Olá, esperançoso leitor!
Fim da leitura de Servidão Humana, de William Somerset Maugham.
Este livro é uma pseudo-biografia do autor.
Gosto muito dos livros do Maugham, e com este não foi diferente; apesar de ter perdido o foco da leitura por achar que se tratar de uma narrativa onde a relação amorosa seria o tema central. Ledo engano. Deixe-me explicar, equivocado leitor!
A primeira parte da vida de William Carey está nesta publicação.
Partindo deste ponto, ele foi para Paris para viver como pintor, pois achava que esse era seu dom. Encontrou um tipo variado de pessoas que também se julgavam pintores natos. Poucos realmente tinha aptidão para a pintura. Suas vidas eram dedicadas a esta arte, devotados por uma arte que não os reconhecia como participantes dela. E algumas vezes, tal arte exige a vida.
Novamente à Inglaterra, Philip precisa decidir em que profissão encaixará a sua vida. Escolheu a medicina e, neste processo de estudo - que não exercia por paixão mas por necessidade - conheceu Mildred.
Servidão Humana é um livro sobre escolhas. Para onde ir, quem amar, o que fazer da sua vida.. Philip colocou-se em situações que escolheu viver, desfrutou de viagens, escolher amar quem não lhe amava, conheceu a solidão e amigos leais.
Este livro me lembrou muito outro livro de Maugham: O Fio da Navalha. Enquanto Larry buscava se livrar das amarras que as pessoas exigiam dele, tentava descobrir o sentido de estar vivendo; em Philip a busca era por aprovação social, familiar e amorosa.
Os livros de Maugham são muito reflexivos, e nesta obra que representa a sua vida, não poderia ser diferente.
Omnia Vanitas. 💀
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