Gostaria de ter as palavras certas para expressar minha indignação e desgosto!
Gostaria, que ao dizer essas palavras, não parecesse egoísta e mesquinha - vaidosa!
Por mais que eu queira me convencer de que estou certa, que a minha indignação é baseada em sentimentos nobres; a quem quero enganar?
Meu orgulho ofendido procura por alguém que advogue em seu favor!
O motivo não é para desespero, mas o orgulho de outra pessoa ofende meu orgulho.
O jogo de palavras tolas se torna um duelo calado em mim. Preciso guardar, pois não posso ofender alguém que devo amor. Não posso fingir desabafo somente como pretexto de falar contra alguém. Ou eu dialogo até cansar, comigo mesma. Ou aprendo a perdoar.
É fato que é melhor perdoar sem nunca ter ofendido em retribuição, do que ter que pedir perdão pela insensatez dita.
Saber que estou errada é ruim.
Saber que não consigo me afastar de imediato é muito pior!
Eu aprendi que posso evitar problemas maiores sendo ponderada. E não é fácil ser ponderada quando se pula da frigideira para o fogo - pelo menos quando se trata de mim.
Quando situações iguais a essa surgem, eu lembro de Elisabeh Bennet - a heroína de Orgulho e Preconceito. Quanto tempo Lizzy levou para descobrir que, por causa de seu orgulho, ela deixou de ser justa com Mr. Darcy e se deixou levar por mentiras. E quantas outras vezes ela advogou em nome delas. Elisabeth, em confissão a Jane, diz:
...cortejei a parcialidade e a ignorancia e expulsei a razão. (...)Mas foi a vaidade, e nao meu amor, a minha loucura.
Somos facilmente cegados pelos nossos preconceitos e vaidades. E sempre nos achamos corretos.
Tudo é vaidade!
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