18 de abril de 2019
Pedido ..
Bom dia, afortunado leitor!
Nesta manhã eu fiz uma comprinha básica de livros.
Os suspeitos de sempre listam os itens dessa compra.
- Machado de Assis: nunca é de mais ter um Machado na estante.
- Daphne Du Maurier é um desejo antigo. Eu já assisti ao filme homônimo e adorei; e minha mãe precisa conhecer essa história!
- Eça de Queiroz se tornou meu queridinho. Chegou no Sebo duas obras dele (que já estão na minha estante): - As Cidades e a Serra e - A Correspondência de Fradique Mendes. Logo, a minha primeira escolha foi uma sequência para Fradique Mendes e a outra Alves e Cia achei interessante a sinopse.
Agora a minha lista de Livros não Lidos soma 225. Já a lista de Livros Lidos atinge a soma de 219.
Omnia Vanitas. 💀
17 de abril de 2019
Décima primeira leitura..
Olá, desconhecido leitor!
Fim de mais uma leiturinha!
O segundo livro de As Crônicas de Artur é muito, mas muito bom! Adorei! Desde a primeira página eu já estava cativada pela narrativa das aventuras desse rei sem trono; apesar de ter dificuldade em entender a segunda frase:
Este é o último dia do ano que passou.
E, mesmo lendo agora, ainda não entendi o seu significado.
Vida que segue!
O Inimigo de Deus (título do segundo livro) narra a história da busca por um dos tesouros da Britânia que Merlin mencionou no livro um e, para minha enorme satisfação, acontece a história de Tristan (Tristão) e Isolda. Eu estava esperando pela chegada desta história desde o primeiro livro. Fiz a leitura com muito prazer e li sem nenhuma pressa de terminar.
A recordação que tive da história deste casal é que tive muita raiva deles na primeira leitura - em um conto separado publicado pela editora Martin Claret.
Eu era pró-Mark (o marido de Isolda). Eu não via nenhum "amor" entre eles (T&I) porque o sentimento vinha de uma poção mágica que ambos beberam.
Na minha concepção romântica, não foi algo que brotou espontaneamente entre .
Em O Inimigo de Deus eles parecem mais apaixonados do que amaldiçoados.
No seu universo só havia espaço para Isolda.
Outro fator que chamou a minha atenção foi a idade de ambos. Tristan tinha quarenta e Isolda era uma menina de quinze anos. Tão jovem que Derfel, o narrador das crônicas de Artur, a chama de esposa-criança.
Confesso que achei sexy esse Tristan quarentão ...mas quinze! Para os dias atuais é uma aberração, mas no século V essa menina já teria, no mínimo, dois filhos nascidos e talvez grávida do terceiro - se não morresse no parto.
Outro trecho que chamou minha atenção foi quando Derfel encontra o pai de Isolda meses depois da morte da jovem: ele não lembra de quem era ela. Ele tinha várias filhas:
Voltei a virar-me para Oengus.- Desembainhei uma espada por ela, meu Rei e Senhor.- Fez bem, Derfel - disse ele descuidadamente - fez bem, mas não tem importância. Tenho várias filhas. Nem tenho certeza se consigo me lembrar de qual delas era Isolda. Uma coisinha magricela, não era?- Uma menina linda, meu Rei e Senhor.
Ainda neste conto de T&I, o rei Mark tem outro caráter. Na edição publicada pela Martin Claret*, o marido traído parecia um homem devotado à sua jovem esposa. E, nesta leitura de Cornwell, ele é um rei que se entedia quando sua esposa completa dezenove anos. Por coincidência, todas morrem quando atingem a idade inapropriada para o velho rei.
Neste livro aconteceram algumas batalhas e tramas e traições que deixaram a narrativa com um gosto de "quero mais" em cada capítulo - um frio na barriga sobre o destino de cada personagem.
Eu adorei! Mas, minha próxima leitura voltará para Uhtred de Bebbanburg ! 💗 O livro seis "Morte dos Reis" chegou hoje - para meu delírio!
O destino é inexorável - já dizia Merlin.
*Béroul, Thomas (troveiro anglo-normando do século XII), Gottfried von Strassburg e o francês J. Bédier
14 de abril de 2019
Crônicas Saxônicas .. de O Último Reino à Terra em Chamas
Olá, esquecido leitor!!!
Sinto muito por não cumprir meu papel de escrever neste blog ao terminar uma leitura; ando um pouco desleixada com esta tarefa.
Eu já publiquei alguns textos sobre Crônicas Saxônicas, mas nunca deixei nada sobre cada livro específico. Lástima!
Hoje tudo vai mudar ! Estou aqui para escrever um pouco sobre cada leitura da saga (até o quinto livro).
Para começar, eu preciso declarar porque eu estou lendo Bernard Cornwell como "se não houvesse amanhã". Eu não sei responder por qual motivo isso está acontecendo. Minha programação para 2019 era reler livros das irmãs Brontë, de Jane Austen e Elizabeth Gaskell. Mas daí isso aconteceu e tudo mudou ! E, de quebra, coloquei a leitura de As Crônicas de Artur para "rodar" também. Ou seja, estamos no mês de Abril e dos onzze livros que li até agora, seis são escritos por Bernard Cornwell.
Sem mais delongas, deixe-me escrever sobre minhas observações sobre cada livro de Crônicas Saxônicas.
Veja bem, enrolado leitor, por ser uma história contínua, eu não consigo definir qual é o livro correspondente a história. Para mim é um bolo só: se tal história aconteceu no livro dois ou no livro três eu não sei - tenho que pegar o livro nas mãos e ler um trecho da trama para saber "onde estou".
Livro um: O Último Reino
Período de leitura: XIII.XII.MMXVIII à I.I.MMXIX
(última leitura de 2018)
A família de Uhtred sofre com o ataque dos dinamarqueses em Bebbanburg. O jovem Uhtred é morto e seu irmão, Osbert toma o nome do irmão morto e se torna o novo Uhtred da família. Este personagem-narrador da história sobre como os dinamarqueses tentam capturar o último reino saxão: Wessex.
Como minha experiência com a trama começou com os dois primeiros episódios da série The Last Kingdom, eu buguei algumas vezes na leitura. Na série, Uhtred fica "moço" muito cedo; no livro isso acontecerá somente na segunda parte (página 220) do livro - e bem-bem-bem lá para frente. Nesta segunda parte ele ainda tem 16 anos. Então, enquanto na minha mente havia um belo homem formado, na leitura era um piá de 13! Muitas vezes, antes de chegar na idade de Uhtred, eu repetia para mim mesma: ele só tem 13! Ele só tem 13! Ele só tem 13! - para tentar não confundir as figuras de cada Uhtred!
A data da narrativa começa em 866 e termina em 877.
Ah! E na primeira página da história, ainda no prólogo, a seguinte citação é feita:
É a história de uma mulher e de seu pai, um rei.Eu não sei como ficou isso na série, mas no livro essa mulher aparece algumas vezes em fases diferentes - e se concretiza no livro cinco. Tão fofo! Bom, e o rei é o Alfredão, claro!
Livro dois: O Cavaleiro da Morte
Período de leitura: II.I.MMXIX à XII.I.MMXIX
Primeira leitura 2019
O velho Uhtred define o jovem Uhtred de vinte anos como "arrogante, imbecil e cabeça-dura". Isso não muda muito ao longo dos outros livros. Acrescente, apenas, que ele tem muita sorte e, se alguém escorregar durante uma batalha, Uhtred crava a espada no desastrado.
Uhtred é papai de um meninão. Seu casamento é razoável até que sua esposa se concentra mais nos padres do que nele.
Alfredo refugia-se em um pântano para reunir seus guerreiros e fazer alianças não perder Wessex para os dinamarqueses. Por pura sorte, Uhtred o encontra e ambos elaboram um plano para contra-atacar.
Eu senti muita raiva de Alfredo na última batalha. Enquanto Uhtred esta lá na frente na base do
"Uhhhhrrrr!!! Uhhhhhrrr!! Uhhhhhrrrr!!", o rei ficava em seu cavalinho olhando para tudo e pensando o que fazer! Fiquei com raiva e tentando dizer: "Vai pra guerra, seu bosta!".
A batalha final é maravilhosa! Eu fiz a leitura desta luta enquanto eu estava no ônibus e tive que conter a emoção para não gritar e rir alto! Lembro de estar com os olhos cheios de lágrimas e braços arrepiados pela comoção que a leitura me trouxe! E foi neste livro que me despedi de um personagem querido na trama! 😢
Livro três: Os Senhores do Norte
Período de leitura: XII.II.MMXIX à XXI.II.MMXIX
Sétima leitura 2019
A narrativa começa no ano de 878. Uhtred decide, de novo, abandonar Alfredo. Ele encontra um novo rei e sua irmã. A sorte parece abandoná-lo e o simpático rei Guthred, também. Dois anos em uma navio escravo o torna amigo de Finan - amigo leal que o seguirá em sua jornada. Uhtred até tenta fugir de Alfredo, mas Alfredo o busca novamente. É neste livro que ocorre o resgate de uma personagem perdida no livro um; e, também uma vingança que aconteceu lá no primeiro livro se concretiza. Eu esperei muito por isso.
Foi neste livro que eu decidi adiar minhas aulas de natação! 💗
Livro quatro: A Canção da Espada
Período de leitura: VII.III.MMXIX à XVI.III.MMXIX
Nona leitura 2019
Ano de 885. A filha de Alfredo se casa. Uhtred está casado com Gisela (livro três) e já é papai de algumas crianças e, claro que o filho mais velho se chama Uhtred. Uhtred pai ainda odeia Alfredo mas ainda o serve. Os nórdicos são um problema para o rei de Wessex; e um velho desafeto de Uhtred reaparece na trama. Eu sei, Uhtred tem vários desafetos, pode-se nomear vários padres nesta lista (vide o padre Asser!).
E é nesse livro que eu fico maravilhada com a surra e safanões que Uhtred dá no pau-mandado Aldhelm - queridinho do genro de Alfredo, Aethelred - sinto muito nojo desse homem! Segue a descrição da surra:
Você se chama Aldhelm - disse eu. - Só Aldhelm, e eu sou Uhtred, senhor de Bebbanburg, e você me chama de "senhor".
(...)
- Seu desgraçado impertinente - disse ele, em seguida tirou uma faca de uma bainha na cintura e tentou acertar minha cintura.
Quebrei o queixo de Aldhelm, o nariz, as duas mãos e talvez duas costelas antes que Egbert me afastasse. Quando Aldhelm pediu desculpas a Gisela, fez isso cuspindo dentes através do sangue que borbulhava.
Eu gostei, também, deste livro, mas o final ficou em aberto em certas questões. Eu sei que algumas coisas não precisam ser explicadas "tim-tim por tim-tim"; mas passar o traço em algumas demandas relevantes foi um pouco forçado - pelo menos na minha opinião.
Livro cinco: Terra em Chamas
Período de leitura: XVIII.III.MMXIX à I.IV.MMXIX
Décima leitura 2019
Este não foi um livro que me encantou muito no ínicio (e no meio). A história parecia muito repetida: Uhtred odeia Alfredo. Alfredo odeio Uhtred. Os padres odeiam Uhtred (menos os queridões Beocca e Pyrlig). Uhtred odeia todos os padres (menos os queridões Beocca e Pyrlig). Então, ele abandona Alfredo - desta vez o motivo foi admissível.
Skade, uma mulher insuportável e nojenta entra na trama! Eu juro que não entendi a utilidade dela! O mulher nojo!!!!
Uhtred corre para os braços de Ragnar. Brida não é tão receptiva quanto o companheiro; porém, mostra-se mais ambiciosa e estrategista.
Notei que a religião tornou-se uma das motivações para as batalhas, nos outros livros sempre houve a questão por terras e tudo mais. Porém, neste volume, o cristianismo está mais expandido - incluindo entre os dinamarqueses - e, para combater "essa praga", destruir o reino-mestre é fundamental: Wessex (sempre Wessex, o último reino em pé).
A tal mulher do livro se revela - apesar de estar "na cara" durante todos os livros.
O desafeto do livro quatro escapa de novo!
Fiquei animada!
Esta publicação ficou um pouco longa! Sinto muito! E, por ser um resumão, eu tentei manter o mistério e não trazer detalhes sobre as tramas.
O livro seis e sete estão à caminho! Estou terminando a leitura de O Inimigo de Deus, o segundo livro da trilogia As Crônicas de Artur.
É isso aí, pessoa(l).
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