15 de janeiro de 2017

Segundo livro ..



Neste domingo Píppi Meialonga foi minha leitura.

Divertida e irreverente são apenas duas qualidades desta intrépida menina. 

Sem adultos para lhe impor regras, Píppi é uma garota independente que vive na casa que seu pai, rei dos canibais, comprou para eles para que, quando ele se aposentasse da atividade de capitão marítimo, pudesse ter um lugar para morar com sua filha. Porém, como ele caiu no mar e nunca mais foi visto, Píppi acredita que ele boiou até uma ilha canibal e lá se tornou rei; Píppi acredita ser a princesa de tal reinado e que seu pai virá buscá-la para morar na ilha com ele.

O livro conta alguns momentos vividos pela protagonista, na maioria das vezes acompanhada de Tom e Aninha, seus vizinhos. Circo, chás, piqueniques são os eventos nos quais os amigos vivem intensas emoções. 
Píppi possui uma força descomunal e isso atrapalha os planos dos policiais que tentam levá-la para um orfanato, dois bandidos tentam roubá-la ou quando ela acha sem graça as demonstrações circenses de alguns artistas. 

Pela falta de presença adulta e responsável na vida da menina, sua liberdade parece absurda para algumas pessoas, o pensamento da menina é livre de malícia e interesse. Em algumas situações, a falta de usar de uma sociedade adequada com outros não agrada Píppi que se sente excluída de determinado grupo.

Como escrito na publicação anterior sobre este livro, a lembrança que Píppi trás da personagem Emília, de Monteiro Lobato porém, depois desta leitura, eu discordo de tal semelhança. A personalidade de boneca de pano é mais levada e mimada, enquanto Píppi é livre de tais qualidades - suas ações não são de um menina leviana, mas de uma pessoa sem malícia e, principalmente, sem presença adulta - contrário à Emília.

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