Perdoe-me, nobre leitor, por não estar escrevendo loucuras com a mesma frequência de antes. Final de semestre no curso de francês e eu estou perdendo a linha do tempo. Para ser sincera, eu deveria estar fazendo o meu trabalho da aula, mas preciso escrever algo sobre algo diferente de francês (mesmo amando francês).
Bom, lá vai!
Eu estou ouvindo o show acústico do grupo Engenheiros do Hawaii, e, quando ouvi a música "Terceira do Plural", a pulga da inquietação mordeu meu debilitado cérebro. Aqui estou eu escrevendo quando deveria estudar.
A música fala sobre "eles" (terceira do plural, sacou?). "Quem são eles? Quem eles pensam que são?", diz a música do gaúcho Humberto Gessinger. Quem são eles, pergunto eu, esquecido leitor. Eles são aqueles de quem nós compramos uma ideia, uma missão, uma marca... Sempre há alguém por trás de nós - não somos nós que escolhemos, mas eles que nos escolhem. Isso se chama, na minha debilitada opinião, falta de liberdade.
Não somos livres, encare esse fato, leitor! Você não escolhe ser livre, mas alguém lhe disse que você estava preso e, então, você decidiu se libertar daquilo que lhe "oprimia". É isso, leitor, a liberdade é uma falseta que inventaram para vender uma boa ideia. A igreja, o Cosmos, o Invisível, o Filósofo, o padeiro da esquina, o pedreiro, o empresário - alguém está comprando um pedaço de você.
Você acha que é livre? Porque? O que você criou para lhe fazer que é livre? Plantou uma árvore? Isso não é liberdade, é cultivo de uma natureza já formada. Você criou um ser humano? Não, você apenas reproduz uma versão sua ou adota. Você não criou nada, apenas reproduz o espelho de algo já pronto.
Você acha que é livre? Porque? O que você criou para lhe fazer que é livre? Plantou uma árvore? Isso não é liberdade, é cultivo de uma natureza já formada. Você criou um ser humano? Não, você apenas reproduz uma versão sua ou adota. Você não criou nada, apenas reproduz o espelho de algo já pronto.
Omnia Vanitas
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