Olá, isolado leitor!
Fim de mais uma leitura - e do terceiro livro da saga Memórias de um Médico, de Alexandre Dumas.
Esta primeira parte é composta por quatro volumes e chama-se José Bálsamo. Estes são os links para o primeiro e o segundo livros.
Neste terceiro livro, o projeto de José Bálsamo segue seu curso, porém, nesta direção também estavam os planos de outros personagens
A condessa Du Barry estava em guerra contra todos que não a aceitavam como a favorita do rei Luís XV. Esta lista era composta por quase toda a França, pela família Choiseul, pela Delfina e seu esposo (Luiz XVI) e, também o marechal Richelieu - que muda mais de partido dentro da trama do que pode ser aceito em via de regra.
Um adendo sobre esta personagem - não se trata do mesmo Richelieu de Os Três Mosqueteiros - o período entre as história o faria um matusalém; mas ambos existiram e foram ativos junto à monarquia francesa
Além de seus inimigos naturais, a condessa Du Barry ainda precisa enfrentar uma nova rival, a dama de companhia de Maria Antonieta, Andréa de Taverney.
Mas o rei não é o único apaixonado por Andréa. A menina parece arrebatar corações por onde passa; e o mais apaixonado deste séquito de enamorados é Gilberto. Este aspirante a filósofo faz a sua vida orbitar conforme a trajetória de Andréa. E é isto que Du Barry utilizará para manter esta paixão de Luiz XV fora do alcance do rei. Em contra-partida, o marechal Richelieu pretende aproximar este casal para tirar a Du Barry "do sério" e "da vista".
Todo o mal entendido aconteceu por conta de um cargo no parlamento que foi recusado (pelo rei) ao senhor de Richelieu. Tal recusa foi entendida como uma traição de Du Barry ao marechal. E, sendo rivais, estão colocando empecilhos no caminho de cada um - que, às vezes, traz a vitória para um, outrora a vitória de outro.
E nesta troca de cargo no parlamento francês, a disputa pela vaga que o ministro De Choiseul deixou, mobilizou uma revolta no parlamento que este decidiu não julgar mais nenhum caso. Mais uma vez a amante do rei entra em ação para fazer sua vontade ser ouvida.
Entre os filósofos, Rousseau tem três participações interessantes: a primeira delas é a rompimento de relação professor x pupilo com o Gilberto. A segunda é em uma reunião onde ele encontra alguns participantes da maçonaria, entre eles, um médico relevante para a história com um sobrenome peculiar: Guillotin. A terceira participação que chamou minha atenção foi justamente a reunião com aqueles que causaram a sua separação de Gilberto - uma pequena ação contraditória.
Esta terceira parte de José Bálsamo me lembrou muito a saga O Visconde de Bragelonne, onde as intrigas da corte tomam mais conta da narrativa do que a trama central; mas, faço um adendo - desde que a sessão real foi convocada até a conversa que Bálsamo tem com Guillotin - a leitura foi muitíssima interessante (e dentro do enredo para a queda da monarquia) e me permitiu terminar a leitura antes do prazo estipulado.
Esta saga apresenta o gérmen que surgiu para a queda da monarquia francesa. José Bálsamo, um líder maçônico e alquimista (entre outros títulos) deseja tirar o rei Luís XV e sua descendência do poder e declarar a monarquia extinta. Para isso, conforme primeiro livro, ele pediu um prazo de vinte anos para a realização do projeto - prazo este que ele considerou justo para arrancar a monarquia pela raiz e não permitir a sua ascensão ao trono novamente.
Por hoje é só, começo a leitura do quarto e último volume desta primeira parte!
Omnia Vanitas
Esta terceira parte de José Bálsamo me lembrou muito a saga O Visconde de Bragelonne, onde as intrigas da corte tomam mais conta da narrativa do que a trama central; mas, faço um adendo - desde que a sessão real foi convocada até a conversa que Bálsamo tem com Guillotin - a leitura foi muitíssima interessante (e dentro do enredo para a queda da monarquia) e me permitiu terminar a leitura antes do prazo estipulado.
Esta saga apresenta o gérmen que surgiu para a queda da monarquia francesa. José Bálsamo, um líder maçônico e alquimista (entre outros títulos) deseja tirar o rei Luís XV e sua descendência do poder e declarar a monarquia extinta. Para isso, conforme primeiro livro, ele pediu um prazo de vinte anos para a realização do projeto - prazo este que ele considerou justo para arrancar a monarquia pela raiz e não permitir a sua ascensão ao trono novamente.
Por hoje é só, começo a leitura do quarto e último volume desta primeira parte!
Omnia Vanitas