31 de janeiro de 2012

Meu Preconceito...



Eu amo os livros da Jane Austen. O primeiro contato que tive com a obra dela foi através do filme "Razão e Sensibilidade", com Emma Tompson e a menina do Titanic. O segundo foi com uma mini série, da BBC de Londres (1995), Orgulho e Preconceito (com o fofo do Colin Firth). Depois eu cresci e comecei a ler os livros.

E, uma mania irritante que tenho é criticar, ferozmente, os filmes baseados em livros (que devoto atenção).

Esse final de semana fui na casa de uma amiga assistir alguns filmes. Entre esses, estava Orgulho e Preconceito, estrelado pela garota que atuou em Os Piratas do Caribe.

Foi horrível!

Assistir Elisabeth Bennet bater boca com Mr. Darcy foi o fim! Que péssimo.
Nenhum personagem dessa trama teve minha consideração favorável. Nem a doce Jane! Sem contar que não há química entre os atores para fazer o efeito esperado na trama!
Foi um fiasco total.
E os bailes? Meu chapéu de palha! Era um amontoado de gente se mexendo sem organização!
Mr. Bingley ... Senhor! Que idiota!
Outro desapontamento foi ver Elisabeth contar ao pai o segredo da influência de Mr. Darcy sobre o casamento de sua irmã desmiolada, Lydia. É do caráter dos personagens de Austen serem fiéis à esse tipo de situação!

E o fim? Não foi um "fim" foi uma amputação!
Ok, confesso que a mini série não contém TODO o final do livro, mas, pelo menos, tiveram a consideração de mostrar o que a maioria dos leitores gostaria de assistir: os casamentos!

Mas nada superou minha desaprovação como a discussão aos gritos entre Lizzy e Mr. Darcy.

Enfim, tudo é vaidade!

(foto: Orgulho e Preconceito e Zumbis)

30 de janeiro de 2012

minhas impressões ...




Entendo que ainda não produzi algo, para chamar de meu, neste blog.

Por enquanto estou resgatando minhas vaidades passadas que ainda estão presentes na minha vida: Edgar Allan Poe é um escritor que admiro; e todas as coisas relacionadas ao mundo de Tolkien me fascinam.

Logo, logo, trarei uma bricolagem.

Tudo é vaidade!

Hobbits.. e seus "parentes"... o início

Um grupo de cientistas australianos descobriu em uma ilha indonésia restos de um membro até agora desconhecido da raça humana, uma espécie de "hobbit" com menos de um metro de altura que teria vivido na Terra há 18 mil anos.
Esta surpreendente descoberta, divulgada nesta quarta-feira na revista científica britânica "Nature", aponta a possibilidade de que o ser humano não esteja só no planeta, já que os descendentes deste exemplar poderiam continuar vivos nessas ilhas remotas.
O grupo de pesquisadores da Universidade da Nova Inglaterra, em Armidale (Austrália), encontraram os restos na ilha indonésia de Flores, situada entre as ilhas de Timor e Sumbawa, onde existem há muitos anos lendas sobre a existência de pequenos seres.
O exemplar de "Homo Floresiensis" encontrado é uma fêmea, que se soma a outros exemplares descobertos antes nessa mesma região pela equipe de cientistas.
O diretor da revista "Nature", Henry Gee, destacou hoje em entrevista coletiva em Londres a importância do descobrimento.
Segundo os especialistas, o exemplar desenterrado da cova Liang Bua é o descendente "anão" de outra espécie primitiva que deixou a África há dois milhões de anos.
Os restos consistem em um crânio do tamanho de uma laranja e parte de seu esqueleto. Junto aos ossos, foram encontradas ferramentas de pedra.
A criatura teria vivido na mesma época em que o "Homo Sapiens", antepassado dos humanos.
Até agora se sabia que os humanos modernos haviam coexistido com os neandertais na Europa, há 30 mil anos.
O "Homo Floresiensis" seria, pois, a segunda espécie humana que teria vivido junto a nossos antepassados, porém mais recentemente, há 18 mil anos.
A descoberta dos cientistas australianos, liderados por Peter Brown, é considerada uma dos mais importantes sobre a origem da espécie nos últimos cem anos.
"Isto obriga a reescrever os manuais. É incrível que esta criatura estivesse presente há menos de 20 mil anos", comentou o professor Chris Stringer, diretor do departamento de origem da humanidade do Museu de História Natural de Londres.
O descoberta desperta muitas perguntas. Acredita-se que o hominídeo poderia ser um descendente do "Homo Erectus", que já conhecia o fogo e utilizava ferramentas, e que teria tido que atravessar o mar para chegar à ilha. O problema é que não há evidências de que soubesse construir embarcações.
Outra incógnita é o tamanho do cérebro do "Homo Floresiensis", que, com 380 milímetros, é menor que o de um chimpanzé.
Os especialistas pensavam que o cérebro humano deveria ter um tamanho mínimo, mas a criatura encontrada, apesar de ter esse cérebro encolhido, parece ter sido um ser inteligente.
Os cientistas tentarão agora extrair amostras de DNA para averiguar mais detalhes sobre esses habitantes de Flores, uma ilha onde também foram achados restos de animais pré-históricos únicos.

fonte: Terra 2004
(todas as postagens são ipsis litteris do site)

Hobbits.. e seus "parentes"... parte 2




Os hominídeos extintos conhecidos popularmente como hobbits podem ter apresentado corpos e cérebros pequenos, mas seus pés eram excepcionalmente longos, bem como chatos. Os cientistas, ao concluir a primeira análise detalhada dos ossos dos pés desses hominídeos, afirmam que as constatações sustentam a controvertida interpretação de que esses indivíduos pertenciam a uma população primitiva distinta dos humanos modernos, que ainda vivia há apenas 17 mil anos na ilha de Flores, Indonésia.
Os novos indícios anatômicos, divulgados em artigo publicado nesta quinta-feira pela revista Nature, provavelmente não resolverão o mistério sobre o lugar exato da espécie - provisoriamente catalogada como Homo floresiensis - na escala da evolução humana. Até mesmo os pesquisadores responsáveis pelas recentes descobertas reconhecem o fato, e alguns de seus críticos alegam que o crânio e ossos localizados são nada mais que restos de modernos pigmeus humanos deformados por problemas genéticos ou doenças.
A controvérsia irrompeu pouco depois que foi anunciada a descoberta do H. floresiensis, em 2004. O único crânio que foi encontrado era incomumente pequeno, indicando que o cérebro da criatura não era maior que o de um chimpanzé. Esse crânio coroava um esqueleto de cerca de um metro de altura.
Agora, o exame dos membros inferiores e, especialmente, de um pé esquerdo quase completo e partes de um pé direito, reportam os pesquisadores, demonstra que a espécie era capaz de caminhar ereta, como os demais hominídeos conhecidos. Os espécimes estão dotados de cinco dedos dos pés, como em outros primatas, mas o dedão é atrofiado, e mais parecido com o de um chimpanzé.
Ainda mais estranho é o tamanho dos pés - com um comprimento superior a 18 cm e desproporcionais com relação aos curtos membros inferiores. O desequilíbrio constatado invoca a fisiologia de alguns macacos africanos, mas jamais havia sido identificado em hominídeos, anteriormente.
E há também a questão dos pés chatos. Os seres humanos ocasionalmente apresentam arcos ósseos caídos e pés chatos, mas os cientistas apontam para o fato de que não se trata de um pé humano. O osso navicular, que ajuda a formar o arco dos pés modernos, é especialmente primitivo nos exemplares sob estudo, e se assemelha mais ao dos grandes símios. Sem um arco forte - ou seja, se tiverem pés chatos -, os hominídeos não teriam a flexibilidade necessária a correr de maneira eficiente. Seriam capazes de andar, mas não de correr como os humanos.
Ao avaliar esses novos indícios, a equipe de pesquisa liderada por William Jungers, paleoantropologista do Centro Médico Stony Brook, em Long Island, concluiu que o "pé do H. floresiensis exibe uma ampla gama de características primitivas que não são vistas em seres humanos modernos de qualquer porte".
A equipe alega que é improvável que todos esses traços, da cabeça aos pés, incluindo os cérebros pequenos e os pulsos e ombros primitivos, reportados em estudos anteriores, "sejam simplesmente uma consequência de casos de nanismo ilhéu".
Jungers e seus colegas apontaram para a possibilidade de que os ancestrais da espécie não fossem o Homo erectus, como se presumia originalmente. O H. erectus é conhecido como o primeiro hominídeo a deixar a África e chegar à Ásia. Em um simpósio realizado duas semanas atrás, diversos cientistas expressaram simpatia pela posição de que os chamados hobbits tenham emergido de outro ancestral dos hominídeos, mais primitivo.
Em comentário publicado em companhia do artigo, Daniel Lieberman, paleoantropologista da Universidade Harvard, que não participou do estudo, apontou que o ceticismo inicial quanto a considerar o hominídeo como espécie distinta era compreensível. "Em termos gerais, muitos cientistas (entre os quais me incluo) decidiram esperar para ver, à espera de novas provas sobre a natureza e forma do H. floresiensis", ele afirmou.
"E agora surgiram algumas provas". Lieberman, que se especializa em estudos sobre a locomoção dos hominídeos, disse que o pé primitivo oferecia um "modelo fascinante" para um hominídeo não moderno que "evoluiu para caminhar de maneira efetiva antes que a seleção natural que resultou em capacidade de corrida prolongada tivesse ocorrido na evolução humana".
E isso pode ter acontecido ainda antes do H. erectus, a julgar por pegadas de um H. erectus com pé aparentemente humano, encontradas da África. Alguns cientistas especulam que o ancestral do H. floresiensis pode ter evoluído de um H. erectus anterior e menor, ou do enigmático Homo habilis, ou até mesmo de um genus anterior ao Homo.
Em artigo correlato publicado pela Nature, Eleanor Weston e outros pesquisadores do Museu de História Natural de Londres sugeriram que o crânio do H. floresiensis poderia ser o de um H. erectus que se tornou anão por viver em isolamento na ilha. A idéia se baseia em um estudo sobre hipopótamos anões extintos que viveram em Madagascar. Os cérebros desses animais eram 30% menores do que seria de esperar caso a escala de seu ancestral do continente africano fosse reduzida na proporção devida.
Robert Eckhardt, biólogo evolutivo na Universidade Estadual da Pensilvânia, continua cético, e afirmou em mensagem de e-mail que os proponentes dessa interpretação "ignoraram, desconsideraram, descontaram ou avaliaram indevidamente a extensão das variações normais e anormais na estrutura morfológica e função biomecânica que existem em membros de nossa própria espécie, a Homo sapiens".
William Harcourt-Smith, paleoantropologista no Museu Americano de História Natural e co-autor do artigo para a Nature", declarou em entrevista que "tomamos muito cuidado ao considerar variáveis dentro de uma espécie e possíveis patologias, mas esse pé de hobbit é uma nova prova forte de que eles não se assemelhavam a nós em nada".

fonte: Terra (2009)

Hobbits.. e seus "parentes"...

Eu sou apaixonada pela trilogia de O Senhor dos Anéis, e a raça mais fofa e engraçada é o hobbit! Essa repotagem já é antiga, mas quero postar mesmo assim.
Divirtam-se!





Uma imagem tridimensional virtual do cérebro de um humanóide de baixa estatura, cujo esqueleto foi descoberto em 2003 na Indonésia, reforça a polêmica tese de que ele pertenceria a uma espécie humana diferente, comumente conhecida como "hobbit", em alusão aos personagens da obra de J.R. Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis. A informação foi divulgada em um estudo publicado nesta segunda-feira, nos Estados Unidos.
Uma equipe de antropólogos da Universidade da Flórida, dirigida por Dean Falk, reconstruiu com a ajuda de um computador o interior detalhado de uma caixa craniana virtual a partir de dez crânios humanos normais e de dez crânios pertencentes a pessoas que sofriam de microcefalia, ou seja, uma pequenez do crânio que coincide com uma detenção do desenvolvimento cerebral provocado por uma doença viral.

Estes cientistas recriaram o interior de uma caixa craniana de um anão e a do "Homo Floresiensis" - assim chamado devido ao fato de suas ossadas terem sido descobertas na ilha indonésia de Flores. As diferentes imagens tridimensionais virtuais obtidas permitiram classificar melhor e medir os efeitos da microcefalia no tamanho e no formato do cérebro, explicaram os cientistas, cujo estudo aparece na edição desta segunda-feira dos Anais da Academia Americana de Ciências.

Embora o cérebro do anão tenha sido classificado com o de um indivíduo que sofria microcefalia, o do "hobbit" apresentava "todas as características estruturais cerebrais de um cérebro normal", concluíram os cientistas. "Estas conclusões tendem a confirmar a tese do Homo Floresiensis, segundo a qual se trata de uma espécie humana diferente do homem moderno e poderia, ainda, servir para diagnosticar casos de microcefalia hoje", destacaram os cientistas.

O esqueleto, inclusive um crânio quase completo deste humanóide descoberto em 2003, em uma caverna na ilha de Flores, media 1,06 metro. A antigüidade dessas ossadas foi calculada em 18 mil anos. A descoberta causou alvoroço entre os antropólogos, que pensavam que depois da extinção do homem de Neanderthal, há 30 mil anos, o Homo Sapiens era a única espécie humana sobrevivente.

fonte: Terra (2007)

23 de janeiro de 2012

Edgar Allan Poe

Um dos meus contos de horror e mistério é encontrado.

Segue abaixo a reportagem que saiu no Terra (2009).




Pedreiros que trabalhavam em uma reforma numa casa antiga da região de Devon, no sudoeste da Grã-Bretanha, encontraram os restos mortais de um gato que possivelmente tem centenas de anos, escondidos dentro de uma parede. Os restos do felino, quase intactos, foram descobertos em um dos banheiros da casa no vilarejo de Ugborough na segunda-feira.

Richard Parson, o dono da casa, afirmou que o gato será colocado de volta onde foi encontrado. "Os pedreiros estavam retirando um dos banheiros no andar de cima e este amiguinho apareceu", disse. "Tínhamos uma noção de que havia um gato aqui, havia um mito local, uma lenda de que existia um gato enterrado na casa, mas, claro, não sabíamos onde estava."

"A primeira coisa que pensei foi que não precisávamos (do gato) na casa, mas, na verdade, dá um certo charme ao vilarejo, então vamos colocar de volta", acrescentou. Parson afirmou que não sabe há quanto tempo o gato estava na parede da casa, mas os moradores do vilarejo alegam que o animal pode ter 400 anos de idade.

Bruxas
Marion Gibson, especialista em folclore e magia na Universidade de Exeter, afirmou que centenas de anos atrás gatos eram colocados nas paredes das casas para afastar a "má sorte". "Freqüentemente os gatos eram colocados nas paredes como um amuleto da sorte. Eles poderiam ser usados para afastar bruxas, mau-olhado, má sorte, insetos ou qualquer outra coisa que pudesse ser vista como ameaça à casa", disse.

"Esta parece ter sido uma prática comum em todo o continente europeu." Mas o pedreiro Kevin Read, um dos que encontrou o gato, não gostou muito da surpresa. "Acho que não fiquei muito feliz, para ser honesto. Não é algo que você encontra todo dia", afirmou.

O caso do cachorro ..

 Olá, esquecido leitor !   Apesar de passar muito tempo longe deste blog, tentei voltar algumas vezes mas o tempo nem sempre está do meu lad...