minha humilde e delimitada opinião literária, é o fato de ele não se esquecer dos seus personagens ou lugares ou situações. 
Exemplos rápidos: Se você leu Misery (Angústia), perceberá, distraído leitor, que o senhor King faz menção ao famoso e assombrado hotel do seu livro O Iluminado.
Se você leu Desespero, perceberá que ele faz menção de Os Estranhos; em A Incendiária há a lembrança do medonho palhaço de It - A Coisa.
Neste livro, no segundo conto - Aluno Inteligente, Stephen King não esqueceu do seu enigmático presidiário Andrew Dufresne. Leia:

Ações que comprei depois da guerra com outro nome. Através de um banco no Estado do Maine, e quer saber. O banqueiro que me vendeu foi para a cadeia porque matou a mulher, um ano depois que as comprei... a vida às vezes é estranha, hem, garoto?
(...) 
Todas escolha do banqueiro. Dufresne, era o nome dele — me lembro, porque soa um pouco como o meu. Parece que não era tão esperto em matar mulheres como era em escolher ações em alta. Crime passional, garoto. Isso prova que os homens são todos mulas que sabem ler.

Por essas e outras que Stephen King é rei na minha biblioteca! O cara sabe escrever ! E muito bem !!!
O conto é extraordinário e o filme não está longe de ser aplaudido.

Omnia Vanitas.

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