22 de maio de 2012

O Morte de um Titã..


Esse foi o capítulo mais doloroso de ler, mas é preciso passar por ele para continuar.

Foram 253 capítulos que ele mostrou sua força - tão singular - e também toda a sua ingenuidade, amor, fé e confiança em outros três valorosos semi-deuses. Não vou trocar a palavra para fazer outros felizes, sim, sempre serão semi-deuses para mim: tão inesquecíveis e apaixonantes que nunca deixariam de existir em minha lembrança, mesmo que eu nunca mais lesse uma linha sobre eles. E os chamo de "semi" por não serem reais, senão, os chamaria apenas de "deuses".

Porthos em sua força foi Hércules, Titã, Sansão ou um misto deste trio místico; porém, nenhum deles poderia ser Porthos.

Um gigante em voz, músculos, atitudes e principalmente em caráter. Suas fraquezas - a bebida, a comida, o jogo, o ouro e as mulheres - o traziam para este mundo real e fraco; mas ainda assim era excepcional como ser humano inestimável.

Junto com Aramis, porém, mas cedo que este, derramei lágrimas de dor ao ver esse ídolo cair. Caiu com dignidade, com honra, dando o melhor de si em prol de outro. Não foi somente ele que sentiu a pedra sobre si, Aramis e eu também sentimos a dor dessa perda tão grande e forte como o próprio homem foi.

Meu querido gigante, uno as minhas lágrimas às Aramis e faço o seu epitáfio.

"Nada mais! O gigante dormia o sono eterno no sepulcro, que Deus lhe tinha talhado à sua medida" {O Visconde de Bragelonne, Ed. Lello e Irmão, 1943 (aprox.), p.169}

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