11 de maio de 2019

Décima Segunda leitura..


Olá, leitor anônimo! 

Antes de começar, quero deixar registrado que uma roçadeira está trabalhando de maneira frenética do outro lado da rua! O barulho já está na minha mente e, se algo que eu escrever sair mais estranho do o normal, sinta-se avisado! 

Fim de mais uma leitura! E foi uma leitura bem complicada. Deixe-me explicar, sonoro leitor!

A leitura de Morte de Reis começou no dia dezoito de abril. A história começou boa! Uhtred já estava na mira da espada de algum desavisado, Alfredo ainda estava na fase "um morto muito louco" - não sabia que ficava neste mundo ou ia para o outro - e, para variar, colocou Uhtred em mais uma missão sem sentido. 
E como bom cachorrinho, Uhtred foi!

  1. Adendo: o livro cinco me cansou por causa dessa submissão do protagonista ao chefe maior do Estado de Wessex! Coisa-chata! O saxão-dinamarquês se tornou um cachorrinho (malcriado, mas ainda cachorrinho) nas mãos de Alfredo. 


Mas, nesse meu entremeio de leitura, houve (mais) uma mudança de endereço, uma viagem com os amigos para uma final de semana na praia (apesar de todos morarem na praia rsrs) e, também, o trabalho. Cansaço e mais cansaço e uma dose de estres; e minha leitura ficou completamente comprometida quando eu trocava os nomes e esquecia as razões para que isso ou aquilo estivessem acontecendo. Dia vinte e três de Abril eu estava na página e sessenta e resolvi voltar para a primeira página. Então, comecei a me dedicar a ler com mais atenção - mesmo ainda estando em meio a arrumações, viagens de ônibus e visitas familiares. 
E, terminei a leitura muito satisfeita - comigo e com o livro.

A trama do livro seis foi muito melhor! 

Como já escrevi, a história começa com a faca-entre-dentes. A cada passo que Uhtred dá a trama fica mais envolvente. Os inimigos e traidores se juntam para derrubar Wesssex e os dinamarqueses estão cuidando das marionetes para que tudo saia como eles planejaram. Mas sempre haverá Uhtred, o Guerreiro de Wessex! (rs). A fama do protagonista está cada mais forte; seu nome está firmado como um grande guerreiro sob a alcunha de O Ousado. E acredite, ele o é !  
Entre feiticeiras e anjos, na guerra e na paz, entre reis e guerreiros, Uhtred encontrará uma brecha para desconfiar de tudo e confiar em poucos. 

Para terminar, a Nota História, apesar de conter pouco mais de três páginas, ainda é um deleite sobre toda a fantasia de Cornwell.

Omnia Vanitas! 💀

9 de maio de 2019

Dúvida cruel ..


Olá, indeciso leitor ! 

Você também, ao escolher um livro, tem critérios (duvidosos, à vezes) para escolher um exemplar para chamar seu?

Leitor, eu tenho algumas manias antes de adquirir uma nova obra para minha biblioteca:

- de preferência, que seja papel tipo pólen (meus olhos irritam com papel branco 👼)
- que seja usado, se possível
- capa dura
- a letra não pode ser muito pequena porque eu pretendo viver até os 92 anos e ler até o último minuto!
- apesar de eu ter começado a ler Crônicas Saxônicas (estou terminando o livro seis), eu não tenho mais interesse em adquirir trilogias e sagas

Mas toda regra tem exceções: a minha está representada na imagem de capa.
Estou cadastrando livros para o sebo e, ao precisar descartar um livro e repor outro em seu lugar, encontrei um livro do Émile Zola (de quem nunca li nada) na caixa: Germinal. O livro é o de capa mole. 
Folheie a brochura e fiquei tentada a ficar com o exemplar mas daí... Encontrei mais dois livros da obra Germinal disponíveis na loja. Fiquei em dúvida. Eu não consigo nortear minha escolha mesmo usando as regras que "criei". 

A vida não é fácil, Janjão! 

Deixe-me descrever um pouco sobre esta obra de Zola:

O protagonista é um homem (Lantier) que trabalha em minas de extração de carvão e a vida não lhe é agradável; porém, um moça chamada Catarina - também trabalhadora na mina, é um refresco para sua vida laboriosa. Germinal destaca a classe mineira e a formação dos sindicatos e as greves como modo de exigir que o trabalho seja melhor amparado. O autor retrata a fome, miséria e a decadência humana perante a sociedade de sua época.
Um curiosidade é que Émile Zola conviveu com trabalhadores de minas de carvão durante dois meses para adquirir conhecimento sobre a vida dos operários. 

Um dos motivos para eu querer ler este livro é a questão da greve. No livro Norte e Sul (1854), de Elizabeth Gaskell, em meio ao romance de Mr. Thornton (💗💗💗) e Margaret, a questão de salários reduzidos e a opressão sobre a classe operária em fábricas de tecido é o painel social que vive o casal #JhoMag As questões levantadas em uma pós Revolução Industrial são muito interessantes e eu já escrevi sobre isso

Então é isso, leitor ... não sei qual exemplar levar para casa ! A vida é dura, Janjão! 

O caso do cachorro ..

 Olá, esquecido leitor !   Apesar de passar muito tempo longe deste blog, tentei voltar algumas vezes mas o tempo nem sempre está do meu lad...