16 de janeiro de 2019

Segunda leitura..



Olá, leitor apaixonado!

Sinto muito começar pelo segundo livro - a vida não é como esperamos que seja. 

Em ritmo de insônia, chuva e trovoada, deixo agora meu registro sobre As Pontes de Madison de Robert James Waller.

Este livro me deixou com uma ressaca brava! Ao terminar a leitura - na metade do caminho para casa - eu não soube como reagir. Fui para a praia nadar um pouco e ele não saiu da minha cabeça. 

Em verão quente de 1965, Robert Kincaid encontra Francesca Johnson.

Não existe estação melhor para romances arrebatadores do que o Verão. E foi assim com o fotógrafo do National Geografic e a esposa de um fazendeiro de Iowa. Foi um encontro único e inspirador. 
Caso você pense que este romance é um clichê romântico ou um livro para senhoras desocupadas ou solteiras sonhadores; digo-lhe que estás completamente errado, equivocado leitor. 

Que insensatez a minha tentar escrever ainda eufórica! 

As Pontes de Madison é um romance sobrenatural; o encontro de duas pessoas marcado pelo dever e pelo desejo. A fala de Francesca sobre  o amor que sente por Robert versus a responsabilidade que tem para com a sua família é único. E isso é o há de mais profundo sobre Francesca - ela passa quase toda a história quieta, apenas representada pelo desejo que sente por Robert. Ele é articular ao falar, expressa sua opinião sobre si e sobre a sociedade que passa pela transformação robótica em detrimento ao homem. Francesca se cala. Em um de seus pensamentos, ela afirma que uma simples moradora do interior não tem muito a dizer sobre a vida perto de tudo o Robert viveu. 
Talvez seja por isso que em sua conversa com o amante sobre como agir antes de sexta-feira chegar deixa uma impressão forte sobre a personalidade desta italiana.

Eu quero acreditar que exista romances como o que houve entre Robert e Francesca. A vida não pode ser apenas uma passagem pueril com relações frívolas.
Acho que eu entendo um pouco sobre o que Robert quer dizer quando se denomina como "o último cowboy". 

Eu já havia assistido ao filme e chorado. Mas o livro é surreal. 
Eu lembro quando minha mãe disse que chorou quando leu a carta de Robert no final do livro. Eu solucei entre lágrimas.

Omnia Vanitas. 💀

P.S.: Só para informar que a autoridade da obra (Robert James Waller) é fotógrafo; portanto, as descrições de fotografia são verídicas e impressionantes. A dedicação de um fotógrafo nos idos dos anos 60 comparados com a era digital é água e vinho. A nostalgia da máquina com filme, a espera pela luz certa, a paciência em esperar pelo momento certo, a busca com uma iluminação favorável para o conjunto da imagem, a produção de um filme - toda essa técnica é muito singular para os dias atuais. 

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