Devaneios! Devaneios! Devaneios!!
Estava eu fuçando a ressuscita página do meu perfil no Facebook, quando vi o post abaixo da Editora Pedrazul.
Quando Gaskell escrevia sua obra-prima!
Quando trabalhava nos capítulos finais de Margaret Hale (Norte e Sul), na casa da família perto de Matlock, em Derbyshire, Inglaterra, ela escreveu que, como não podia dar a obra o título idealizado, o nome da sua heroína, preferia chamar seu romance ‘Death and Variations’ e não de “Norte e Sul” como queria Charles Dickens, seu editor, pois na trama havia cinco mortos, cada uma delas maravilhosamente coerente com a personalidade do indivíduo e com a história". Esta observação, provavelmente uma piada, enfatiza o papel importante da morte no desenrolar da obra. A morte afeta Margaret profundamente e, gradualmente, a encoraja à independência, permitindo Gaskell analisar as profundas emoções de sua personagem e concentrar-se na dureza do sistema social através das demais mortes. Loreau and Mrs. H. de Lespine, com a autorização da autora, traduziu a obra para o francês, e a publicou em Paris pela Hachette, em 1859, sob o título de Marguerite Hale (Nord et Sud). Portanto, a Pedrazul não será a pioneira na manutenção do título original. Porém, será a pioneira ao lançar uma obra com duas capas, cada uma delas revelando o teor de seu tema!
Eu li apenas um livro da Elizabeth Gaskell - Norte e Sul - e assisti duas minisséries: Cranford e O Retorno a Cranford. Adorei todos.
Mas, ou estou muito enganada, todo leitor(a) tem o seu personagem que lhe inspira suspiros. Eu tenho vários (rs). Mas, sobre todos eles existe John Thornton. Oh! Que homem perfeito! Por tanto tempo Edmond Dantés e Mr. Darcy estiveram neste posto; mas Mr. Thornton veio, muito mansamente, arrebatar-lhes o lugar de honra (rs).
E, porque ele ocupa este posto? Porque ele é humano em seus sentimentos com a amada! Mr. Thonrnton não te a pretensão de ser este ser intocável que é meu querido Dantés ou nobre como Mr. Darcy. Ele é apenas Thornton! Ahh que delírio - hahaha.
Eu estava procurando a minha passagem preferida no livro Norte e Sul... E, agora, deixo-a para você, leitor anônimo, como um pedaço do meu devaneio:
A voz dele estava rouca e trêmula de paixão, quando disse:– Margaret!Por um momento ela o olhou. Então tentou ocultar os olhos luminosos escondendo o rosto nas mãos. Novamente, chegando mais perto, ele voltou a chamar o seu nome, com voz trêmula e ansiosa.– Margaret!Mais sua cabeça baixou, mais o rosto se escondeu, quase descansando na mesa diante dela. Ele se aproximou. Ajoelhou-se ao seu lado, trazendo o rosto até o seu ouvido, e sussurrou ofegante as palavras:– Tome cuidado... Se você não falar, eu a reivindicarei como minha, de algum modo presunçoso e estranho. Me mande embora agora, se eu tenho que ir... Margaret!
Omnia Vanitas.
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