Elinor Dashwood faz parte das "Dez Mais" das heroínas/heróis da literatura, no meu conceito.
À pouco, enquanto meu marido ouvia a transmissão do jogo da Lusa, eu lia Razão e Sensibilidade. E..ela chama minha atenção a cada ato.
Criada por uma mulher mais excepcional que ela, Elinor é suprema em toda esta obra.
Segue o trecho deste último momento:
"...por mais fascinante que seja a ideia de um único e constante amor e apesar de tudo o que se possa dizer sobre a felicidade de alguém depender totalmente de uma pessoa determinada, as coisas não devem ser assim, nem é adequado ou possível que o sejam".
Talvez, leitor anônimo, você não consiga enxergar o que esta mulher provinciana e "antiguinha" era para seu tempo; pois, então, eu lhe digo: revolucionária.
Totalmente contrária aos sentimentos que unem em laços desprovidos de autenticidade; Jane Austen pede para que o nó seja desfeito, que a vida continue e uma mudança seja feita! Eu quero ir além, quero dizer que a dependência em alguém não é saudável, pois cansa aos dois lados. Sejam unidos mas não ao ponto de interferir na vida do outro.
Omnia Vanitas.
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