18 de outubro de 2012

Uma ideia, Um Sonho



Recentemente, vendi livros / vinis para um sebo. Depois da vontade de ter uma livraria, um sebo nostálgico é um outro sonho que tenho. Porém, com o sebo, o investimento é baixo e o lucro sustentável!
Então, antes de conversar com minha irmã que é contadora, procurei na net algo que suprisse minha ansiedade - encontrei no site do SEBRAE.

Formação do estoque e localização são preocupações importantes para começar no ramo

Um ambiente que remete ao antigo, elegante, com um cheiro característico no ar e um vendedor sempre solícito atrás do balcão. Quem é freqüentador de sebos compreende bem a descrição. E, assim como os fregueses, quem comanda um empreendimento como esse tem que gostar do contato com os livros usados. Para um estoque inicial com 5 mil unidades, é preciso investir cerca de R$ 25 mil. Se forem vendidos 100 exemplares por dia, ao preço médio de R$ 5, cada, o faturamento pode chegar a R$ 10 mil por mês. O investimento acessível e a demanda constante são as vantagens do negócio.

Mais um ponto positivo para os donos de sebos é que o consumo nas livrarias tradicionais é restrito, devido aos preços das publicações. Segundo pesquisa do Sebrae nacional, 60% das pessoas passam mais de um mês sem entrar em uma livraria. Além disso, 60% da população lêem apenas um livro por mês. Por isso, os usados - alguns custando apenas R$ 2 - estão fazendo sucesso, principalmente entre os estudantes do nível médio e universitários. De uma maneira geral, o público que consome os usados está cada vez mais variado.

espaço físico dispensa muitos móveis
Outra facilidade para quem deseja entrar no ramo é a organização do espaço físico. Na montagem das instalações, não é necessária grande quantidade de mobiliário, o que reduz os custos. De acordo com o consultor do Sebrae/RJ, Haroldo Caser, estantes, mesas, computador, telefone e fax são suficientes. A montagem do acervo requer atenção. Na avaliação de Sílvia Chomski, sócia do sebo Berinjela, no Centro do Rio de Janeiro, é preciso colocar bons títulos à disposição dos fregueses. "Não adianta abrir um negócio apenas com livros velhos, sem conteúdo nenhum", ratifica a empresária.

Zelar pela higiene do material exposto também é fundamental. Há 11 anos no mercado, o Berinjela, que também comercializa CDs usados, realiza a encadernação dos livros mal conservados e faz a limpeza diária dos exemplares. "Temos um funcionário que verifica o acervo, diariamente, para ver o estado de conservação. É importante os livros estarem apresentáveis, se não as pessoas não compram. Isso sem falar que é grande o número de pessoas alérgicas", alerta Sílvia, lembrando que os "ratos de sebo" são exceção. Para eles, tanto faz a aparência.

Existem nas prateleiras cerca de 6 mil livros. No estoque, há mais 6 mil unidades. Diariamente, Sílvia, que entrou como sócia no negócio há três anos, vende algo em torno de 100 unidades, com valores entre R$ 5 e R$ 10, cada. O perfil dos clientes é de universitários e bibliófilos em geral. Os livros mais raros, antigos (1ª edição), ou com autógrafos, têm preços que variam de R$ 20 a R$ 50. "Para entrar no ramo, é necessário avaliar bem que livros serão comprados", reforça a empresária.

Concordando com Sílvia, o paulistano Messias Antônio Coelho, proprietário do Sebo do Messias, confirma que é importante realizar boas compras. "Procuro anunciar em jornais e revistas. Tenho uma equipe que vai até os vendedores para buscar os exemplares", comenta Messias, que comanda quatro lojas no Centro de São Paulo e mantém um acervo de 200 mil livros usados. Nas estantes, tem para todos os gostos: desde os livros universitários, até os técnicos, passando pelos infantis, literatura brasileira e romances estrangeiros.

Os mais vendidos, segundo o empresário, são os de filosofia, romances lançados recentemente e literatura brasileira. Além dos livros, o acervo de fitas de vídeo, DVDs e discos de vinil usados do Sebo do Messias tem feito sucesso. "Compro as fitas de videolocadoras que estão fechando ou renovando o catálogo. Temos 70 mil vídeos nas quatro lojas", garante Messias, que está há 33 anos no ramo. Com 43 funcionários, a rede tem estabelecimentos de cerca de 500 metros quadrados, cada.

O preço médio de um livro usado, segundo Messias, vai de R$ 2 a R$ 10. Já os de arte, do século passado, ou de História Antiga e fotografia, podem custar entre R$ 50 e R$ 100. Além dos clientes tradicionais, o Sebo do Messias recebe colecionadores interessados em adquirir raridades. Passam pelos quatro estabelecimentos, diariamente, cerca de 400 pessoas, provenientes de várias regiões de capital paulista e de diversos estados do País. "Nosso acervo tem uns 2 mil exemplares dos primeiros anos do século XX, muito procurados por acadêmicos e bibliófilos em geral", conclui.

Atenção à localização e à montagem do acervo
Assim como para os donos de livraria, a localização dos sebos é importante. Áreas com grande circulação de pessoas, como os centros do Rio e São Paulo, são boas alternativas. Mas a tradição também conta muito. É o caso das regiões do Largo do Machado e Copacabana (Rio), por exemplo, onde prolifera esse tipo de empreendimento. Proprietária da Dantes, no Leblon, Zona Sul do Rio, Anna Martins, admite que encontrou dificuldades por causa do ponto. "Como o local não tinha tradição nesse tipo de negócio, tive que investir em promoções, eventos e exposições para atrair o público", lembra ela, que abriu as portas em 1994.

Um outro item crucial é a compra dos exemplares. A principal dificuldade de Anna, no começo, foi encontrar bons fornecedores. Ela afirma ser cada vez mais difícil adquirir exemplares interessantes. "A qualidade do sebo reside em fazer boas aquisições. Nós, do ramo, acabamos disputando o produto porque compramos de particulares. Funciona como num leilão", compara a empresária, que oferece ao público cerca de 10 mil itens arrumados em um espaço de 40 metros quadrados.

Para a empresária, gostar da atividade é importante. Ela comenta que uma das maiores dificuldades é encontrar mão-de-obra especializada. "Para trabalhar em um sebo é preciso conhecer bem a história editorial do Brasil", acredita. Disposição também não pode faltar. "Carregamos livros para baixo e para cima. Vou até as casas das pessoas para comprar e negociar. Depois limpamos um por um e fazemos a manutenção", explica Anna que, para manter os clientes fiéis, promove eventos na loja. Uma vez por mês, a Dantes realiza um "bota-fora" de livros com títulos especiais.

Raio X Sebo
Investimento inicial: de R$ 20 mil a R$ 25 mil

Capital de giro: de R$ 3 mil (incluídos no investimento inicial)

Faturamento médio mensal: R$ 5 mil (vendendo 50 livros de R$ 5, por dia)

Número de funcionários: 2

Obras Fantásticas..

Estava fuçando a net, e vejam que coisa maravilhosa encontrei.
Uma reportagem da Globo.com sobre  mosteiro que foi construído na Índia. Perfeito!




Nem sempre enchente é sinônimo de desgraça. Na época das chuvas, o já impressionante Monastério Phuktal ganha um toque a mais de beleza, com uma queda d’água entre suas construções. As águas não ameaçam as casas de barro e madeira, que estão lá desde o século 12. O monastério é habitado por cerca de 70 monges budistas, que escolheram viver reclusos. O local é aberto para visitação de turistas, mas só é possível chegar escalando o penhasco de 3.850 metros de altura, para garantir que o templo continue isolado do resto do mundo.

O monastério fica na boca de uma caverna em Ladakh, no norte da Índia. Locais como este são considerados sagrados no budismo e é dito que a água que passa por lá tem propriedades de cura. Fora da temporada de chuvas, há apenas uma fonte dentro das rochas, que abastece os monges.

A maioria dos visitantes é de budistas tibetanos, que fazem peregrinação no monastério. Lá, eles encontram habitações simples e recursos precários, mas também quatro salões de reza com afrescos na parede e no teto, além de uma grande biblioteca.




1 de outubro de 2012

À Toa..


Êita! Que mês mais "intro" foi Setembro!

Fiquei no casulo o mês inteiro. Por mais que digam que "não", eu acho que estou ficando arrogante. Não pode ser somente o mês ou a passagem dos astros. Sinto algo em mudança. Vejo meu comportamento tomando um rumo diferente; mesmo que alguns hábitos ainda sejam os mesmos.

A primeira mudança que notei foi na minha literatura. Nunca fui muito "culta", estilo: "vou comprar somente tão aquela literatura mais cult". Porém, percebi que não tolero mais qualquer tipo de literatura. Não gosto de ler estilos de massa ou pop (como os atuais vampiros).
Outra coisa que notei foi sobre os programas de televisão. Não gosto de ficar conversando sobre programações que são "povão". Admito, assisto programas de televisão aberta, mas eles são minha distração e não a base para um estilo de vida ou aprendizado. Não filosofo sobre esses assuntos, não busco alguma "sabedoria" nesse tipo de coisa. Eles são, para mim, somente um momento de relaxamento - sem qualquer pretensão de ser relevante. Portanto, qualquer conversa "séria" que gire em torno desse tipo de situação, fico incomodada e não entro neste tipo de discussão banal.

E, em setembro, foi bem pior. Sai pouco. Conversei pouco. Li muito e pensei mais ainda.

Algumas companhias não me apetecem mais; evito-as. E acho isso o fim. Que tipo de "crescimento" é esse que me separa de pessoas que antes eu adorava estar em companhia. Que tipo de monstro sou eu que me acho "melhor" do que os outros.
Sempre pensei que ao buscar mais conhecimento e informação eu poderia me tornar algo melhor. Que pena,  pois algum momento eu segui por um caminho errado.
Não sou melhor que alguém, sei disso. Porém, estou me separando por achar que sou.

Paciência, terei que mudar esse caráter arrogante e pretensioso e voltar àquela esquina que segui errada.




O caso do cachorro ..

 Olá, esquecido leitor !   Apesar de passar muito tempo longe deste blog, tentei voltar algumas vezes mas o tempo nem sempre está do meu lad...