"Feche a porta, esqueça o barulho
Feche os olhos tome ar: é hora do mergulho
(...)
Esqueça a luz... respire o ar"
Esse é um trecho de uma letra de música de um grupo chamado "Engenheiros do Hawaii" e o título é "Hora do Mergulho".
Talvez seja apenas nostalgia das minhas aulas de natação ou o cansaço do dia; mas às vezes eu acho que esse mundo é tão corrido e doido.
Hoje, enquanto voltava para casa caminhando, olhei para o mar a minha frente e para um barco que iniciara sua navegação com dois tripulantes. Achei lindo. Achei lindo o mar e sua imensidão e suas montanhas ao redor, achei lindo o barco em seu movimento lento e leve.
E, olhando para tudo isso que minha visão limitada me mostrou e meu sentindo ínfimo de emoções me comoveu, eu senti que a vida não pode ser vivida para sugar sua energia vital.
Entrando na página do Facebook eu percebi quantas coisas nos distraem, quantas coisas diferentes são postadas em um mesmo momento, enquanto a vida corre sem rédeas. Porque não ficamos mais perto da vida e mais longe do fútil? O que mais é preciso perder para encontrar o essencial?
Hoje, enquanto trabalhava, lembrei de um livro do meu querido Maugham que conta a história de um homem que saiu da vida "moderna" e foi morar em uma cabana bem longe dos ditos "confortos", para lá descobrir que a vida é mais do que correria e distração. O livro tem o título de "Um Gosto e Seis Vintés".
Percebamos a vida a nossa volta e a vivamos no seu devido valor! Esqueça o resto! Mergulhe!
Omnia Vanitas.
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