28 de fevereiro de 2017

Sexta leitura..


A primeira leitura deste livro foi nas minhas férias em 2015. E foi paixão à primeira vista. Maugham é fantástico!
Um dos escritores citados neste livro é Robert Louis Stevenson pois por volta de 1888 "aventura-se num veleiro em diversos arquipélagos do Pacífico-Sul, junto com a esposa e o enteado. Apaixonado pela paisagem paradisíaca, se estabelece definitivamente em Apia, nas Ilhas Samoa, em 1889". 

O livro compõe seis histórias (mais prefácio e post scriptum), as seguintes:

Mackintosh:  a humilhação de um subalterno chega ao extremo e ele sente-se impelido a odiar seu superior de modo intrínseco. A consequência desejada pelo empregado acaba se tornando o próprio fim deste.

O Degenerado: Um jovem promissor deixa sua cidade natal depois de uma tragédia familiar. Os novos ares fazem o protagonista mudar seu estilo de vida de maneira radical.

O Poço: o amor por uma jovem leve um funcionário do governo às raias da felicidade/loucura.

Honululu: a mística cidade e seu modo sobrenatural de viver levam um velho capitão às raias da morte.

Chuva: as chuvas da estação prendem um casal missionário encontram uma hóspede contrária ao seu modo de vida. A vigília sobre o próximo foi mais firme do que aquela que deveria haver sobre si.

Vermelho: a tragédia de um amor roubado. Desde a primeira leitura este é o meu conto preferido, não somente no livro mas sobre todas as leituras que fiz de Maugham. Existe uma beleza na forma que se conheceram e como se separaram. A tristeza, para mim, é tão funda que toca como se fosse real. 
Vou deixar um trecho e aqui, o link para o download da história completa:

E esses dois jovens - ela com dezesseis anos e ele com vinte - apaixonaram-se à primeira vista. Esse é o verdadeiro amor, não o amor resultante de simpatia, ou de interesses comuns, ou de afinidade intelectual, mas o amor puro e simples. Esse é o amor que Adão sentiu por Eva quando acordou e a viu no paraíso olhando-o com olhos orvalhados. Esse é o amor que atrai os animais uns para os outros, e os deuses. É esse o amor que dá à vida o seu intenso significado. Você nunca ouviu falar naquele sábio e cínico duque francês que dizia que, entre dois amantes, há sempre um que ama e outro que se deixa amar? É uma amarga verdade, à qual quase todos nós temos de nos resignar; mas, de vez em vez, há dois que se amam e ao mesmo tempo se deixam amar. Então podemos imaginar que o sol pára na sua órbita - como parou quando Josué rezou ao Deus de Israel.

Ler Vermelho é um bálsamo -  ele refresca e lhe deixa letárgico.

Omnia Vanitas

26 de fevereiro de 2017

Quinta leitura..


Fim de mais uma releitura.

Vidas Secas, de Graciliano Ramos foi lido pela primeira vez no inverno de 2012. Apesar de não haver nenhuma anotação sobre o período de leitura, eu tenho uma publicação feita sobre um dos personagens aqui. Foi em uma noite que eu voltava de Curitiba depois de uma prova de teologia. Apesar de não chorar por este personagem nesta leitura, outra figura chamou minha atenção.

A narrativa é sobre a seca no sertão. Um ano é a linha do tempo para a vida dos personagens envolvidos na trama: Fabiano, Sinhá Vitória, Baleia e os dois meninos.

A existência dessa família é cíclica - uma seca segue a outra. O pai é um vaqueiro ignorante que acredita que todos o que querem enganar: o mercador, o patrão, o caixeiro, o dono do botequim. Sua falta de conhecimento o deixa irritado e desconfiado com todos. A vida de Fabiano era a sina que lhe foi ensinada:
Tinha obrigação de trabalhar para os outros, naturalmente, conhecia o seu lugar. Bem. Nascera com esse destino, ninguém tinha culpa de ele haver nascido com um destino ruim. Que fazer? Podia mudar a sorte? Se lhe dissessem que era possível melhorar de situação, espantar-se-ia. Tinha vindo ao mundo para amansar brabo, curar feridas com rezas, consertar cercas de inverno a verão. Era sina. O pai vivera assim, o avô também. E para trás não existia família. Cortar mandacaru, ensebar látegos - aquilo estava no sangue. Conformava-se, não pretendia mais nada Se lhe dessem o que era dele, estava certo. Não davam. Era um desgraçado, era como um cachorro,só recebia ossos. Por que seria que os homens ricos ainda lhe tomavam uma parte dos ossos? Fazia até nojo pessoas importantes se ocuparem com semelhantes porcarias.
Casou-se com Sinhá Vitória, que parecia melhor "ensinada" do que ele. Não gostava dos seus filhos perguntando sobre coisas que ele não sabia responder. Mal falava. Quieto, taciturno, ignorante. Detestava ser ignorante, mas essa era seu destino e o destino de seus filhos. A falta de conhecimento o tornava quieto pois não conhecia palavras suficientes para se expressar, então grunhia como bicho. 

A vida cíclica da seca é dolorosa. Deixar o emprego na fazenda, seguir para outro lugar sob um sol esfuziante, trabalhar para outros e permanecer pobre até a chegada da próxima estação de verão. Seca. 
Apesar da narrativa ser durante um ano na vida da família, ela não é, exatamente, linear. Passado e futuro se misturam na lembrança da família - e algumas dores são apagadas quando algo aconchegante acontece; não parece que foi verdadeiro.

A vida em Vidas Secas é muito fria. Quando o menino mais velho senta-se no chão, cansado de caminhar no sol ardente, Fabiano pensa em deixá-lo lá para as aves virem buscá-lo. Era certo?
Essa é a pergunta do pai para tudo o que o faz: era certo matar Baleia? Era certo enfrentar o soldado amarelo? Era certo? Ele não sabia porque não foi ensinado a raciocinar.
A marca deste romance, também, é a linguagem. Palavras como "mandacaru", "aió", "copiar", "esturrar" etc, são próprias da vida nordestina - assim creio. Por vezes, é quase incompreensível saber sobre o que se sendo narrado.

Gostei muito da releitura e, na próxima vez, vou prestar mais atenção em Fabiano - ou na sua esposa. Vidas interessantes.


24 de fevereiro de 2017

Ele chegou..


Ansioso leitor, o desejado livro chegou!!!

Com a bondade do meu maridão - que foi buscar o livro lá na Ilha (Floripa) - hoje posso manusear meu querido livro!!!

O estado de conservação beira a perfeição. Há um desenho do baleeiro Essex, o nome de toda a tripulação e tudo mais! Muito ansiosa para ler - depois que eu terminar a leitura de Vidas Secas, de Graciliano Ramos, claro!

Por enquanto, fica a sinopse da capa final:

Nunca se imaginara que uma baleia pudesse atacar um navio. Em 1820, porém, o baleeiro Essex foi abalroado por um cachalote enfurecido e afundou rapidamente. Os marujos reuniram o que puderam em três botes e, durante três meses, navegaram milhares de milhas pelo Pacífico, em busca de salvação. Os rigores da natureza, a fome e a sede lhes impuseram sofrimentos atrozes e os levaram aos extremos da loucura, da morte e do canibalismo.

Esta é a história verídica que, no século XIX, inspirou Herman Melville a escrever Moby Dick, e que o historiador Nathaniel Philbrick reconstruiu aqui em todos os detalhes, apoiado em ampla pesquisa e fontes inéditas. Uma tragédia vivida por pessoas reais e que põe em questão os limites da capacidade de sobrevivência humana.


Só de transcrever essa sinopse me dá vontade de parar de trabalhar e começar a leitura agora!
Perfeito!!!


P.S.: Se você, leitor, pensa que estou saindo da temática marítima que tomei porque estou lendo Vidas Secas, eu tenho a certeza que você não conhece a cachorra da trama! ;)

22 de fevereiro de 2017

Quarta leitura..



Fim de mais uma leitura. Deixo um alerta: conto o fim da história.

Eu estava lendo Bartleby e, de repente, durante uma dor de cabeça, veio uma vontade louca de ler este clássico de Ernest Hemingway: O Velho e o Mar.

Durante oitenta e quatro dias, Santiago - o  velho - não pescava um único peixe. Seu ajudante, Manolin, foi obrigado a trocar de parceiro de pescaria. E o velho sentia a falta do garoto.

Foi no octogésimo quinto dia que o velho foi para o largo mar. Foi mais longe do que os outros pescadores foram pois era preciso buscar pela pesca que lhe devolvesse o orgulho de pescador. Mas ele foi longe demais.

A narrativa não tem capítulos. Sente-se, leitor, que uma história lhe será contada em uma sentada só. Essa é a impressão que eu tive da história. É uma narrativa contínua que muito bem pode ser contada uma roda de amigos.

O narrador eu - na minha ignorância - separo em três: aquele que inicia a narrativa:

Ele era uma velho que pescava sozinho em seu barco...

O segundo narrador é a voz do velho:

Dourados - disse o velho em voz alta. - Dourados dos grandes.

Esse segundo narrador é o velho falando consigo em mar alto. Sozinho, conversa com o peixe e narra suas ações e decisões.

O terceiro narrador é a consciência de Santiago:

É um grande cardume de dourados, pensou o velho. Estão muito espalhados por esta zona e os peixes-voadores não podem escapar deles. A andorinha não conseguirá nada. Os peixes-voadores são grandes demais e muito rápidos para ela.
Esta é a minha definição de narradores. E já está anotado na página final que, na próxima leitura, farei uma distinção entre o pensamento e a voz do velho - não sei que haverá alguma observação interessante, ... mas tive essa curiosidade de distinguir o pensamento e a voz do protagonista.

Santiago enfrenta o mar alto e pesca um peixe de cinco metros e meios. A luta que enfrenta é contra si - seu físico e mental, e a luta é contra o peixe - a quem vence.

Mesmo que a pesca amarrada ao seu barco, a volta lhe traz outra luta: os tubarões. Aprendi com a leitura de Moby Dick que toda caça atrai tubarões. 
Pobre Santiago. A luta quase o mata mas o horizonte lhe mostra a direção.

A chegada ao lar é a concretização da sua derrota. O peixe foi vencido, abatido e devorado. Do velho sobrou somente uma carcaça cansada. E o peixe virou lixo no dia seguinte. A vida é efêmera.

Esta é uma leitura muito interessante, visto que o mar dá ao velho o que o seu coração deseja, mas o mesmo lhe mostra que não possível ter aquilo que não se pode cuidar.
Além da pescaria, a meditação sobre o limite humano perante a natureza.


P.S.: Esqueci de escrever, ontem, algo que eu lembrei durante a minha leitura de O Velho e o Mar. O peixe é fisgado por Santiago e, durante a captura, o peixe leva o barco para alto mar. E, quando o peixe fazia esse movimento e, lendo o manuseio do velho para manter o peixe fisgado, eu lembrei de uma cena do filme O Auto da Compadecida, baseado no livro homônimo de Ariano Suassuna (que ainda não li); a cena é a seguinte - segue o trecho do livro:

JOÃO GRILO, suspirando: Tudo o que é vivo morre. Está aí uma coisa que eu não sabia! Bonito, Chicó, onde foi que você ouviu isso? De sua cabeça é que não saiu, que eu sei.CHICÓ: Saiu mesmo não, João. Isso eu ouvi um padre dizer uma vez. Foi no dia em que meu pirarucu morreu.JOÃO GRILO: Seu pirarucu?CHICÓ: Meu, é um modo de dizer, porque, para falar a verdade, acho que eu é que era dele. Nunca lhe contei isso não?JOÃO GRILO: Não, já ouvi falar de homem que tem peixe, mas de peixe que tem homem, é a primeira vez.CHICÓ: Foi quando eu estive no Amazonas. Eu tinha amarrado a corda do arpão em redor do corpo, de modo que estava com os braços sem movimento. Quando ferrei o bicho, ele deu um puxavante maior e eu caí no rio.JOÃO GRILO: O bicho pescou você!...CHICÓ: Exatamente, João, o bicho me pescou. Para encurtar a história, o pirarucu me arrastou rio acima três dias e três noites.JOÃO GRILO: Três dias e três noites? E você não sentia fome não, Chicó?CHICÓ: Fome não, mas era uma vontade de fumar danada. E o engraçado foi que ele deixou para morrer bem na entrada de uma vila, de modo que eu pudesse escapar. O enterro foi no outro dia e nunca mais esqueci o que o padre disse, na beira da cova.JOÃO GRILO: E como o avistaram da vila?CHICÓ: Ah, eu levantei um braço e acenei, acenei, até que uma lavadeira me avistou e vieram me soltar.JOÃO GRILO: E você não estava com os braços amarrados, Chicó?CHICÓ: João, na hora do aperto, dá-se um jeito a tudo.

Eu amo essa cena e, foi no automático, quando li que o velho tinha  pescado o peixe porém, o peixe o levou.
Agora sim, terminei esta publicação.

14 de fevereiro de 2017

Terceira leitura..




Determinado leitor, terminei!
Ontem, eu consegui terminar minha segunda tentativa de ler o romance chave de Herman Melville: Moby Dick.

Foram dias "abandonando" meu marido assistindo filmes/séries/futebol/jornal sozinho no sofá. Ainda estou casada.

A história que Ismael conta é de um sobrevivente: ele. Seu nome, talvez, nem seja "Ismael". A primeira frase do livro  "Chamai-me Ismael." é apenas uma resposta para um início de conversa ou para credibilidade a história.

Moby Dick não é apenas sobre um grande cachalote branco e bravo que é caçado por um capitão doido e perneta que lhe jura vingança. O livro é um tratado sobre a navegação baleeira. Ismael mostra a cetologia de um grupo específico de baleias, a caça, o corte..e muita poesia; não a poesia como estrutura elaborada, mas tudo o Ismael escreve sobre as baleias tem um tom de amor - ele realmente adora o que faz.
Por vezes, a falta de diálogo deixa a narrativa enfadonha e os detalhes históricos e detalhes do próprio trabalho que minha imaginação não conseguia seguir, eu apenas aceitava o fato. Porém, preciso dizer, que a caçada ao segundo cachalote levou-me às lágrimas, novamente. É triste! É cruel! É injusto! 

Quando o capitão Acabe decidiu caçar o cachalote que lhe amputou a perna, ele não levou consigo uma tripulação, ele os sequestrou e levou até a morte (exceto Ismael).
A maioria dos homens que embarcaram no Pequod sabiam da história do capitão - acidente e loucura. Mas, somente em alto mar, depois de dias em seu camarote, Acabe sobe até o convés e desafia seus homens não apenas a caçar baleias para lhes extrair o óleo, os convoca a caçar o cachalote branco lhes prometendo uma moeda de ouro que foi paga com a vida.

Entre as inspirações que Melville teve, como contam os estudiosos, o naufrágio do baleeiro Essex e o cachalote dos mares do Chile, chamada Mocha Dick compuseram o imaginário do escritor. Interessante, hein, criativo leitor. 
Deixe-me dizer uma coisa sobre o baleeiro Essex: a história conta que os sobreviventes ao ataque do cetáceo sobreviveram por praticar, no limite da sobrevivência, o canibalismo. Em Moby Dick, o mais civilizado dos personagens é o canibal Queequed: gentil e heroico - pulando no mar para salvar o colega de profissão.

Enfim, Moby Dick é um livro muito interessante e eu lhe desafio a lê-lo de proa à popa! ;)


Omnia Vanitas

P.S.: {15fev17} Esqueci de mencionar na publicação de ontem a diversidade de religiões, logo, de culturas, que há dentro do Pequod: quacre, índio, canibal, hindu, africanos etc. Essa mistura de cultura não era importante para a caça de cetáceos dentro do baleeiro do capitão Acabe.
Mas, mesmo com diferentes culturas e crenças, uma fé imperava entre todos: os presságios e agouros.
Quando o clandestino Fedellah e seus amigos surgem no convés do Pequod para a caça da primeira baleia, os tripulantes de baleeiro não ficam contente e o julgam um fantasma.
E quando o pequeno Pip é abandonado em alto mar depois de cair do bote de Stubb, a falta de luz dos seus olhos era encarado como a perda da alma - e até o próprio menino declara que está  vagando perdido sem sua essência para lhe completar.

12 de fevereiro de 2017

Culinária baleeira ..



Olá, faminto leitor!

Neste processo de terminar Moby Dick até amanhã (dedos cruzados), muitas foram as passagens que tive vontade de parar para escrever sobre; porém, para não me distrair do foco, eu as deixei passar ao largo deste blog.

Já que estou na reta final, deixo aqui uma das passagens que chamam minha atenção durante minhas leituras: a culinária de determinados personagens.

Stubb é o segundo imediato do navio baleeiro Pequod, comandado pelo monomaníaco Acabe.  E, a receita que vou apresentar pertence a este caçador náutico.

A primeira cachalote é caçada e captura. Presa ao lado do navio (onde passou a noite cercada de tubarões a lhe mordiscar) Stubb manda seu cozinheiro tirar um pedaço de bife do animal pois, à meia noite, a fome de um naco de baleia lhe tira o sono.

Entre protestos de como o cozinheiro é mau na profissão escolhida por este, Stubb dá conselhos de como um bife de baleia deve ser preparado.


“Pois bem, cozinheiro, perceba que esses bifes de baleia estão tão ruins que tenho que tirá-los da minha frente o mais rápido possível; você percebe isso, não? Pois bem, no futuro, se você fizer outro bife de baleia para a minha mesa particular aqui, o cabrestante, vou lhe dizer o que fazer para não estragá-lo cozinhando-o por muito tempo. Segure o bife com uma mão e mostre-lhe uma brasa com a outra; isto feito, sirva-o, escutou? Amanhã, cozinheiro, quando cortarmos o peixe, não deixe de estar por perto, para pegar as pontas das barbatanas; coloque-as em conserva. Quanto às pontas da cauda, coloque-as em salmoura, cozinheiro. Pronto, agora pode ir.”
Mas, mal Fleece tinha dado três passos, foi novamente chamado.
“Cozinheiro, quero costeletas para a ceia amanhã à noite na minha vigília. Escutou? E agora vá – Ei! Pare! Faça uma reverência antes de partir – Pare outra vez! Os testículos da baleia para o café da manhã – não se esqueça.”

Bom apetite, leitor!

Omnia Vanitas.

2 de fevereiro de 2017

Dias marcados..


Olá, determinado leitor!

Hoje eu coloquei uma meta para terminar minha leitura de Moby Dick! Trinta páginas por dia. 
Hoje, dia dois de fevereiro de dois mil e dezessete, lerei até a página duzentos e noventa e oito e, nos dias seguintes serão acrescentados trinta páginas até chegar no dia treze de fevereiro e daí, fim!

E porque eu "inventei" esse programa de leitura?
Porque no dia treze de fevereiro é o prazo para a entrega do livro "No coração do Mar" de Nathaniel Philbrick que narra a história do baleeiro Essex afundado por um cachalote. 
Sim, obcecado leitor, eu estou muito afim de conhecer o evento trágico que motivou Herman Melville a escrever sobre seu cachalote branco.

E então, homens do mar, vamos seguir rumo ao fim desta jornada! Braço forte no remo! Naveguemos! Naveguemos! Remem, homens! Remem!

💪


O caso do cachorro ..

 Olá, esquecido leitor !   Apesar de passar muito tempo longe deste blog, tentei voltar algumas vezes mas o tempo nem sempre está do meu lad...