Publicado em 04maio18 no Sapo.pt
Olá, leitor!
Quando eu decidi começar a leitura de Os Catadores de Conchas, de Rosamunde Pilcher, eu pensei que seria uma leitura aconchegante. Talvez, até seja; mas não para mim. Eu precisava de um romance "água com açúcar" mas o que encontrei foi uma discussão familiar que me tirou um pouco da paz que eu tinha.
Levei a leitura adiante mesmo querendo parar. Eu precisava saber o que aconteceria com o quadro Os Catadores de Conchas e saber quem era Olívia. Meu ponto alto (e definitido para encerrar a leitura) foi a decisão tomada por Penelope para as telas e o quadro - herança de seu pai, Lawrence Stern.
Cansei das brigas da filha Nancy e o filho Noel. O temperamento egoísta e avarento destes filhos me tiravam o sossego que eu buscava na leitura. Quanto a Danus e Antonia, fico satisfeita em saber que estarão bem, no final. Termino o livro no capítulo que narra a vida do jardineiro.
Penelope Keelling é uma mulher de 64 anos que viveu o auge da sua juventude durante a Segunda Guerra Mundial. Pai pintor e mãe francesa, sua vida foi muito alegre e expressiva - mesmo durante os anos bélicos. Mãe de três filhos: Nancy, Olívia e Noel, o trio participa da sua vida dentro da narrativa - cada qual conforme sua personalidade. E, a trama está em torno do presente de casamento deixado à Penelope, por seu pai, no dia do seu casamento com (o traste) Ambrose: o quadro Os Catadores de Conchas. O antigo pintor volta a ser reconhecido no mercado, e muitas mãos querem tomar posse desta obra.
Viagens, jardins, família, guerra, paixão .. o enredo possui vários temas; mas o trio Ambrose, Nancy e Noel azedaram minha leitura - por isso estou finalizando-a hoje. O destino do quadro foi decidido. Minha leitura chegou ao fim.
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