15 de setembro de 2019

Vigésima primeira leitura..


Olá, leitor anônimo!

Fim de mais uma leitura de Norte e Sul! 

Amo esse livro e, desde 2016, eu decidi que em cada Setembro, eu faria uma leitura dele. Eu não posso deixar Mr. Thornton apagar da minha memória! 
Infortunadamente, em 2018 essa prática foi comprometida por meu cérebro esquecido. Deixei meu exemplar na casa da minha mãe... e, como não queria lê-lo fora do mês escolhido, deixei-o para este ano. E para não ocorrer no erro novamente, Norte e Sul fica de modo permanente na estante da minha casa atual. 

Esta foi a quarta leitura desta obra. As datas registradas são essas:

* 02.12 à 14.12.13 - onde meu coração foi completamente entregue à Mr. Thornton!
* 10.09 à 20.09.16
* 07.09 à 19.09.17
e a última
* 30.08 à 13.09.19

Ganhei este exemplar da minha amiga GLN como presente de aniversário. O mais interessante foi que minha amiga entregou o dito presente depois da data e, neste meio tempo, o aniversário dela estava chegando; então, sem eu saber que ganharia Norte e Sul, eu comprei um exemplar igual de Norte e Sul para ela. Foi muito divertido o momento de abrirmos os presentes trocados. Nunca mais obtive sintonia mais fina que esta em um presente! 

E, ao pensar no que escrever nesta publicação, eu observei minha coluna de livros lidos deste ano e constatei o seguinte: os últimos cinco livros contém mulheres que influenciam diretamente na vida dos personagens que as rodeiam: Capitu e Raquel, Lady Barberina e Miss Jessel , Cecília Lisbon e suas irmãs e, claro, Margaret Hale.

Todas essas mulheres possuem um caráter forte e determinado. Mas sou propensa a gostar mais de Margaret.
Eu a percebi mais nesta leitura (na leitura anterior o fator "indústria" foi mais latente para mim). Eu a achei como uma mulher cuidadora dos seus. Primeiro, a prima em Harley Street, depois os pais, na mudança de endereço ela se viu mais envolta em cuidar dos pais - mas por maneiras mais fortes; os membros da família Higgins também tiveram a atenção dedicada dela. Eu adorei conhecer essa Margaret que para não pensar em sua miséria cuida de outros. 
Claro, existe um sofrimento na alma dela motivado por tudo o que se passa ao redor: a mãe doente, o pai apático, a amiga moribunda com o pai desempregado e a irmã tola. Mas ela se envolve porque é isso que lhe dá forças. 
Quando se muda da cidade industrial de Milton, ela não consegue conviver com esse estado de "tranquilidade" pois sabe que não longe dali existem pessoas que precisam de algum amparo e cuidado - coisa que a tia e prima não conseguem compreender. 

Eu gostei de Margaret porque talvez ela tenha uma personalidade de entrega que ainda preciso cultivar em mim: saber que apesar do meu sofrimento é preciso olhar para o próximo. Preciso ter mais Margaret Hale em mim.

Omnia Vanitas 💀 

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Links para outras publicação sobre Norte e Sul, de Elizabeth Gaskell


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