Olá, leitor anônimo!
Como você já sabe, estou relendo uma obra clássica de Alexandre Dumas (père) em francês integral. O crescimento não é o desejado, mas estou batalhando para chegar até o meu objetivo de leitura, ou seja, ler sem utilizar as "muletas" que utilizo atualmente. Tudo é questão de dedicação e tempo.
E é sobre a segunda questão que quero escrever hoje.
É comum ler livros onde o tempo é algo inerente para a solução da trama. Em O Conde de Monte Cristo não é diferente; o tempo é de maneira excepcional necessário.
Na primeira parte o protagonista Edmond Dantès é um jovem de 19 anos (1815), em pleno vigor de sonhos e saúde e completamente ignorante da maldade que o cerca. O jovem julga que ninguém pode lhe invejar nada pois ele não possuía algo que alguém pudesse desejar. Ledo engano; e quem mostrará as joias que Dantès dispunha e, também, desvendará a maldade da alma humana ao jovem injustiçado, será o abade Faria - personagem real usado na trama de Dumas.
A segunda linha significativa de tempo é quando Edmond é "sepultado" no cemitério do Castelo de If, ou seja, jogado no mar. Após passar dias à deriva numa ilha deserta, ele encontra Jacopo - muito produtivo no filme de 2002 e pouco à dizer na narrativa, Dantès está no ano de 1829. Seja místico ou não, o fugitivo contava a idade de 33 anos.
Não se passou muito meses até que Dantès se viu livre do antigo visual carcerário e vestiu algo mais contemporâneo para 1829. Depois disso, ele foi atrás de pessoas que foram significativas para rumar as decisões do jovem milionário.
Caderousse, seu antigo senhorio, foi a primeira visita: buscou com ele informações sobre cada um que participou do complô contra si. A segunda pessoa foi seu antigo patrão, Monsieur Morrel - motivo de várias lágrimas durante os capítulos que discorrem sobre a vida atual do mercador.
A terceira passagem de tempo relevante é o ano de 1838. Este período é o mais interessante de todos pois é quando a vingança é posta andamento - literalmente. Durante o período entre 1829 e 1838, Dantès busca conhecer os passos dos seus inimigos, como agiram durante o período que o protagonista esteve na prisão.
1838 começa na Itália, durante o Carnaval, com dois personagens completamente desconhecidos da trama, exceto pelo sobrenome de um deles..
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