28 de fevereiro de 2013

Chiquinha Gonzaga..



Reportagem: Terra.

Há 88 anos, o Brasil perdia uma das maiores contribuidoras musicais e figura marcante no cenário dos direitos humanos: Chiquinha Gonzaga. Francisca Edwiges Neves Gonzaga foi a primeira compositora da música popular brasileira, autora de duas mil composições e abolicionista. Nasceu no dia 17 de outubro de 1847, na cidade do Rio de Janeiro.

Aos 16 anos, ela foi forçada pelos pais a se casar com um oficial da Marinha Mercante, Jacinto Ribeiro do Amaral, com quem teve três filhos: João Gualberto, Maria do Patrocínio e Hilário. Abandonou-o por um engenheiro de estradas de ferro, de quem logo se separou, e sobrevivia como professora de Piano.

Com o fim do casamento, Chiquinha entrou em contato com o meio boêmio carioca. Mas uma mulher separada no século XIX era uma aberração na sociedade, e Chiquinha pagou um preço alto. Foi expulsa de casa por seu pai que, a partir daquele momento, renegou sua paternidade. Levou consigo apenas o filho mais velho, João. Maria foi criada pela avó materna e Hilário, por uma tia.

Em 1877, estreou como compositora com a polca Atraente, que foi publicada pela editora de Joaquim Antonio Calado, amigo que a ajudou a ingressar no universo musical. Com ele formou uma dupla que foi precursora do choro ou chorinho. Como maestrina, a estréia aconteceu com a opereta A Corte na Roça, em 1885.

Ao lado da carreira de maestrina, compositora e pianeira, dedicou-se também às campanhas abolicionista e republicana. Chiquinha vendia suas músicas de porta em porta e, com o dinheiro obtido, libertou o escravo Zé da Flauta. Após a abolição da escravatura, compôs um hino em homenagem à princesa Isabel. Na campanha republicana, protestava contra a monarquia em locais públicos, utilizando-se do seu prestígio para propagar a idéia.

Chiquinha é a autora da primeira marcha carnavalesca do País, Ô Abre-Alas, composta em 1899. Faleceu em seu apartamento no Rio de Janeiro aos 87 anos de idade, no dia 28 de fevereiro de 1935, antevéspera de Carnaval.

Medalha
A Medalha Chiquinha Gonzaga, da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, é concedida todo ano às personalidades do sexo feminino que tiveram destaque, seja em áreas artísticas, culturais ou humanitárias.

Homenagens, séries e filmes
Em 1999, a Rede Globo exibiu a minissérie Chiquinha Gonzaga. Regina Duarte interpretou a compositora e a elogiou, dizendo ser uma mulher "extraordinária e de pulso firme". No filme Brasília 18%, quem deu vida à Chiquinha foi Bete Mendes. Malu Galli a interpretou no filme O Xangô de Baker Street, baseado no livro de Jô Soares.

Chiquinha Gonzaga também recebeu homenagens de escolas de samba. No ano de 1985, quem fez um tributo foi a Mangueira, com o enredo Abram Alas Que Eu Quero Passar. Em 1997, foi a vez da Imperatriz Leopoldinense, com o samba Eu Sou Da Lira, Não Posso Negar.

Casarão
Em 2010, um fogo destruiu o casarão em que viveu Chiquinha Gonzaga. O imóvel estava abandonado, e já havia sido usado como sede do Arquivo Nacional de Teatro. O imóvel de dois pavimentos servia de abrigo a invadores.

Leitura Passageira



Essa reportagem do site da Unimed é, exclusivamente, para mim, que adoro ler nas exaustivas (porém, rentáveis) viagens de ônibus:



Faça um teste e tire um livro da bolsa para ler no ônibus. Pode ser que demore um pouco, mas é praticamente fato que algum passageiro, por boa vontade, diga para você: "ler no ônibus faz mal para a vista porque ele balança o tempo todo e pode descolar a retina". Há também quem diga que ler no metrô é melhor que a primeira opção, pois a pista tem menos desnivelamentos que o asfalto.

De acordo com André Souza Soares Maia, oftalmologista especialista em doenças da retina, "todas estas crenças não passam de mito". "O máximo que a pessoa pode ter é enjôo e dor de cabeça com leitura no trânsito. O risco de descolamento de retina de quem está lendo é o mesmo de quem não está. Pode acontecer caso ocorra uma freada brusca e se a pessoa tiver uma lesão predisponente", completa.

Segundo o médico, o descolamento da retina é normalmente um desdobramento de lesões, trações e/ou micro-roturas predisponentes, que podem evoluir com infiltração ou descolamento na retina, especialmente quando ocorre um trauma na cabeça. "Este impacto pode fazer com que os olhos se movimentem de uma forma muito brusca. É por isso que vários lutadores de boxe e jogadores de futebol são propensos a terem este transtorno e precisam fazer um exame chamado mapeamento de retina, pelo menos, uma vez ao ano", explica.

Outro grupo que possui chances de descolar a retina são os míopes, conta André Souza Soares Maia. "Eles também precisam se consultar, anualmente, mesmo que não apresentem os sintomas de lesão, que são flashes luminosos e pequenos pontos que se movem no campo visual", afirma.

Pessoas acima de 60 anos também tendem a apresentar problema e devem fazer um controle periódico. "No caso delas, o descolamento acontece devido a alterações que se espera encontrar nesta idade, fazendo com que a retina sofra modificações que podem predispor ao deslocamento", esclarece Maia. Ele acrescenta que entretanto, “é necessário ter em mente que todos estão sujeitos a alterações da retina, mesmo os que não se enquadram nestes grupos".

Quando ocorre de fato o descolamento da retina, o principal sintoma é a perda súbita de uma parte do campo visual superior, inferior ou lateral e nasal. “A única forma de tratar o transtorno é por meio de uma cirurgia e a recuperação depende da extensão da área afetada e do tempo levado para procurar atendimento médico especializado”, diz André Souza Soares Maia. De acordo com o oftalmologista, se o problema for tratado em uma semana e/ou não atingir a área central, as chances de recuperação são boas. Se for entre três e quatro semanas e/ou não atingir a área central, são razoáveis. No entanto, se passar de quatro semanas, são ruins. "Em alguns casos nem operamos o paciente, pois a relação risco X benefício não compensa", afirma, salientando a importância do acompanhamento: "a prevenção através do exame é bem mais simples que a cirurgia. Se o paciente tiver lesão predisponente, haverá condições de tratá-lo e deixá-lo seguro, zerando a possibilidade de descolamento".

26 de fevereiro de 2013

O apetite sexual de Mr. Darcy



Esqueça os vampiros pois eles são coisas do passado.
A onda agora é escrever sobre as mais variadas formas de atos sexuais. Mas por favor, não se limite ao "best seller" Cinquenta Tons de Cinza pois indústria da literatura de massa está gozando livros desta estirpe em todas as livrarias.

Meu gosto literário não me dá prazer para ler a aplaudida obra de E.L.James porém, não pude deixar de lado a paródia feita por Emma Thomas: CINQUENTA TONS DE SR. DARCY.
Eu ainda não inicie a leitura, mas já ri bastante lendo algumas páginas aleatórias.
Lady Catherine dominatrix? hahaha É hilário!
O vocabulário é chulo e grotesco - o que nunca sairia dos belos lábios educados e apaixonados do verdadeiro Mr. Darcy, mas é justamente esse inevitável comportamento que torna impossível o riso fácil.

A vida sexual de Mr. Darcy - o eterno Senhor Perfeito de todas as austenianas - em uma versão muito divertida.



Logo que eu ler, estarei fazendo um post mais conciso. Este foi somente para conter a excitação. ;)

Omnia Vanitas.

O caso do cachorro ..

 Olá, esquecido leitor !   Apesar de passar muito tempo longe deste blog, tentei voltar algumas vezes mas o tempo nem sempre está do meu lad...