2 de janeiro de 2013

Fuja do filme, leia o livro..


Eu não quero escrever muitas linhas sobre minha paixão pela literatura Tolkieniana. Não consigo apontar um livro que tenha me desagradado. "O Silmarillion" é magnífico, "O Hobbit" é encantador, "O Senhor dos Anéis" é isento de rivais que se assemelhem à seu nível (por favor, não cometam a tolice de comparar os livros George Martin com as obras de Tolkien).

Dia 22/12/12 fui assistir, finalmente, ao filme.
Tive que conter minha emoção quando ouvi Bilbo dizer: "Numa toca no chão vivia um hobbit". Li tantas vezes essa frase, imaginei tantas vezes a cena que foi impossível não ter um nó na garganta. Foi como se minha história estivesse sendo contada. Foi como se eu pudesse estar lendo aquela maravilhosa história, naquela hora.

Adorei a chegada dos anões. Thorin Escudo de Carvalho = uau! Esse é o lado bom do cinema: transforma um anão feio e careca em um bonitão forte, de cabelos longos, olhar penetrante e chega! (haha).

É improvável não gostar do filme. É impossível não se divertir! Foi um roteiro bem escrito. Torná-lo uma trilogia foi uma ideia inteligente e rentável (esperam os produtores). Estava esperando pelo fim, queria saber onde o livro seria "cortado". Foi um bom final.

Gostei da fina sintonia que o filme apresentou sobre o pensamento de Gandalf a respeito de Saruman, o Branco.

Outra coisa que eu me apaixonei foi pelos gigantes de pedra! Uau! Adorei a cena! Colinas de pedra, vivas, tornando um pensamento infantil realidade! Ué, quem nunca imaginou que trovões fossem resultado de um grande jogo de boliche?
Peter Jackson apresentou de uma forma muito linda e bem produzida os gigantes de pedra!

Realmente, gostei do filme, mas não troco pelo prazer de ler o livro.

Porém, um ponto me deixou muito chateada: a apologia às drogas que o filme faz.
O Hobbit não foi escrito para crianças, porém, toda criança deveria ser estimulada a ler esta obra.
O filme foi muito infeliz ao apresentar Radagast, o Castanho em um consumidor de cogumelo e Gandalf, o Cinza em um consumidor de "erva".
Eu não permitirei que uma criança assista ao filme. Esses não são os personagens de Tolkien. Esta não é a ideia de Tolkien.
Em seu tempo, foi muito comum o hábito de fumar cachimbos. Muitos clérigos tinham esta prática. Hoje em dia essa ideia é abolida no meio eclesiástico e, comumente, pouco praticada.
Muitas são as fotos de C.S. Lewis e Tolkien fumando seus cachimbos. Porém, nunca foi a intensão de ambos propagar o uso de drogas, como foi mostrado no filme. Foi muito triste e degradante esta escolha.

Termino este post explicando a foto acima. Foi o presente que ganhei de uma amiga. Adorei!! Ainda mais por hoje ser aniversário de nascimento deste escritor (?).
Será mesmo Tolkien somente um escritor? Para mim, ele é o Criador de Arda, da Terra Média, de Hobbinton e de toda a magia que há em Mestre Gil de Ham, Roverandom, Smith of Wootton Major ...
Ao criador, meu humilde agradecimento e minha sincera gratidão.

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