Desde o dia que meu marido e eu decidimos nos unir em matrimônio, eu dei um aviso muito importante para nossa convivência doméstica: os trabalhos de casa serão divididos.
E ele aceitou. Então, por não possuir dotes domésticos adequados à minha exigência de organização e limpeza, aos poucos ele está "entrando nos eixos".
Há três tarefas que ele deve desempenhar - fora algumas que ele faz em caráter extraordinário:
- Guardar a própria roupa limpa
- Recolher o lixo do banheiro e da cozinha e
- Lavar a louça
(atividades acessórias, não extraordinárias)
- Estender a própria toalha de banho
- Colocar a roupa suja no cesto
Ontem, por exemplo, ao chegarmos em casa do trabalho, ele tinha a tarefa de lavar a louça. Como uma criança que faz manhã e quer barganha, eu fiz um trato com ele. É o seguinte:
"Lavo a louça de hoje, quinta e sexta-feira se eu puder comprar alguns livros que quero".
Ele analisou a proposta, consultou nossa contabilidade doméstica e a própria vontade de se ver livre desta atividade caseira...e eu possuo três novos livros na minha estante:
- Du Coté de Chez Swann (Marcel Proust)
- L'Exposition Coloniale (Erik Orsenna)
- Le Château des Carpathes (Jules Verne)
Omnia Vanitas
*quem se beneficia?
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