25 de maio de 2012

"Quero ir aos cofres"...

Almoçando e fuçando a net! Leiam o que encontrei no IG.

Ósculos e Amplexos..


"Um imperador inconsequente, uma imperatriz isolada e, entre os dois, uma mulher segura de si. Assim a historiadora Mary del Priore classifica os três personagens principais de seu novo livro, “A Carne e o Sangue” (Editora Rocco). A partir de cartas inéditas encontradas no Museu Imperial, na cidade de Petrópolis (RJ), a obra retrata sob um novo olhar o triângulo amoroso formado por D. Pedro I, a imperatriz Leopoldina e Domitila de Castro, a marquesa de Santos, e os impactos políticos causados pelo romance.

De acordo com a autora, entre as descobertas sobre essa história já conhecida estão detalhes íntimos da relação existente entre o imperador e Domitila, carinhosamente chamada por ele de Titília. Em correspondências trocadas por ambos, D. Pedro assinava como “Demonão” ou “Fogo Foguinho”, desenhava o próprio pênis, às vezes ejaculando, e enviava pelos pubianos, considerados na época como prova de fidelidade.

“Nunca vi, nem em correspondências estrangeiras publicadas, cartas tão apaixonadas e derramadas. O tempo todo ele relembrava a vontade que tinha de estar nos braços dela ou as noites de prazer que passavam juntos. Quero ir aos cofres. Era essa a expressão que ele usava”, conta a historiadora.

Os bilhetes encontrados também revelaram, segundo Mary del Priore, a força e o poder que a marquesa de Santos possuía na vida de D. Pedro. Em uma das correspondências, o imperador escreveu: “Quero que vá para São Paulo”. “Vou quando eu quiser”, ela respondeu. “Estou mandando-lhe um cavalo”, enviou o monarca. “Seu cavalo vai ficar pastando no meu jardim”, retrucava Domitila, descrita como bela, com pele acetinada e sem marcas de varíola, uma massa de cabelos escuros e brilhantes e uma boca pequena, mas “bem mobiliada” de dentes.

“Domitila não media palavras. Você vê a solidez de uma relação pautada pela intimidade, que não respeita hierarquia e nem regras de etiqueta”, avalia a autora. “Ela era fruto de um meio. São Paulo na virada do século 18 era uma cidade sem homens, que estavam nas minas ou lutando contra os espanhóis. Isso forjou uma população feminina muito autônoma e de uma disponibilidade sexual que na corte era escondida. A marquesa de Santos não era uma piriguete e, sim, uma mulher segura de si, do que queria e do seu corpo”.

Se as cartas inéditas utilizadas em “A Carne e o Sangue” revelam uma postura vigorosa e autônoma da marquesa de Santos, por outro lado, elas também apresentam uma Leopoldina solitária e abandonada. Um perfil bem diferente de como os livros escolares a descrevem - como uma participante ativa na vida política brasileira. Mary del Priore encontrou cartas escritas pela imperatriz no final da vida que revelam uma mulher que fala da sua depressão e seu sofrimento psíquico decorrentes do adultério do marido.

“Isso jamais havia sido tratado. A imperatriz descobriu estar em uma relação conjugal onde exercia o exclusivo papel de reprodutora. Ela não conseguiu conjugar nenhuma ligação de espírito e alma com D. Pedro e foi se afastando progressivamente do cenário social”, diz a autora. “Nas cartas, Leopoldina dizia ter horror a sexo. Achou que o imperador fosse gostar dela por suas qualidades morais, não pela cama e nem pela beleza física”.

Um dos episódios mais dramáticos na vida da imperatriz – cansada das traições do imperador – é descrito no livro. Com a morte do pai de Domitila, D. Pedro desapareceu do palácio e foi para a casa da marquesa para consolá-la. Leopoldina escreveu, então, para o pai, o último soberano do Sacro-Império Romano-Germânico e imperador da Áustria, Francisco I, pedindo para ir embora. “Estava em desespero total. Mas D. Pedro contornou a situação, passou algumas noites com ela e deu um anel com corações entrelaçados”, relata Mary del Priore.

Inspiração equivocada

Quando se casaram, D. Pedro tinha 19 anos e, Leopoldina, 20. Ela, descrita como uma moça gorda, bochechuda, com olhos azuis brilhantes, mãos rechonchudas, pele cor de creme, nem bonita e nem feia, queria um companheiro para tocar música, fazer caçadas e empalhar bichos. Ele era conhecido pelo assédio que fazia às mulheres. “Nenhuma mulher se negava a D. Pedro, não só por ser príncipe, mas por ser fogoso”.

Seu relacionamento com Domitila teve início em agosto de 1822, durante uma viagem a São Paulo para acalmar os ânimos do governo da província. O imperador já havia rompido com Portugal ao dizer que ficaria no Brasil. Com o aumento da intensidade da relação, Dom Pedro decidiu levar a concubina e os filhos de seu primeiro casamento para a corte, dando-lhe o título de marquesa.

“Inspirado em monarcas como Luís XIV, D. Pedro decidiu levar para a praça pública sua vida privada. A vida sexual dos reis era sinônimo de força e virilidade no Antigo Regime, mas o movimento liberal da Revolução Francesa acabou com isso. De forma atrasada, o imperador transferiu esse costume para o Brasil e focou na Domitila, mas não contava com a reação do povo”, conta Mary del Priore.

Com o romance extraconjugal escrachado, o povo se opôs a D. Pedro e Domitila passou a ser tratada como inimiga número 1 de todos. Quando Leopoldina morreu, as pessoas pensaram que a marquesa de Santos a havia envenenado e foram até sua casa para apedrejá-la.

“Mesmo Luís XIV, que teve todas as amantes do mundo, dormia toda a noite com a própria mulher e jamais perdeu o respeito público por ela. Não era o caso do imperador D. Pedro”, avalia a historiadora. “O imperador dizia que fazia amor de matrimônio com a Leopoldina e amor de devoção com a Domitila. Ele separava bem a carne do sangue, o que justifica o título do livro”.

Enfraquecimento político e término do romance

Devido ao romance com Domitila, D. Pedro enfrentou problemas em encontrar uma segunda esposa, após a morte da primeira. O pai de Leopoldina o chamou publicamente de canalha e tentou barrar todas as princesas austríacas ou alemãs de se casar com ele. Para amenizar a situação, a marquesa de Santos teve que ser afastada do Rio. “D. Pedro pediu para ela fingir que tinha ido e disse: isso é só para eu arranjar uma mulher. Depois você volta”, conta a historiadora.

Ele só conseguiu casar com Maria Amélia, uma jovem que não era princesa de sangue, sem prestígio na Europa. “Desse ponto de vista, ele não fez um bom casamento. Mas quando viu chegar uma menina linda de 16 anos, ele que era um verdadeiro ‘womanizer’, pirou. Isso foi o que define a derrocada da marquesa de Santos”, relata Mary del Priore.

“O insucesso da Guerra Cisplatina, o fato dele se tornar cada vez mais autoritário e a dissolução da Constituinte, somado a essa vida escrachada colaborou para que ele voltasse a Portugal, abdicando o trono para D. Pedro II. O imperador calculou mal suas ações e foi inconsequente”, finaliza a autora".

Fonte integral: IG

22 de maio de 2012

O Morte de um Titã..


Esse foi o capítulo mais doloroso de ler, mas é preciso passar por ele para continuar.

Foram 253 capítulos que ele mostrou sua força - tão singular - e também toda a sua ingenuidade, amor, fé e confiança em outros três valorosos semi-deuses. Não vou trocar a palavra para fazer outros felizes, sim, sempre serão semi-deuses para mim: tão inesquecíveis e apaixonantes que nunca deixariam de existir em minha lembrança, mesmo que eu nunca mais lesse uma linha sobre eles. E os chamo de "semi" por não serem reais, senão, os chamaria apenas de "deuses".

Porthos em sua força foi Hércules, Titã, Sansão ou um misto deste trio místico; porém, nenhum deles poderia ser Porthos.

Um gigante em voz, músculos, atitudes e principalmente em caráter. Suas fraquezas - a bebida, a comida, o jogo, o ouro e as mulheres - o traziam para este mundo real e fraco; mas ainda assim era excepcional como ser humano inestimável.

Junto com Aramis, porém, mas cedo que este, derramei lágrimas de dor ao ver esse ídolo cair. Caiu com dignidade, com honra, dando o melhor de si em prol de outro. Não foi somente ele que sentiu a pedra sobre si, Aramis e eu também sentimos a dor dessa perda tão grande e forte como o próprio homem foi.

Meu querido gigante, uno as minhas lágrimas às Aramis e faço o seu epitáfio.

"Nada mais! O gigante dormia o sono eterno no sepulcro, que Deus lhe tinha talhado à sua medida" {O Visconde de Bragelonne, Ed. Lello e Irmão, 1943 (aprox.), p.169}

on the road..


Vi essa reportagem na Globo.com (escrita por Ruth de Aquino, colunista da Época) e não tive como não publicá-la aqui!

Cinco anos de sexo, drogas e jazz, on the road, na estrada. Depois de amanhã, quarta-feira, 23 de maio, o filme baseado no livro mítico de Jack Kerouac terá seu primeiro grande teste internacional, no Festival de Cannes, cercado de muita expectativa – e da torcida brasileira pelo sucesso de seu cineasta contemporâneo maior.
O relato dessa longa viagem de jovens amigos que atravessam os Estados Unidos nos anos 50, transando, bebendo, escrevendo e delirando em busca da última fronteira americana, e também de si mesmos e de uma vida mais libertária e menos burguesa, foi publicado em 1957 – mas só virou filme agora, em 2012, pelo olhar sensível de um diretor carioca, Walter Salles.
No Brasil, o livro On the road – a bíblia da cultura beatnik, escrita de um fôlego só por Jack Kerouac, morto de cirrose aos 47 anos – foi publicado sob o título de Pé na estrada, mas apenas em 1984, durante a redemocratização brasileira. Porque, antes, era considerado “subversivo”.
A estreia em nossos cinemas foi confirmada para dia 13 de julho.
“A primeira atriz que eu convidei”, diz Salles, “foi a Kirsten Dunst, logo em 2005, ao ser convidado por Coppola a dirigir o filme. A Kirsten faz a Camille, na vida real Carolyn Cassady, hoje vivendo na Inglaterra com quase 90 anos (Carolyn foi mulher de Neal Cassady e vivia um triângulo amoroso e permitido com o melhor amigo do marido, Jack Kerouac). Sempre fui um fã da precisão que a Kirsten tem, de sua capacidade de dizer tanto, parecendo fazer tão pouco. Ela é uma camaleoa”.
Além de Kirsten Dunst, a outra lourinha que arrasa no novo filme é Kristen Stewart (Marylou), da série Crepúsculo e do filme de Sean Penn, Na Natureza Selvagem (Into the wild), onde interpreta uma adolescente de 16 anos.
Por todos os lados, em cada esquina de Paris, vemos cartazes de Sur la route (On the road ou Na Estrada). A divulgação é maciça e profissional. O filme não só participa da competição em Cannes, mas estreia nos cinemas franceses. Existe uma forte aposta da mídia especializada, que considera o filme um dos favoritos para a Palma de Ouro em Cannes – num momento em que a Europa vive uma onda de contestação. Mas Salles não se deixa envolver por esse favoritismo. “Só desejo”, diz ele, “que o filme seja tão polêmico quanto o livro e, em vez de despertar unanimidade, crie opiniões pró e contra. E filmes polêmicos não costumam ser premiados em Cannes”.
Conversei com Salles num café familiar e tradicional da Rive Gauche em Paris, onde ele é muito mais que um diretor de cinema festejado – é um cliente fiel, um vizinho simples e afetuoso, recebido com beijos e abraços pelos donos do café.
Fã desde os 17 anos de “filmes de estrada” (road-movies), Salles dirigiu Central do Brasil, com Fernanda Montenegro, e Diários de Motocicleta, sobre a juventude do Che. Ganhou mais de 140 prêmios internacionais.
Para embarcar com seriedade em “Na estrada”, confirmou sua reputação de perfeccionista: realizou, ao longo de seis anos, de 2005 a 2010, um documentário sobre a vida de Kerouac e os personagens que conviveram com ele. Um documentário que ainda nem foi editado, mas que deu a Salles a segurança para embarcar na ficção, e numa história aguardada por uma legião de adeptos da contracultura beat. A adaptação para as telas, embora seja uma coprodução europeia, leva o nome do Brasil a uma das maiores vitrines mundiais do cinema.

Aí vai um extrato de nossa conversa. Uma outra parte da entrevista está na revista ÉPOCA desta semana, nas bancas.
Mulher 7×7 – Por que demorou tanto a sair esse filme, mais de meio século depois de um livro tão importante para uma geração?
Walter Salles – Logo depois da publicação do livro em 1957, surgiram as primeiras conversas com os estúdios de Hollywood. Mas os roteiros terminavam com o Dean Moriarty (na vida real Neal Cassady, o amigo mais rebelde e ousado de Kerouac) punido e morto num acidente de carro, preso às ferragens. Dean era um personagem inaceitável para o puritanismo nos Estados Unidos. Ele incomoda ainda hoje. Por isso, na visão de Hollywood, precisaria acabar tragicamente. Dean é a chama, o instigador do movimento beat, um homem que se relacionava com várias mulheres ao mesmo tempo, alguém que seria considerado hoje a síntese do politicamente incorreto. Foi preso ao passar cigarros de marijuana a policiais à paisana. Morreu no México, caminhando no meio de trilhos de trem. Aparentemente, contou cada um dos dormentes até o momento em que acabou caindo ao lado da linha férrea, segundo o relato de um amigo seu que nos ajudou muito a reconstituir a personalidade de Dean. Coppola comprou os direitos em 1979, mas os Estados Unidos não se animavam com os personagens.

- Por que você foi escolhido por Francis Ford Coppola para dirigir o filme?
- Quando Diários de Motocicleta passou no Festival de Sundance em 2004, um dos diretores da companhia do Coppola, o produtor Bob Rock, estava na sala, viu o filme projetado e me apresentou ao filho do Coppola, Roman, em Los Angeles, e ao próprio Coppola. Teoricamente, isso não me credenciava para fazer On the road (Na estrada). Venho de uma outra cultura, não morei nos Estados Unidos a não ser por um período muito breve e não poderia ir à frente se não tivesse decidido fazer, com o apoio da American Zoetrope, companhia de Coppola, um documentário com todos os sobreviventes dessa aventura de Kerouac. Durante seis anos, entrevistei vários personagens dessa história. Quem financiou o documentário foi a Pathé franco-inglesa, distribuidora do Diários de Motocicleta. E os produtores franceses da MK2 viabilizaram o filme.

- O filme na sua opinião emociona mais os sessentões, que viveram os reflexos dessa época da América macartista, ou os jovens de hoje?
- Não sei mesmo, não tenho ideia, o filme vai nascer ainda, em Cannes. Impossível dizer o que vai acontecer. Deveria, por definição, ser polêmico. Se nós estivermos próximos do livro, inevitavelmente o filme vai gerar opiniões pró e contra.

– Na hora de adaptar um relato para a tela, é uma tarefa impossível fazer um filme melhor do que o livro?
- Os livros são insuperáveis, mas uma boa adaptação para cinema é um objeto diferente, talvez complementar. Jean-Luc Godard tem uma frase boa para quase tudo. Ele diz que “cinema e literatura são dois trens que se cruzam constantemente”. E é verdade. Às vezes, as adaptações são muito próximas. Por exemplo, a adaptação maravilhosa que o Visconti fez do Gatoppardo, do Lampedusa. Às vezes, as adaptações são totalmente livres, que é o caso do Blow-up, do Antonioni, que parte de um conto do argentino Julio Cortázar para chegar a algo bem diferente.

- E a sua adaptação do On the road – é fiel ou livre?
- Existe uma carta do Kerouac para o Marlon Brando logo após a publicação do livro. Kerouac praticamente implora a Brando que compre os direitos do livro e que represente seu personagem, Sal Paradise, no filme. Na carta, Kerouac sugere a Brando que ele transforme as quatro viagens do livro em apenas uma. O roteiro de José (o portorriquenho José Rivera, o mesmo de Diários de Motocicleta), que nós filmamos, é mais próximo da estrutura do livro do que o roteiro que o próprio Kerouac sugeriu. Decidimos preservar a ideia original das idas e vindas do narrador dividido entre o apelo do Dean e a responsabilidade da família depois da morte do pai. Por outro lado, ser fiel ao espírito do livro implicava buscar a improvisação constantemente, ir além do que estava escrito, para encontrar a mesma prosa em imagens que são o coração da narrativa de On the road. Kerouac escreveu o livro primeiramente em três semanas, com base no instinto, na emoção e nas lembranças, num rolo de manuscrito – e foi um exemplo da chamada “prosa espontânea” embalada pelo jazz e o bebop.

- Como vocês conseguiram essa improvisação nas filmagens?
- Tentando incorporar aquilo que você encontra à beira da estrada para dentro do filme. Se neva, a gente incorpora uma cena com neve. Se chove, incorpora a chuva. Criamos algumas falas que não existiam quando, por exemplo, o ator Viggo Mortensen (que interpreta o Old Bull Lee, personagem do escritor William Burroughs), cita a famosa frase de Fellini: “Traduttore tradittore”. Tradutores, traidores. Temos consciência de que, ao traduzir de uma linguagem para outra, sempre traímos o autor, pois não existe uma transposição absolutamente literal.

- Quando se pode dizer que uma adaptação de um livro para o cinema foi bem sucedida?
- O melhor que pode acontecer a um cineasta que adapta a obra de um autor é ver que o filme leva jovens leitores de volta à obra original, ao livro. Só Kerouac pode falar por Kerouac. Cada leitor poderá desenhar seu próprio Neal Cassidy ou a sua própria Marylou.

- Como você escolheu o elenco?
- Bem cedo no processo, desde 2005. A primeira atriz que eu convidei foi a Kirsten Dunst (ao lado), como Camille, na vida real Carolyn Cassady, hoje com quase 90 anos. Sempre fui um fã da precisão que a Kirsten tem, da capacidade de dizer tanto parecendo fazer tão pouco. E ela é também uma camaleoa.

- Kirsten Dunst disse ter adorado trabalhar com você, porque você fazia no máximo três tomadas de cada cena, diferentemente de diretores inseguros, que insistem em uma quantidade exagerada de takes. Esse é um estilo adquirido com a experiência ?
- Em primeiro lugar, a Kirsten Dunst chega tão preparada para cada cena que cada take é diferente do outro e cada um é melhor ou tão bom quanto – e não é necessário ir além. A outra questão é que tivemos menos tempo para filmar do que com Diários de Motocicleta. Filmamos Na estrada em 69 dias. Em Diários foram 83 dias de filmagem. Não havia tempo para refazer muitas cenas.

- Como foram escolhidos os outros atores? (na foto acima, Kristen Stewart como Marylou, Garrett Hedlund como Dean e, ao fundo, Sam Riley como Sal)
- Fizemos testes na costa oeste e na costa leste americanas, em 2005. Surgiram Sam Riley e Garrett Hedlund, para fazer a dupla principal de amigos: respectivamente, Sal (Jack Kerouac) e Dean (Neal Cassady). E outros que eu não conhecia. Amigos acabaram me trazendo sugestões importantes: o cineasta mexicano González Iñárritu tinha acabado de ver, em 2006, a primeira montagem de Na natureza selvagem, de Sean Penn, e aí me disse que havia no filme uma menina de 16 anos perfeita para a Marylou e o nome dela era Kristen Stewart (que fez depois a série Crepúsculo). O convite veio daí, e ainda por cima ela me disse que seu livro de cabeceira era On the road. Não precisava de mais nada. O livro Into the wild, de Jon Krakauer, que deu origem ao filme de Sean Penn, tem de fato uma relação direta com o o livro do Kerouac. É um relato que parte da insatisfação com a vida que se está levando no ponto de largada e o desejo de se experimentar o mundo, inventar um outro futuro. Só que o final do Krakauer é trágico, talvez por se situar 30 anos depois, num tempo mais conservador. O fim não invalida, porém, o valor intrínseco da jornada em busca de si mesmo.

- É natural que o Brasil se sinta representado por Sur la route (Na estrada) em Cannes, mesmo sendo uma coprodução europeia? Você se sente um diretor brasileiro?
- É inevitável que eu traga um olhar formado no Brasil em primeiro lugar. Que se modificou a partir do momento em que fiz Diários sobre o Che Guevara. Esse olhar ganhou uma nova perspectiva, já que passei a me sentir não só cineasta brasileiro, que eu sou, mas também latino-americano. Eu vejo esse projeto do On the road (Na estrada) como uma maneira de dialogar com uma paixão de juventude, que foi a leitura deste livro no original em inglês, durante a ditadura militar brasileira, um período de muita repressão.

- Quais são seus planos agora?
- A partir de agora, meu maior desejo é voltar a filmar no Brasil e na América Latina. Eu nunca fiz dois filmes seguidos fora do continente latino-americano. Tenho a nítida sensação de que a pertinência do que você diz está ligada à proximidade de suas raízes. E por isso a primeira coisa que eu faço quando eu viajo é ter certeza de que o passaporte está perto do corpo.

17 de maio de 2012

Galinhada solta!!!!


Este é o meu chef preferido! Alex Atala! Eu queria colocar a foto deste post a mesma que está na capa da revista TRIP, mas algo diz que não é uma boa ideia hahaha
Sou "fã" dele desde que apareceu no programa do Luciano Huck para reformar o restaurante de uma família! Ficou D+!
Bom, mas agora ele está na publicação de abril (30) da revista britânica Restaurant Magazine pois ganhou o quarto lugar de melhor restaurante (eleito pela revista entre 50 restaurantes do mundo), e eu quero deixar registrado o prêmio através da receita vencedora, a Galinhada!
Vou fazer essa receita e ninguém vai me impedir! ;)

GALINHADA


Ingredientes:
1 galinha caipira
5 dentes de alho
2 cebolas médias
4 tomates
1 pimenta-de-cheiro
50g de salsinha
10 folhas de hortelã
50g de manjericão
100g de coentro
1 folha de louro
50g de colorau
Sal (a gosto)
Pimenta (a gosto)
70g de farinha de mandioca
Óleo de canola (a gosto)
70g de farinha de mandioca

Modo de preparo:
Corte a galinha em pedaços pequenos e pique os temperos. Misture os pedaços da galinha aos temperos e deixe marinando por 24 horas. Numa panela grande com fundo grosso, refogue a galinha e cubra com água. Deixe cozinhar em fogo baixo por, aproximadamente, 3 horas. Se preciso, complete a panela com um pouco de água.


Na receita oficial, tem quiabo. Eu não curto, então exclui esse processo! ;) Apedrejem-se, se quiserem!

Tem um link com a participação dele no programa da desastrada Ana Maria Braga!

Tudo é vaidade!

13 de maio de 2012

Às Mães ..


Estava olhando meu facebook, quando vi essa reportagem no perfil de Imagens Históricas.
Texto na íntegra!

Dia das mães e sua história.

O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, Annie Jarvis, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória da mãe de Anny com uma festa. Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, a comemoração e consequentemente o Dia das Mães se alastrou por todos os Estados Unidos e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio. A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Reia, a Mãe dos deuses. O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo. Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Julia Ward Howe, autora de O Hino de Batalha da República. No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.


Tudo é vaidade!

12 de maio de 2012

Segredo Antigo ..


Nos calabouços da biblioteca do Museu Politécnico foi encontrado um verdadeiro tesouro – um depósito secreto de livros e revistas antigos. Quando, quem e, o mais importante, por que motivo alguém escondeu as publicações ninguém sabe, mas todos os livros são de valor único e sem precedentes não apenas como antiguidade, mas também do ponto de vista do conhecimento científico que eles contêm.

A biblioteca preparava-se para mudar para um espaço temporário, uma vez que o edifício em que está localizada tem mais de cem anos e já precisa de uma restauração. Os funcionários começaram a recolher antecipadamente os principais livros, já que embalá-los leva muito tempo."A disposição da sala não é exatamente adequada para uma biblioteca, de modo que o armazenamento de livros foi formado aleatoriamente. Quando era preciso um lugar novo, no improviso, íamos construindo prateleiras onde era possível", conta a diretora-adjunta da biblioteca do Museu Politécnico, Svetlana Kukhtévitch.

Para gerar espaço para as caixas de livros, prateleiras vazias foram desmontadas. Então, atrás de uma delas, foi encontrada uma parede de madeira compensada, que "balançava" de forma estranha. "Nós removemos a madeira compensada e vimos que atrás dela havia livros! Claro, nós imediatamente quebramos a parede e na nossa frente apareceram montanhas de livros empilhados do chão até o teto!", contou Svetlana.

De acordo com cálculos preliminares, no nicho de dois metros de comprimento havia cerca de 30 mil livros, que eram considerados perdidos. No esconderijo foram encontrados basicamente livros pré-revolucionários em línguas estrangeiras: francês, alemão, latim e grego. "Todos os estudiosos e qualquer pessoa minimamente instruída do século 19 sabiam diversas línguas, por isso, não havia demanda por livros em russo", afirma Svetlana. O exemplar mais antigo é o livro "Descrição pictórica das áreas ocupadas pela Alemanha", publicado em 1706. Mas a maioria foi publicada no final do século 19, início do século 20. Um dos livros mais recentes é "Mapa Administrativo da URSS", da editora NKVD, de 1936.

A biblioteca do Museu Politécnico foi fundada em 1871, antes mesmo do próprio museu, e consistiu sua coleção primeiramente com doações da Sociedade de História Natural, que era composta por professores da Universidade de Moscou (Mendeleev, Butlerov Metchnikov, Setchenov, Timiriazev).

A reposição da coleção contribuiu para o intercâmbio de publicações com o Museu de História Natural de Paris e com a Sociedade Real de Edimburgo. Após a Exposição Politécnica em Moscou, da qual a biblioteca fez parte, ela começou a receber, para a sua coleção, literatura de todos os congressos científicos e exposições.

A maior parte dos livros do "tesouro", como o esconderijo foi chamado pelos funcionários, entrou na biblioteca do Politécnico através de um depósito público que mantinha todas as coleções privadas nacionalizadas. Ex-proprietários nobres de alguns livros podem ser localizados de acordo com antigos livreiros. Assim, em um catálogo completo de aves na língua francesa, estão registrados desenhos dos famosos comerciantes Mámontov.

Foi possível ver em vários livros a anotação "remover o sinal" e marcas de antigas livrarias arrancadas. Nos tempos soviéticos, tentavam, assim, de modo literal, apropriar-se e nacionalizar todas as coleções privadas. Milagrosamente, a marca pessoal do ministro da Educação do Povo durante o reinado de Nicolau I, o conde Semion Uvarov, permaneceu no livro com letras de ouro, em uma edição em língua francesa de "A História dos Insetos", datada de 1734.

Dos livros em russo, merece atenção especial o tomo "As Forças Produtivas da Rússia", sobre todas as fábricas em todos os setores. "Quando você lê um livro desses você entende que tudo prosperou no nosso país, e houve tanto progresso. Progresso que talvez não tenha acontecido em vários países ocidentais", comenta Olga Plechkova, bibliotecária-chefe do espaço.

Datado de 1906, o livro de história do estudante do segundo ano do ginásio Serguêi Tchelnokov conservou uma vida antiga subterrânea. Dentro, folhas foram acondicionadas com as anotações a lápis do menino. Nelas, vê-se claramente que a princípio ele começara a escrever uma lição ou a fazer anotações, e quando se cansou, ele desenhou alguma coisa e ficou exercitando a escrita do nome do comandante Barclay de Tolly.

Após essa descoberta maravilhosa no porão da biblioteca, foi encontrada ainda outra parede de madeira compensada. Ela foi quebrada sem demora, e foram achados dois nichos também cheios até o teto de periódicos estrangeiros do século 19 – revistas sobre a história da ciência e da tecnologia, sobre as artes e arquitetura. "Agora nós podemos não apenas complementar a nossa coleção de periódicos, mas também substituir as revistas copiadas sem valor por aquelas encontradas no esconderijo", conta Svetlana.

Um dos presentes proporcionados pela descoberta é ter, por exemplo, quase todos os números da revista “Engenharia” a partir de 1884. Tal descoberta não é boa somente para bibliógrafos, mas também para pesquisadores da área de tecnologia – a revista reúne praticamente todo o patrimônio dos conhecimentos de engenharia.

O mistério permanece do mesmo modo: por que esconder todos esses livros ideologicamente inofensivos e revistas sobre química, física, biologia, agricultura, matemática, história, astronomia e outras ciências?

Não ficou nenhuma evidência de que a gerência da biblioteca ou o governo soviético deu uma diretriz específica para destruir os livros. Mas talvez por medo de perder essas publicações valiosas, os funcionários do museu decidiram escondê-las. Segundo Kukhtévitch: "Nós ficávamos imaginando que em algum lugar na biblioteca poderia ter um esconderijo com livros, mas não sabíamos onde. A antiga diretora trabalhou aqui 30 anos e não encontrou nada". Os bibliotecários têm em mente ainda um lugar onde pode haver outro esconderijo.

Nos tempos soviéticos, a biblioteca fazia parte do Comissariado de Educação do Povo.

Ela organizava exposições relacionadas a todos os avanços científicos e tecnológicos do país, de "Literatura popular científica sobre a agricultura" a "Engenharia da luz".

A biblioteca recebeu exemplares de leitura obrigatória sobre ciência e tecnologia, publicados na Rússia. Hoje, nos arquivos, absolutamente todos os livros sobre história da ciência e tecnologia têm sua versão escrita em russo.


Tudo é Vaidade!

11 de maio de 2012

Saia justa..


Minha paixão por este mosqueteiro não é secreta!

Estava hoje lendo O Visconde de Bragelonne quando vi, pela primeira vez, meu amado Athos em uma saia justa com seu filho Raul, o visconde de Bragelonne.

Foi no capítulo CCXXXIII intitulado "O Inventário de Planchet" que a cena aconteceu:

"- Mas, senhor conde, nós estamos aqui mal, a maldita poeira do meu fato fá-lo tossir, com a fortuna! Não quero envenenar o mais digno fidalgo deste reino.
Athos não sorriu a este gracejo dito por Planchet.
- Sim, disse ele - aqui não estamos bem, temos que conversar; em sua casa por exemplo; tem uma casa, não é assim?
- De certo tenho, senhor conde.
- Lá em cima, talvez.
E Athos, vendo Planchet embaraçado, quis animá-lo passando adiante dele.
- É que... - disse Planchet, hesitando.
Athos não compreendeu o sentido dessa hesitação, julgou que o merceeiro receava oferecer-lhe uma hospitalidade pouco digna.
- Não importa, não importa - disse o conde continuando a andar; - a habitação dum merceeiro deste bairro não pode ser um palácio. Vamos lá.
Raul precedeu-o lestamente e entrou. Dois gritos se fizeram ouvir simultaneamente, ou por melhor dizer três. Um destes gritos dominou os outros dois, era dado por uma mulher. O outro saiu da boca de Raul, e era de surpresa. Apenas abriu a porta e tornou a fechá-la vivamente. O terceiro era de medo. Tinha sido proferido por Planchet.
- Perdão, senhor, é que a senhora estava se vestindo.
Raul sabia sem dúvida que Planchet dizia a verdade, porque deu um passo para descer.
- Oh! Amigo! - disse Athos - desculpe, Planchet, não sabíamos que lá em cima tinha..." Ed. Lelo&Irmão, 1970, p. 247,8

Outra cena semelhante que tirou Athos de sua fleuma foi em Os Três Mosqueteiros, quando ele viu D'Artagnan vestido de mulher. Nunca esqueço do sorriso que ele deu ao ver o aspirante a mosqueteiros em traje feminino:

"Grimaud contentou-se em levantar o dedo em direção a D'Artagnan, apontando-o para seu patrão.
Athos reconheceu o companheiro e, por mais fleumático que fosse, caiu na gargalhada mais do que compreensível, a julgar pela estranha alegoria que tinha à sua frente: uma touca atravessada, uma saia caindo até os sapatos, mangas arregaçadas e bigodes espetados de emoção". Ed. Zahar,2011, p. 472

Tudo é Vaidade!

Vício ..



Achei essa reportagem no facebook, na página Imagens Históricas! Toda minha admiração e respeito por essa pessoa tão inteligente! Salve! Ave! Viva!


O inventor da Coca-Cola.

O jovem tendo a idade de 19 anos, ganhava sua graduação em medicina e igualmente recebeu qualificação voltada para a farmácia. Após voltar como um herói da Guerra Civil, ele assumiu uma nova paixão: criar uma nova bebida que seria um tanto refrescante, quanto uma bebida que serviria de remédio para dor de cabeça. E então, um dia, em maio de 1886, no interior de sua oficina, ele criou o primeiro lote de que se transformaria na maior bebida refrescante, a Coca-Cola.

Ele era um prático farmacêutico e químico de grande talento, toda a sua vida ativa na reforma médica, e um empresário respeitado. Suas mais duradouras realizações envolvem laboratórios, que ainda estão em operação mais de 125 anos. Mais tarde, Pemberton cresceu e frequentou a escola local, onde sua família viveu por quase trinta anos.

Ele estudou medicina e farmácia na Reforma Medical College of Georgia, em Macon, e em 1850, com a idade de 19, ele estava licenciado para a prática de princípios sobre Thomsonian ou botânicos (tais praticantes depender quase exclusivamente das ervas de remédios e depurar o organismo de toxinas e eram vistas com desconfiança pelo público em geral). Ele praticava medicina e cirurgia primeiro em Rome e seus arredores e, em seguida, em Columbus.


Tudo é Vaidade!

7 de maio de 2012

O Mentor..


Eu adoro assistir a série Sobrenatural! Faz dois anos que assisto, e como todo viciado, eu comecei a assistir desde o início até chegar no episódio vigente da época! Foram sábados e domingos inteiros assistindo Sobrenatural pelo computador! Eu adoro isso!! Fiz o mesmo com a série A Teoria do Big Bang!

E, por mais que eu adore os irmãos Winchester, eu sou admiradora confessa de Bobby Singer!
Robert Singer também é o nome do Diretor Executivo da série - em um dos episódios da sexta temporada, Dean e Sam estão no "mundo real" quando o primeiro questiona: "Quem é o idiota que põe o seu nome em um personagem?" Huahuahauhaua Sabemos a resposta!

Robert Steven Singer (o fictício) iniciou sua caçada a seres sobrenaturais depois que sua esposa foi possuída por um demônio. Bobby não sabia como lidar com essa situação e matou a própria mulher. Rufus foi o amigo que Bobby encontrou para o ajudar a passar pela fase "deprê" e quem o ensinou sobre as coisas sobrenaturais.
Amigo de John Winchester (longo suspiro), foi ele, por sua vez, quem passou o conhecimento sobrenatural ao papai Winchester. Depois da morte de John (snif!), ele foi o mentor dos jovens órfãos.

Booby possui um ferro-velho em sua casa. Suas palavras preferidas são "Balls" e "Idiots"!

Curiosidade: Bobby se tornou caçador porque sua mulher foi dominada por um demônio, John porque sua mulher foi morta pelo demônio do olho amarelo, Sam REALMENTE assumiu ser um caçador porque sua namorada Jess foi morta pelo mesmo demônio que a sua mãe.

Bobby, para mim, é um cara maravilhoso. Sabe ler latim e grego antigo e mais um par de línguas mortas e atuais. Conhece tudo o que os irmãos Winchester sabem sobre o Sobrenatural e tem um outro tanto maior para ensiná-los. Bobby é a enciclopédia viva de consulta dos irmãos. Tem os livros mais raros e importantes sobre o mundo sobrenatural - e ainda fez uma cópia de cada exemplar! Sem contar que é especialista em falsificação de documentos e tem uma linha "particular" para cada "departamento". FBI é uma delas! Demais!! Como diria meu irmão, Bobby Singer é cacetudo!

Ele ficou em uma cadeira de rodas na quinta temporada. Bobby foi possuído por um demônio (subordinado de Meg) e para não atacar um dos irmãos, ele fere a si mesmo, ocasionando a deficiência em locomoção. Faz um pacto com o demônio Crowley para voltar a andar e passa a sexta temporada tentado desfazer o pacto. E consegue!

Infelizmente, Bobby morreu na metade da sétima temporada e seu corpo foi cremado - como é feito com o corpo da maioria dos caçadores do sobrenatural. Porém, seu espírito está presente ao lado dos meninos Winchester por conta do seu cantil de água (que passarinho não bebe) que está com o Dean.
Os irmãos herdaram toda a Biblioteca de Bobby, porém, não sabem como utilizá-la, pois, segundo Sam, ela está organizada conforme a cabeça do Bobby - o que difícil compreender.

No episódio 21 ele encontra Dick Roman (chefe dos Leviatãs) - o cara que o matou. Sam e Dean temem que ele se torne um espírito vingativo e perca o controle de si, machucando as pessoas ao redor.

A série assinou a oitava temporada (será a última?), e eu me pergunto: o que será de Bobby Singer!


Tudo é vaidade!

5 de maio de 2012

Ditado Popular..



Uma das minhas irmãs usa essa expressão popular: "agora, Inês é morta". Seu eu peço (muito) algo que ela não pode fazer, minha irmã diz: "Agora, Inês é morta!". Sempre acho engraçado, e agora resolvi procurar algo na net para esclarecer o tal dito popular. Eis a explicação: achei no blog Recanto das Letras, escrito por FERNANDO KITZINGER DANNEMANN.


INÊS É MORTA


Inês de Castro (1320-1355), prima do Infante D. Pedro (1320-1367), depois Pedro I, rei de Portugal, era dama de companhia de Constança, esposa do príncipe. Um dia, quando este a viu, ficou tão atraído por sua beleza que acabou se amasiando com ela, mas o rei Afonso IV, pai de Pedro, insatisfeito com aquela situação, mandou que a recolhessem a um castelo na fronteira com a Espanha, onde a dama continuou a receber notícias do amante. Em 1345 Constança morreu, e então o príncipe, contra as ordens do pai, chamou Inês de volta e a instalou em sua casa, onde viveram maritalmente e tiveram quatro filhos.

Mas o rei Afonso conhecia a ambição dos parentes de Inês, e por isso começou a alarmar-se com o crescente poderio da família Castro. Esse fato, mais as intrigas que fervilhavam em todo o reino, fizeram o rei decidir matar Inês e seus filhos, entregando a Álvaro Gonçalves, Pêro Coelho e Diogo Lopes Pacheco, seus conselheiros, a responsabilidade pela execução. Ao tomar conhecimento do crime o príncipe reuniu seus homens e foi atrás dos assassinos, mas sua mãe o fez assinar com o pai um tratado de aliança que impediu momentaneamente a execução da vingança desejada.

Com a morte de Afonso IV a ferida foi reaberta, e Pedro, coroado rei em 1357, finalmente prendeu dois dos criminosos (pois Diogo, o terceiro, fora avisado a tempo e conseguira fugir), submetendo-os a suplícios de extrema crueldade. Por outro lado, a reabilitação de Inês de Castro revestiu-se de uma imponência nunca vista, já que seus restos mortais foram levados para o mosteiro de Alcobaça entre alas de servos empunhando grandes velas acesas, para ocupar um dos túmulo que, com o de Pedro I, constituem duas obras primas da escultura sepulcral portuguesa da Idade Média.

Mas as lendas sobre a morte e coroação post-mortem de Inês de Castro são de origem literária, como acontece em "Os Lusíadas", de Camões, e na tragédia "Castro", de Antonio Ferreira, uma vez que sua história serviu de tema para tragédias, poesias, romances e estudos escritos em português, espanhol, francês, inglês, italiano e holadês. A expressão “agora é tarde, Inês é morta”, hoje em aplicada nos casos em que a solução do problema só aparece quando o desenlace já aconteceu, tem muito a ver com a frase célebre de Camões ao se referir a Inês de Castro: “a que depois de morta foi rainha”.


Tudo é Vaidade!

Cartas ..


"Seven years and four months ago we went to the same riding-house to see Miss Lefroy's performance!What a different set are we now moving in! But seven years, I suppose, are enough to change every pore of one's skin and every feeling of one's mind..."
(Jane Austen in a letter to her sister Cassandra)


Eis um problema para as pessoas como eu: pela falta de um inglês suficientemente bom para ler um livro completo, deixo de ler obras maravilhosas, como as cartas de Jane Austen a sua irmã Cassandra!


Ou me conformo com a ignorância e espero uma publicação em português (br), ou deixo de ser analfabeta em inglês.


Tudo é vaidade!

3 de maio de 2012

Uai ...

Eu ando muito blogueira! Aff! .. Mas não vou perder a oportunidade de postar coisas interessantes! E essa que vou postar agora eu considero muito interessante! Foi o post de uma página do Face que chamou a atenção! Olha aí!


Tudo é vaidade!

2 de maio de 2012

Madrugadão


"Se quiser alguma coisa na vida, vá até lá e pegue!"

Eu estava indo dormir, quando vi o post de uma amiga no facebook: uma música com imagens de um filme que assisti um domingo de madrugada, quando minha cachorra fez o favor de me acordar às 04:00 da matina!

"Na Natureza Selvagem" é um desses filmes/livros que me deixam com os olhos cheios de lágrimas, sem palavras e com a mente cheia de perguntas incompletas e sem respostas!

Christopher McCandless foi um jovem que seguiu seu ideal de vida: chegar no Alaska a pé, de carona, de carro - de algum jeito ou de qualquer jeito! Ele chegou! Infelizmente, ao longo do percurso, ele aprendeu que para chegar no seu destino teria que encontrar pessoas que não dividem o mesmo sonho que ele, pessoas que não tem o seu caráter e o seu ideal de vida: uma vida simples. Porém, nem tudo foi somente surpresas desagradáveis, houveram pessoas que eu, eu mesma, desejei que ele permanecesse em sociedade! Pessoas que eram tão sinceras e vivas em seus modos de vida que eu não teria coragem e determinação suficiente para deixar para trás. Mas Christopher tinha um ideal que foi além de tudo isso que eu senti!

O sonho de Christopher teve um preço. Chegou no Alaska, descobriu que a felicidade é algo maior que um sonho, que um desejo ou um ideal. Felicidade é algo tão inexplicável que eu juntaria estes pontos que citei na última frase e mais um monte de coisa. Porém, a felicidade é simples demais para ser explicada em palavras ou definida em dicionário.

Viver exige alguns cuidados - principalmente quando se põe o pé na estrada por conta própria. Ok, essa última frase soou a frase de uma covarde, mas eu ainda tenho a opinião que para fazer "loucuras" é preciso um mínimo plano de ação e nenhum relógio!
E viver na natureza selvagem, como Christopher desejou, exigia muito mais do que uma mochila nas costas e boa vontade!

Mas eu admiro esse jovem "rebelde"! E pergunto a mim mesma, se ele começaria diferente, porque eu tenho certeza que o final ele mudaria! ;)



Tudo é vaidade!

Parentesco ...

Aaah! Achei muito propícia essa reportagem! Quem é fã de Jane Austen e gosta ou conhece um pouco da história da duquesa de Cambridge com certeza sempre imaginou que a história real dessa moça seria uma boa história contada por Jane Austen!



Londres - Kate Middleton, a esposa do príncipe William, é parente distante da romancista britânica Jane Austen, anunciou na terça-feira o site de genealogia Ancestry.com.

O site disse que a nova duquesa de Cambridge e a autora de "Orgulho e Preconceito" são primas de 11o grau graças a seu ancestral comum Henry Percy, que foi o segundo conde de Northumberland e viveu no século 15.

O grupo de pesquisas de história familiar disse que a ligação entre elas condiz com Jane Austen, muitas de cujas personagens femininas se apaixonam por homens de escalão social mais alto ou aspiram casar-se com eles.

Middleton, 29 anos, plebeia sem qualquer passado aristocrático, casou-se com o príncipe William, segundo na sucessão ao trono britânico, em abril, após nove anos de namoro. Agora ela é conhecida formalmente como Catherine, duquesa de Cambridge.

"É muito interessante descobrir este vínculo entre a duquesa de Cambridge e Jane Austen, já que, sob muitos aspectos, Catherine é uma versão moderna das heroínas de Jane Austen: uma moça de classe média que se casa com o futuro rei da Inglaterra", disse Anastasia Harman, historiadora familiar principal da Ancestry.com.
"Jane Austen pode ter escrito histórias em que as pessoas se casam e vivem felizes para sempre, mas Catherine, ao que parece, encontrou um herói de não ficção com quem passar sua vida - para muito além do epílogo de um livro", acrescentou Harman.

Nascida na Inglaterra em 1775, Jane Austen é uma das romancistas e autora de sátiras sociais mais famosas do mundo, com livros como "Razão e Sensibilidade", "Emma" e "Persuasão". Ela nunca se casou.

Reportagem: Revista Exame

Príncipe William, aspirante
a Mr. Darcy ;)

O caso do cachorro ..

 Olá, esquecido leitor !   Apesar de passar muito tempo longe deste blog, tentei voltar algumas vezes mas o tempo nem sempre está do meu lad...