13 de abril de 2020

Leitura treze..


Olá, confinado leitor!

Fim de mais uma leitura! E que leitura! Eu concordo com cada letra da frase da professora Maria Lúcia Dias Mendes: "Alexandre Dumas é um bom contador de histórias". Ele sabe como deixar suas histórias com um gosto de "quero mais". 

A condessa Du Barry ainda não tem descanso com o seu França (Luis XV). Por falar neste apelido, eu acho uma graça quando ela o chama por esta alcunha. 
Para Dumas, Luis XV é um rei que reina sem se preocupar com o presente e com o futuro. O futuro não é da responsabilidade daqueles que o viverão, e o presente se resolve sozinho. 

José Balsamo usa da sua alquimia para trazer alguém para o seu lado - comprado. E o mais engraçado é que ele precisa passar recibo (da compra) para seus companheiros da seita. 
Ainda sobre Balsamo, sua esposa o ama quando está em transe de sono mas o renega quando está acordada. Dormindo, ela tenta seduzir seu marido para que a noite de núpcias seja consumada; acordada jura que irá matar-se se ele tocar nela. E Balsamo concorda que deseja tocá-la mas para sua feitiçaria precisa que ela se mantenha virgem. Interessante.

Ainda sobre casamentos não consumados, o Delfin tem o seu casamento mas uma noiva histérica no quarto. Mas ele não se preocupa visto que também não seduz sua noiva para levá-la à alcova. Fica nesse zero à zero, todos dormindo: ele no sofá e ela de frente para o altar. Os únicos acordados são os parisienses e o rei Luiz XV - que espia pela porta e vê o que não lhe agrada. 

E para os corações partidos, Gilberto continua apaixonado pela sua Andréa, apesar do desdém da moça. Vive como um que sofre todo o sofrimento daqueles que ousam amar uma realização impossível. 

A filosofia de Rousseau é o ponto de Arquimedes para Balsamo. Através dela o alquimista pretende derrubar a monarquia francesa.

Estou gostando muito da leitura, ela é envolvente e dinâmica. A história de cada personagem e sua trama tornam a leitura rápida e agradável. A construção da narrativa me lembrou muito o livro O Conde de Monte Cristo pois cada personagem tem a sua construção pessoal dentro dela, mesmo o egoísta barão de Taverney.

Omnia Vanitas 💀

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