Fim de leitura.
Maugham é encantador. Uma das características que me fascinam em suas histórias é o fato de ocorrem em lugares deslumbrantes:
"...eu já vagara por mais de uma terra estranha. Estivera em Bali, Java, Sumatra, estivera no Camboja e no Anam; e agora, com a impressão de me achar novamente em casa, sentei-me no jardim do van Dorth Hotel"
Maugham narra em primeira pessoa, dando sempre a impressão de tudo aconteceu com ele: realmente alguns relatos são verídicos porém, outros, são apenas narrados em primeira pessoa do singular. Fantástico.
Estar longe de jornais (meio de comunicação único da época para notícias do mundo), é para mim maravilhoso.
Pense você, conectado leitor, ficar sem seu celular, tablet, notebook ou qualquer sinal de vida social interligada por redes sociais e tals.
Simplesmente sentar um local desconhecido, com uma cultura completamente diferente da sua e aprender a socializar.
Sem contar que a narrativa de Maugham e simples; nada de rodeios ou máscaras: os seres humanos são complexos e primários.
O título original Cosmopolitans é perfeito. São 29 histórias escritas durante os anos de 1924 - 1929 - em primeira pessoa do singular - estes contos foram publicados na revista Cosmopolitan e, como exigência, tinha que ser dentro de um formato específico. As narrativas acontecem em vários cantos da Terra e com pessoas de perfis encantadores.
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