Olá, anônimo leitor!
Término de mais uma leitura! Ah King chegou ao fim dia 27. Esta foi a segunda leitura deste livro, e não deixou à desejar! Na segunda história A Porta da Oportunidade - que eu acho fascinante tanto pela descrição do local como pela vida dos personagens antes do clímax - eu não conseguia lembrar de nada da narrativa. Eu fiquei intrigada e não consegui deixar o livro antes de saber do que se tratava. Vencida pelo sono do meu marido, precisei abandonar a leitura para o dia seguinte.
Durante sua viagem para Bornéu, Indochina e Sião, Maugham encontrou um criado de caráter interessante: pouco mostrava entusiasmo ao seu patrão e, ao despedir-se, sentiu-se demasiadamente triste com a separação. E, por tão singular personagem, o título do volume foi "batizado" com o nome do criado: Ah King.
Algumas narrativas acontecem em primeira pessoa - muito comum em Maugham. O livro compõe seis histórias (além de Ah King), todas referem-se a relacionamentos: traições, incesto, celibato, amizade e conversão.
Os relacionamentos em Maugham são intensos e simples. Seus personagens mostram-se em singulares situações em um ambiente propício para tal situação.
Suas histórias acontecem fora da terra natal do seus personagens; em um lugar quase inexplorado, apenas com o comércio limitado pelo nativos e poucos conquistadores. Trata-se de uma nova terra que está sendo explorada e, sendo assim, gerando uma forma pessoal de lidar com a sociedade - apesar de alguns hábitos antigos serem rigorosamente praticados.
Para terminar, deixo um link de uma publicação antiga sobre esta leitura.
E, ontem, foi dia de recomeçar mais um Maugham, O véu pintado.