21 de janeiro de 2020

Leitura três..


Olá, anônimo leitor!

Este é o meu segundo livro deste escrito escocês A. J. Cronin (vide primeira leitura: A Cidadela) e, assim como o primeira, eu adorei a leitura!

Cronin me lembra muito meu querido William Somerset Maugham - apesar de eu achar Maugham mais "delicado" ao expor a alma humana. 

Almas em Conflito trará um triângulo afetivo entre pai, filho e empregado. 

Harrington Brande é um cônsul americano que foi transferido para uma pequena localidade na Espanha. Sua personalidade é orgulhosa e vingativa e nisto encontra prazer. Sua relação com seu único filho, Nicholas, é possessiva - assim como foi com sua esposa. 
A criança é cercada de cuidados excessivos e desnecessários e o convívio social íntimo lhe é terminantemente proibido pelo pai. 

Ao mudar-se para a Espanha, para o casarão Breza, vê-se na necessidade de contratar um jardineiro para cuidar do amplo jardim da vivenda. No dia seguinte, um empregado chega para o serviço contratado, seu nome é José. 

Entre José e Nicholas nasce uma amizade muito próxima que irrita o cônsul - que faz de tudo para afastar o menino deste convívio, tornando ainda mais precioso o tempo que os amigos tem para desfrutar do laço de afeto que criaram. 
E, para ajudar a deixar a história, dois personagens tornam tudo mais intenso ao desenrolar da trama.

A leitura é muito simples, sem muitos detalhes e segue tranquila. 
E, a mesma sensação que tive ao ler A Cidadela e Lolita eu encontrei nesta narrativa: algo iria acontecer para mudar. Parece que a cada página essa mudança ou revelação chegará, mas não. Isso me deu mais ânsia de ler para saber quando mudaria para a conclusão. E a leitura só se tornou mais prazerosa. 

Sobre o final, eu não contarei, óbvio; mas eu achei sensacional - apesar dos pesares! 

Omnia Vanitas 💀


Nenhum comentário:

O caso do cachorro ..

 Olá, esquecido leitor !   Apesar de passar muito tempo longe deste blog, tentei voltar algumas vezes mas o tempo nem sempre está do meu lad...