Olá, leitor do futuro!!!
Herbert George Wells é um desses escritores que ficavam rondando perto de mim.
Quando li A Coisa, de Stephen King, meu personagem querido - Ben Hanscom - achava que os tubos de esgoto da cidade de Derry lhe lembrava os "buracos de Morloques".
Outra vez, assistindo Todo Mundo Odeia o Cris, o protagonista havia confundindo o livro de H.G. Wells com o filme Homem Invisível.
E, por último, ouvi a menção deste escritor na queridinha minissérie Downton Abbey (pela minha personagem preferida):
E, nessa semana, chegou uma doação para o sebo que continha um exemplar de H.G. Wells - A Máquina do Tempo.
A oportunidade não foi perdida. Tomei emprestado o exemplar e o li durante minha folga.
"O explorador" chegou ao ano de 802.701 com sua máquina do tempo. E, nesta época, os habitantes da Terra, os Elóis, viviam pacificamente, eram vegetarianos e...infantis. Entre a fisionomia de uma criança e de um adulto quase não havia distinção - e também o sexo não era muito distinto.
A inocência dos elóis era pedante ao explorador - as flores eram seus presentes e viviam de brincadeira de roda.
E, mesmo em meio a esta inocência, a máquina do tempo foi roubada. À procura da máquina, o viajante encontra outra forma de vida que habitava aquela época, os morloques.
Enquanto os elóis eram bonitos, de cabelos cacheados, felizes e inocentes; os morloques eram pálidos (por viverem na escuridão e sentirem-se confortáveis com a chegada da noite), maliciosos, agressivos e ...carnívoros.
Este livro apresenta uma crítica de como será a humanidade e de como chegou até o ponto final. Apesar da narrativa contar, em sua maior parte, sobre o ano de 802.701; o explorador viaja em outras épocas, e nenhuma delas trás algum conforto para a raça humana: querido leitor, vamos morrer!
Eu gostei desta história; porém, acrescento que senti falta de detalhes - talvez seja que, a tradução deste exemplar, não é apropriada.
O livro está a venda na loja física Sebo do Portuga, (não online). Custa, apenas, R$ 5,00.
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