Ainda sobre o filme de domingo "A Casa do Lago" há uma cena que eu gosto muito - e está bem no início da trama.
Kate está conversando com sua mãe sobre o livro que está lendo "Crime e Castigo" do Dostka, e faz este comentário:
"Quando seu pai passou dessa para melhor, foi difícil. Ainda é. Guardando seus livros, é como se ele estivesse comigo, de alguma forma. Sabendo que ele esteve, uma vez, nas mesmas páginas lendo as mesmas palavras".
Sempre que assisto esse filme, eu gosto de ouvi-la comentar sobre esta leitura de "Crime e Castigo". E é assim mesmo.
Sou compradora adepta de livros usados. Pouquíssimos livros novos compõem minha biblioteca.
Gosto do prazer de saber que outra pessoa folheou aquelas páginas. Gosto de ler as dedicatórias que algumas trazem, observar o ano e pensar o que o antigo dono pensou ao ler o que eu estou lendo. E fica melhor ainda quando a pessoa deixa algum marcador de página, flor, bilhete, selo ... É como se o livro não fosse somente um objeto, fosse a continuação de uma viagem que chegou até minhas mãos.
Omnia Vanitas.
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