7 de novembro de 2016

Blá-blá-blá e afundou..


Deixe-me lhe contar uma coisa sobre minhas habilidades náuticas: inexistentes.

Eu não sei absolutamente nada sobre navegação. Meu senso de direção (sobre tudo) se limita a saber o que direto-esquerdo-frente-trás e só. Acaba aqui.

Por eu estar lendo um clássico que tem a navegação marítima como pano de fundo {Dantés era o imediato do Pharao}, é inevitável que surja narrativa sobre como o navio era conduzido. Seja em língua portuguesa ou em língua francesa, tudo o que eu me dou ao trabalho de entender é: blá-blá-blá e afundou. Simples assim. "Estibordo", "bombordo", proa, ... convés eu sei o que é. Então, hoje, enquanto lia meu querido romance de Alexandre Dumas, esta parte da narrativa foi totalmente ignorada por mim; segue:

— Range à prendre deux ris dans les huniers ! cria le capitaine ; largue les boulines, brasse au vent, amène les huniers, pèse les palanquins sur les vergues !
— Ce n’était pas assez dans ces parages-là, dit l’Anglais ; j’aurais pris quatre ris et je me serais débarrassé de la misaine.


Então, minha compreensão é que houve uma manobra náutica feita pelos empregados do senhor Morrel para salvar o navio: solte não sei o que, jogue sei lá onde, puxe o treco, baixe o troço .. e daí Edmond Dantés, o inglês na cena, diz que faria isso ou aquilo.
Totalmente inútil para mim buscar compreensão em palavras que, mesmo em português, são um assombro para minha mente sem rota.

Eu sei que quando minha leitura de Moby Dick chegar, muitas manobras marítimas serão mandarim para mim! Por mais que eu goste de ler e buscar conhecimento, ...tudo tem um limite! 

Omnia Vanitas.

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