30 de janeiro de 2020

Leitura quatro..



Leitor apaixonado...estou ouvindo David Gilmour (apaixonada até o fim e além) tocando Echoes

Mais uma leitura chegou ao fim! 

Antes de escrever sobre o livro, deixe-me explicar-lhe, anônimo leitor, a escolha da leitura.

Em um domingo sonolento, eu decidi que precisava escolher a próxima leitura (eu estava lendo Almas em Conflito e terminaria antes do meia da semana seguinte). Sempre prestativo, meu marido entrou em um sorteio que eu fiz. Entre cinco leituras, ele escolheu aquela que continha Robert Louis Stevenson, Mary Shelley e Bram Stoker. Um um breve stories no Instagram, eu expliquei que a leitura escolhida apresenta três monstros diferentes. Em Stevenson, o monstro está dentro do homem. Em Shelley,  o monstro é criado pelo homem. Em Stoker o homem caça o monstro. Na minha cabeça isso parece fantástico!

O Doutor Jekyll e o Monstro contém outros contos que me deixaram mais fã do escritor de A Ilha do Tesouro. 

Eu não irei escrever o senhor Jekyll pois já o fiz nesta publicação de 2013. 
Os outros contos que estão presentes nesta edição da Paulinas de l968 são: Will do Moinho, Markheim, Janet do Pescoço Quebrado e, Olallá.

Impossível escolher um deles como favorito. Todos fantásticos! 

Will do Moinho conta a história de um menino que gostaria de sair do lugar onde vive - e nunca o faz. A vida que leva se torna confortável e amistosa. Este conto é um contraste com Markheim que se viveu uma vida desafortunada e seguiu um caminho perigoso (que o levou a tomar a atitude de entrar em um antiquário). 

Janet do Pescoço Quebrado conta a história de uma mulher que criou o seu filho fora de um casamento, em uma vila pequena. De personalidade firme, não se deixa levar pelas ideias que criam sobre ela e, quando possível, cala a todos com palavras duras. Porém, a vida lhe dá a oportunidade de morar na casa do novo pároco da vila. Mas nada é fácil para Janet.

Olallá é o conto mais longo depois de O Doutor Jekyll... . A saúde frágil de um homem o leva a morar em uma casa longe do movimento da cidade. Neste lugar de repouso habitam três pessoas que provém de uma família de alta linhagem - infortunadamente, estão todos pobres e sem perspectiva de melhorar ou seguir com a hereditariedade. A vida desta miserável família nobre está envolta em um mistério que nem mesmo o amor poderá mudar o seu fim. 

Adorei! Olallá me levou longe ao tentar solucionar o caso da família. Janet do Pescoço Quebrado me tirou algumas risadas pela impetuosidade da moça. Markheim me deu um "medinho" e, Will do Moinho me deixou mais dúvidas sobre a vida do que eu achei que teria. 

E sempre terei vontade de ler A Ilha do Tesouro quando estiver com um Stevenson nas mãos. 

Omnia Vanitas. 💀





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