24 de junho de 2012

Coisas do Coração ! ai-ai






Adoro conhecer a história de casais sobre como eles se conheceram. São histórias fascinantes que merecem ser publicadas. Um dia pretendo escrever um livro a respeito: material eu tenho, afinal, a maioria das pessoas que conheçao são casadas.

Essa história eu descobri na net, no site da Globo, eu adorei!



Segundo o psicólogo Ailton Amélio, especialista em relacionamentos, apenas 5% das pessoas se unem em encontros acidentais — como num jogo de basquete ou ao sentar lado a lado no avião. Para que isso aconteça, é preciso estar aberto ao outro. “Não é só a beleza que atrai. O encanto vem pelo jeito de olhar ou de sorrir. Às vezes, um ar de segurança basta”, diz Amélio. Aqui você confere em detalhes as histórias de três casais que se conheceram onde menos se espera e estão juntos e felizes até hoje. Inspiração perfeita para fazer as pazes com o acaso


Luty e Ronie: eles foram ao suingue e saíram de lá casados
Ela: vestido Forum, Meia Trifil. Ele : jaqueta Jonhn Jonhn, Camiseta Forum, Calça Sergio K, Tênis Triton, Cinto
DO SHOW DO MOBY PARA A CASA DE SUINGUE
Luty Vasconcelos, 31, publicitária e jornalista, e Ronie Eduardo Campos, 30, matemático, trabalha com marketing. Juntos há dois anos

A VERSÃO DELA...
“Nos vimos pela primeira vez num show do Moby. Estava com um grupo de amigas e, assim que vi aquele negão de quase dois metros, pensei: ‘Casaria com ele agora!’. Fiquei olhando um tempo e ele nada. Já comecei a perder a paciência­, porque sou de Belém (PA) e, apesar de estar em São Paulo há quatro anos, ainda acho bem cheio de frescura o approach das ­paqueras por aqui. O paraense olha, chega e leva. O paulistano olha, olha, olha, olha... e depois de pegar­ ainda fica pensando se vai ligar no dia seguinte. Pois o Ronie me pareceu bem esse tipo que chamo de ‘homem obelisco’, aquele que a gente olha, aponta, fotografa e ele não se mexe.

Mas como sou meio escrachada, mesmo, resolvi arriscar e fiz pra ele aquele gesto de pesca, como se o tivesse fisgado. Ele hesitou um pouco, mas aí veio, junto com os amigos, até a nossa direção. Cumprimentou todas as meninas que estavam comigo com um beijo no rosto e, comigo, fez pouco caso. Acho que me achou folgada pela pescaria, pensei. Ficamos no grupo todo batendo papo e eles perguntaram o que a gente ia fazer. Antes que as minhas amigas pudessem responder qualquer coisa eu soltei: ‘Estamos indo para o Nefertitti (uma casa de suingue). Topam?’ Nem tínhamos planejado nada disso, na verdade eu nunca tinha ido lá, queria mesmo era provocar. Então, resolvi jogar o desafio para ver a reação. Eles ficaram meio chocados, mas, claro, toparam.

Logo que entramos na primeira parte do clube, que é como uma balada, eu e Ronie nos beijamos. E aí eu fiquei arrebatada. Completamente. Foi uma coisa que eu não esperava, parecia que eu tinha 15 anos de novo, aquele beijo dele me deixou em pânico. Pensei ‘me apaixonei, ferrou!’. Durante a noite toda — ficamos só ali na boate, não entramos na parte dos quartos, onde há trocas de casais — eu falei que era mãe de família (tenho um filho, Calvin, de 10 anos), uma pessoa bem mais entediante do que aparentava. Disse, também, que o mesmo jeito direto que eu tinha na paquera tinha com tudo. Ou seja, que se quisesse ligar para ele e convidá-lo para sair ia fazer sem rodeios e sem medo. Se ele não quisesse sair comigo que falasse logo, não me desse bolo, porque bolo engorda. Depois de todas essas besteiras, que soltei porque estava insegura­, o cara vira pra mim e diz: ‘Posso te fazer uma pergunta?’. Eu pensei, ‘danou-se’. E ele soltou: ‘Você quer casar comigo?’.

Naquela mesma noite o levei para a minha casa, algo que nunca havia feito por causa do meu filho, que na época tinha 8 anos. Ronie passou aquela noite lá, e as quatro seguintes. Desde então, não nos desgrudamos mais, havia muita coisa em comum, idade, interesses. Nós dois tínhamos um casamento e filhos no currículo (ele tem uma filha de 4 anos). Nos entregamos sem entrar nesse pânico coletivo que rola hoje em dia, em que as pessoas se paralisam com medo de se machucar no amor. Nós nos permitimos e foi a melhor coisa que nos aconteceu. Tem amigos nossos que até hoje não acreditam que essa história vingou. Pois no ano passado assinamos a união estável com a data daquela noite e, no ano que vem, pretendemos no casar.”

...E A DELE
“Naquela noite, eu fui para o show bem desencanado. Estava separado havia três meses, mas andava tendo um revival com a minha ex. Só que não ­queria mais aquilo, precisava­ de novos ares, então resolvi sair e curtir com os caras. Numa certa hora da noite, eu estava fumando na parte de fora e reclamando para os meus amigos que estava suando demais e que minha camiseta fedia. Me sentia terrível, quando passa bem na frente da gente um grupo de meninas.

A Luty me chamou a atenção na hora. Travei. Só conseguia pensar: ‘cara, olha esse cabelo’. Ela tem um tipo de cabelo pelo qual sou apaixonado, acho muito sexy: é curto, meio encaracolado e bagunçado. Na hora eu quis ir falar com ela, mas aí lembrei do estado em que estava a minha camiseta e titubiei. Fiquei ali xingando o meu suor e tudo mais e, quando vi, ela estava fazendo um gesto com as mãos, como se estivesse me pescando. Fiquei p... da vida na hora, achei que a menina estivesse me tirando de paradão, de frouxo. Chamei os caras e fomos lá no grupo de meninas em que ela estava. De propósito, cumprimentei todas com beijinho e fui bem frio com a Luty, para deixar claro que a achei muito folgadinha.

Na hora que ela falou da casa de suingue fiquei mais passado ainda. Que menina mais abusada era aquela? Ainda­ me desafiando, tirando sarro da minha cara? Topei na hora, só para ver até onde ela ia com aquela palhaçada. Mas quando nos beijamos logo que entramos no lugar... eu só lembro da sensação: fui para o céu e voltei. Eu estava totalmente sóbrio, só tinha bebido água, mas, juro, eu só conseguia pensar em como ia fazer­ para dizer para ela ‘eu te amo’ na primeira noite.

Só que, depois disso, ela não parava de falar de um tal de Calvin e quando me convidou para ir para a casa dela fiquei de novo com o pé atrás. Achei que ela quisesse usar o negão aqui para expulsar o namorado de lá, sei lá. Mesmo assim, já doido por ela, resolvi pagar pra ver. Quando vi que Calvin era o filho dela abracei o moleque que nem um idiota, de tão feliz. E aí me entreguei de vez.”

O que diz o psicólogo:
Ir a uma casa de suingue na primeira noite soa perigoso, pois a pessoa pode criar uma imagem difícil de reverter depois. Por questões culturais e biológicas, os homens são mais sensíveis à ideia de ver sua namorada transando com outros caras.

21 de junho de 2012

Jolly Roger - parte I






Estou lendo "A Ilha do Tesouro" de Robert Stevenson; e pela primeira vez leio "jolly roger". Achei esse artigo no Wikipédia - a fonte mais rápida! ;)


Jolly Roger é nome dado às típicas bandeiras piratas, mais concretamente à típica bandeira cujo fundo é preto e tem uma caveira branca com dois ossos cruzados.

Origem do Nome:
Não se sabe ao certo a origem do nome "Jolly Roger". Uma teoria é que "Jolly Roger" viria da expressão "jolie rouge", expressão em francês que significa "vermelho bonito". Outra teoria diz que a origem do nome provém de um grupo de piratas da Ásia "Ali Raja". Uma terceira teoria diz que "Roger" provém de "rogue", o que significaria "vagabundo vadio" em português, Oro Jackson tambem é o nome dado ao navio do rei dos piratas, Gol D. Roger.

Cada capitão pirata tinha uma Jolly Roger diferente. Muitas vezes, as bandeiras podiam ter símbolos de morte ou destruição. O nome "Jolly Roger" tinha a intenção de ser a alcunha do diabo, em inglês "Old Roger". Contudo, o nome foi afrancesado, "Jolie Rouge", ou seja "vermelho bonito". A Jolly Roger clássica é uma caveira com ossos cruzados, que queria dizer que o capitão queria a morte do marinheiro, os peritos supõem que esta seja a verdadeira aparência da Jolly Roger (as bandeiras de Richard Worley ou Edward England).
A palavra "Roger" atualmente possui diversos significados. Um deles é uma gíria para descrever ações-violentas ou confrontos vitais, normalmente de natureza-forte. Uma das características dos piratas era o tratamento brutal que davam aos prisioneiros, de forma geral, que normalmente eram violentados por todos os que estavam a bordo, no que chamavam de seu "espírito-de-corpo".

Porém, historicamente, e quase que comprovadamente sabe-se, por estudos em pergaminhos de diversas procedências, como também pelos portulanos ou cartas de navegação assinadas pelos próprios membros da armadoria do que seria, a primeira unidade-militar da Royal Navy; que "Jolly Roger" foi o nome de uma nave de 16 canhões navais (oito em cada bordo), de aproximadamente 20 metros de popa a proa, 10 metros de bombordo& a estibordo e 20 metros de calado. Que fazia parte da primeira esquadra da Inglaterra então existente, sob comando do então Almirante Francis Drake, quando esse corsário e Pirata inglês& (segundo algumas fontes históricas, filho-bastardo da rainha Elizabeth I, com o capitão da guarda; relação essa, desconhecida para a maioria do povo inglês, bretão e do resto do mundo de então, de forma general); organizou a defesa da Inglaterra e a Royal Navy(até então inexistente), para defender a Inglaterra, contra a tentativa de invasão da terrível, temível e invencível até então Armada de Felipe II e seus aliados franceses. Sendo a "Jolly Roger", única baixa da esquadra do almirante inglês, e seus aliados piratas e corsários de diversas nacionalidades; na famosa estratégia e tática de operação em estratégia em "T" (letra "tê"), em que as diversas unidade-de-divisão-corsárias, perpendicularmente-colocadas(na horizontal do "T"), disparavam seus inúmeros canhões (em operação tática, por serem naves mais leves), contra o alvo espanhol-francês, na formatura vertical do "T", botando a pique as naves pesadas e fortemente armadas da "Invencível Armada" espanhola - francesa.

Devido à(s) operação(ões) militar(es) e estratégia(s) do então comandante-em-chefe Francis Drake e seus aliados piratas(s) e corsário(s), frente ao que iria a ser a Royal Navy, a Jolly Roger nas suas diversas configurações, passaram a representar o símbolo histórico para o(s) confronto(s)-de-corso, ou seja, a caça(s) destruição(ões) de inimigo(s) da Inglaterra.

Jolly Roger - parte II




Análise de Jacks Famosos

Uma rápida explanação sobre as bandeiras mais utilizadas pelos piratas e suas várias formas. Vale lembrar que, embora poucos saibam disso, as formas da bandeira pirata eram muitas, sendo que alguns adotavam bandeiras e que pouco ou nada tinha a ver com o desenho tradicional. Essa distinção se faz necessária porque, como todos os fatos históricos, também analisa-se as bandeiras e atribui-se um nome (ou nomes), geralmente há confusão, além de que muito dessas informações acaba sendo disseminado de maneira errada. Por isso, a analização será de caso em caso com muito cuidado.
Além das informações sobre a bandeira, serão dadas características dos seus usuários.


Sir_Henry_Morgan"
A bandeira que este corsário utilizava nada mais era que a bandeira nacional do Reino Unido, conhecida como Union Jack. Sabe-se que Morgan não foi consagrado cavaleiro até o dia em que largou seu trabalho como corsário. Ele pirateava de acordo com os termos estabelecidos em sua carta de corso, com a autorização do Rei Charles, da Inglaterra, por isso nada mais óbvio do que usar a bandeira de seu próprio país. é possível, entretanto, que sua tripulação tenha usado uma Joli Rouge, a bandeira vermelha dos bucaneiros, uma vez que muitos dos homens eram bucaneiros oriundos da Jamaica e de outras ilhas do Caribe.
Morgan teria cometido pelo menos um ato de verdadeira pirataria, quando saqueou o Panamá numa época em que a Inglaterra e a Espanha estavam em paz. Segundo alguns livros, ele teria plena noção do fato, mas teria sentido que a Jamaica não estava em segurança enquanto a Espanha tivesse forças estabelecidas no Caribe. O governador da Jamaica foi obrigado a prender Morgan, por quem nutria grande desprazer. O pirata foi enviado para a Inglaterra acorrentado, mas como sempre, quando a viagem por mar terminou, havia novamente uma ameaça de guerra entre os dois países. Então, Morgan foi libertado e condecorado por sua bravura, retornando à Jamaica como tenente-governador. Há quem ache que o Rei da Inglaterra forneceu uma grande soma em ouro para Morgan por suas explorações no Panamá, já que, afinal, a Coroa recebia 10 a 50% de qualquer saque.


Henry Avery
Também conhecido como John Avary, Long Ben e Benjamin Bridgeman, este pirata ficou famoso por ter usado uma caveira e ossos cruzados antes de qualquer coisa. A diferença do símbolo que conhecemos é que a caveira estava de lado, onde poderiam ser distinguidos uma bandana e um enorme brinco no lugar na orelha. Originalmente, a bandeira era Vermelha, depois foi alterada para preta.
Há quem coloque a criação em dúvida. Se for mesmo de John Avery, marca o começo de sua utilização como símbolo. Avery começou suas aventuras piratas em 1694, quando ajudou uma tripulação de espanhóis mutinados e tornou-se Capitão de um navio que chamou de Fancy (Imaginação; Fantasia). Morreu alguns anos depois em Bristol, Inglaterra, completamente pobre.


Richard_Worley
Também conhecido como Robert Worley, foi um pirata de carreira curta, embora sua contribuição para a evolução da bandeira pirata tenha sido grande. Ele começou sua vida pirata em 1718 e terminou-a em fevereiro do ano seguinte. Algumas fontes afirmam que sua bandeira, que mostra uma caveira de frente sobreposta aos ossos cruzados foi a primeira Jolly Roger desse tipo.
Ele atuou em uma faixa estreita de terra, que ia de Nova Iorque á Carolina do Norte, e seu fim foi o mesmo de muitos outros piratas: foi pego por uma armadilha preparada pela Marinha Britânica. Embora sua pequena tripulação tenha lutado até o fim, o Capitão, juntamente com outro pirata, conseguiu escapar. Porém, um dia depois de seu noivado, foi enforcado.


John_Quelch
Um pirata ousado ou tolo. Em 1703, Quelch embarcou num navio corsário. Porém, logo após deixar as docas, ele dominou o capitão em rumou para o Atlântico Sul por conta própria. Naquele lugar, se deparou com um navio português carregado de ouro e atacou-o, porém nem se preocupou de que a guerra era da Inglaterra com a Espanha, não Portugal. Como consequência, pouco após esse fato, foi levado para Maine, enforcado e enterrado entre as docas.
Sua bandeira é também considerada a primeira Jolly Roger. Apesar do fato de, cronologicamente, a de Avery ter aparecido antes, essa é a que mostra o já citado desenho do corpo completo (e não um esqueleto) segurando uma ampulheta e um coração ensanguentado e trespassado por um arpão. o desenho foi depois adotado por pelo menos outros dois piratas, o famoso Barba Negra e Batholomew Roberts.


Capitão Edward England
A bandeira deste pirata é uma das primeiras registradas que mostram uma caveira acima dos ossos cruzados. Algumas fontes afirmam que esta é única bandeira de tal tipo, porém sabe-se que muitas bandeiras piratas eram baseadas nos padrões de Worley ou mesmo no de England.
Este pirata começou seus dias no Caribe como tantos outros, mas depois de recusar um perdão nas Bahamas tornou-se o terror da África e da Ilha de Madagáscar. Dizem que tinha uma perna de pau e uma barba irregular e que foi a inspiração do personagem Long John Silver, do romance A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson. Terminou seus dias por volta de 1720.


Jack "Malhado" Rackham
O companheiro das piratas Anne Bonny e Mary Read, Jack Rackham, era um pirata que se vestia de modo extravagante, por isso parecia óbvio que ele mesmo pensasse numa bandeira diferente, e assim foi. Ele desenvolveu para seus propósitos uma bandeira que consistia em uma caveira com sabres cruzados no lugar de ossos num fundo preto. Se bem que, seu fim foi um pouco estranho, uma vez que foi capturado sem a utilização da violência, a ponto de Ann Bonny, sua amante, tê-lo considerado covarde e dito apenas "se você tivesse lutado como um homem não morreria como um cão". Hollywood ressuscitou-o em dois filmes. A Ilha da Garganta Cortada e no primeiro Piratas do Caribe.


Stede Bonnet
Dizem que Bonnet entrou para a pirataria por causa de sua esposa resmungona. Era proprietário de terra, homem de família respeitado; e por muito tempo ficou indo e vindo da pirataria ao serviço como corsário, atuando pela costa da Carolina, até que foi finalmente condenado à forca. Sua bandeira era composta com um único osso logo abaixo, na horizontal; do lado direito havia uma adaga e do esquerdo, um coração. Muitos já brigaram para chegar a um consenso sobre o significado, mas o mais aceito é que a caveira dizia que ele era um pirata e o osso é o balanço de entre a vida (o coração) e a morte (a adaga).


Barba Negra
O famoso pirata passou muito de sua carreira como corsário atuante na Jamaica, até tomar alguns atos extremos, como invadir a cidade de Charleston para obter remédios para sua tripulação. Era considerado um matador sanguinário, que exterminava membros da tripulação apenas por esporte.
Da mesma forma que muitas Jacks, a de barba negra era também um aviso: representava um esqueleto com chifres (que significaria o demônio), mirando com seu arpão um coração, enquanto segura uma ampulheta.


Ned Low
Também conhecido como Edward Lowe (embora o sobrenome também se grafe como Low e Loe), este pirata atuava em quase todo o Atlântico era conhecido por ser muito sanguinário. Tinha uma birra em particular com habitantes de região conhecida como Nova Inglaterra, além de ter prazer de torturar seus cativos, sendo raro aquele que sobrevivia uma vez atacado pelo pirata.
Sua carreira terminou por volta de 1724, mas ninguém tem muita certeza. Foi visto pela última vez na costa da África, depois de desertar outro capitão pirata e deixa-lo à mercê da Marinha Real.
Sua bandeira era constituída por um esqueleto vermelho em fundo preto.


Capitão Emanuel Wynne
Outra bandeira que é apontada como a legítima primeira Jolly Roger é a que pertenceu ao famoso pirata francês conhecido como Emanuel Wynne, o qual começou sua carreira nas Carolinas americanas por volta de 1700. Sua bandeira vermelha era vista na mesma época em que a de Quelch, com uma figura anatômica completa. é difícil imaginar homens vindos de diferentes portos com a mesma ideia ao mesmo tempo, sendo por este motivo que se considera que a caveira e os ossos cruzados datam de um período ainda anterior a este, e que a verdadeira primeira Jolly Roger se perdeu na história.
A bandeira de Wynne lembra mesmo a de Worley, apresentando a caveira sobreposta aos ossos cruzados. A diferença é o acréscimo de uma ampulheta na parte de baixo, ressaltando a ideia de que "chega de discussão e vamos à ação".


Bartholomeu Roberts
Conhecido como Black Bart, este pirata atuou entre 1722 e 1819, principalmente no Atlântico. Este é outro candidato apontado pelos acadêmicos como o criador da primeira Jolly Roger.
Era conhecido por navegar com bandeiras. A mais famosa mostra o pirata em posição ereta com cada um dos pés em cima de uma caveira. Cada caveira aparece com as identificações de ABH (A Barbados Head, ou seja, Uma Cabeça de Barbados) e AMH (A Martinique's Head, ou seja, Uma Cabeça de Martinica). O significado era simples : Roberts odiava os governadores dessas ilhas e este era uma aviso para qualquer oriundo desses locais.
Outra versão da bandeira do pirata mostrava o próprio compartilhando um copo com a figura clássica da morte, aqui um esqueleto com uma foice.
Roberts era conhecido como alguém que odiava jogo e fumo, mas tinha tempo para dar sermões à sua tripulação aos domingos. Muitos acreditavam que ele era o pirata mais bem-sucedido durante a Idade de Ouro da pirataria. Foi capturado e morto na costa da África. Sua tripulação homenageou-o cumprindo seu último desejo: jogaram seu corpo ao mar para que não fosse "feito prisioneiro vivo ou morto".


Capitão Thomas Tew
O modelo em questão data do final do século XVII. O capitão Tew merece destaque por usar uma bandeira que não mostrava uma caveira ou mesmo um osso, apenas um braço que segura um cutelo ou cimitarra.
Tew obteve sucesso na pirataria e atuou em quase todo o Atlântico, Mediterrâneo e mesmo no Mar Vermelho. Muitos relatos sobre suas atividades falam que ele se uniu aos seus irmãos na Ilha de Rodes para ter sucesso. Seu fim aconteceu por volta de 1695, durante uma batalha marítima: pelos relatos, seu abdome foi rasgado e seus intestinos espalhados pelo convés do navio. Enquanto ele se debatia em agonia, sua tripulação ficou tão aterrorizada que desistiram da resistência e se entregaram sem disparar um único tiro.


Por que bandeiras?

Ainda que o objectivo original da bandeira pirata seja desconhecido, pensa-se que pode ter sido para provocar o medo às vítimas e motivar a uma rendição rápida. O simples vislumbramento da bandeira branca e preta provocava horror nas vítimas; contudo, a bandeira preta não era tão temida quanto a vermelha, pois esta bandeira queria dizer que não iria existir misericórdia durante a batalha.

fonte: Wikipédia

19 de junho de 2012

Segunda mão também é "bão"!!



Vou arriscar falar de um assunto que eu entendo pouco: sustentabilidade.

Estou reformando meus quartos - sim, tenho mais de um. Um deles é meu quarto de dormir, outro é meu quarto de estudos/filmes.
Nessa reforma, com ideias de uma fan page do Facebook Crie e Faça Você Mesmo, eu decidi reutilizar alguns materiais velhos e manter alguns que já estão em uso: minhas prateleiras serão mantidas - não comprarei uma estante como tinha pensado a priori. A mesa da TV está em processo de reforma e será utilizada para pôr o meu aparelho de vinil (amo vinis). O rack, onde atualmente está o vinil, será utilizado para a TV e aparelho de DVD.
Estou angariando madeiras sem uso no trabalho para desenvolver decoração nas paredes e com a ajuda da fan page eu já tenho várias ideias pulando na cabeça.
Meu pai é um grande ajuntador de coisas. Tem uma caixa de madeira que está na reforma também, servirá para colocar livros de mais circulação.

Na minha ínfima compreensão, entendo que utilizar e reutilizar sem adquirir novos materiais é uma forma de sustentabilidade.

Nessa coisa de pensar em sustentabilidade eu lembrei dos meus livros. Eu compro livros usados e livros novos. Se o frete é bom, o livro perfeito e o preço é ótimo, eu abro mão do livro novo para comprar um livro de segunda mão. Por mais que possa soar estranho, eu vejo um certo romantismo em comprar livro usado:

- primeiro: eles vêm embalados em papel pardo: um charme

- segundo: são livros que já foram história em outras mãos. Acho isso mágico. Comprei a trilogia de Os Três Mosqueteiros  em loja de livros usados online. O último livro da trilogia (com sete volumes) de O Visconde Bragelonne tem quase setenta anos de vida! Tem a assinatura em caneta tinteiro e na capa as iniciais do antigo dono. Afora esses, tenho outras jóias similares nas minhas prateleiras.

Porém, o cheiro do livro novo também tem sua sedução.

E ao pensar em sustentabilidade, eu lembrei daqueles fãs de meia-hora que compraram o livro e depois se desfizem dele. Por ser fã de O Senhor dos Anéis eu vejo quantos livros foram vendidos para lojas de livros usados depois que a excitação passou . Uma febre também é a saga Crepúsculo que foram jogados fora depois da primeira leitura. E o bruxo Harry Potter?

Se formos comprar livros usados ao invés de livros novos (dos títulos que ambicionamos) será uma demanda menor de novas edições que as publicadoras terão o serviço de emitir. Com a emissão em baixa, menos árvores serão cortadas, menos tinta será gasta, e menos lixo será produzido!

Existe uma opção que é fazer download dos livros. Ótima ideia se for para ler no PC, tablet ou em qualquer outro dispositivo que não seja necessário o uso da impressão. Imprimir daí não vale!

Eu sei que pode parecer hipocrisia - para quem me conhece - falar sobre aquisição de livros usados. Tenho dois exemplares novos de O Senhor dos Anéis, dois exemplares de O Conde de Monte Cristo, comprei uma edição nova de Os Três Mosqueteiros quando já tinha a obra (ganhei de presente) na minha prateleira. Passei a antiga adiante, dei de presente para minha amiga Gi.

Tentarei, de agora em diante, comprar livros de segunda mão. Deixarei a vaidade de lado.

Talvez você pense que livros velhos são ruins para manusear, ou tem mal cheiro ou simplesmente não encontram um site de confiança para comprar de segunda mão. Vou pagar pau para um site que eu considero seguro para esse tipo de aquisição: Estante Virtual. É só colocar www na frente e .com.br no final que você estará online com todos os sebos do Brasil. Eu compro a quatro anos e somente uma vez me decepcionei com o produto; porém, fui ressarcida e ficou tudo certo. Meus livros da trilogia de Os Três Mosqueteiros eu comprei nesse site - os volumes de O Visconde de Bragelonne  vieram da Bahia! Alguns livros que usei em meu TCC foram comprados nesse site.

Pois então, essa é minha singela opinião sobre a sustentabilidade = reaproveitar os livros já publicados que foram vendidos às lojas de revenda de livros usados.

Existe um livro usado esperando por você! Compre!

Tudo é vaidade! ;)

5 de junho de 2012

Trecho ...



Estou lendo On the Road e esse trecho chamou muito a minha atenção e me comoveu! Lembrei da leitura de Diários de Motocicleta (que vou reler).

Quem deve mendigar ?

Tudo é vaidade!


"Todas as mãos estendiam-se à nossa passagem. Eles [índios mexicanos de Sierra Madre Ocidental] haviam descido de lugares ainda mais altos, das montanhas lá do fundo, para estender as mãos para algo que - pensavam - a civilização poderia lhes oferecer, e jamais imaginavam a tristeza e a profunda desilusão que ela continha. Não sabiam que havia uma bomba capaz de destruir todas as estradas e pontes, reduzindo-as a escombros, e que algum dia nós seríamos tão pobres quanto eles, estendendo as mãos da mesma, exatamente da mesma maneira" p. 362

4 de junho de 2012

Depoimento




A página no Facebook de "On The Road" tem uma abertura para depoimentos a respeito da obra de Kerouac: "O impacto do livro On The Road em minha vida" do Prof. Paulo Emilio Bouzan, 51 anos, Diretor do Colégio Qi.


"Sou professor e o meu dia a dia leva- me a interagir intensamente com jovens de todas as idades, lidando com diferentes gerações. Simultaneamente, confere a oportunidade de observar, em tempo real, ao vivo e em 3D, as tendências, pensamentos, modismos, atitudes e comportamentos de variados grupos. É uma experiência fascinante, que se torna muito enriquecedora se você relaciona e compara o que vê , ouve e sente com o que você já viu, ouviu e sentiu. Ao observador atento é dado o prazer de perceber alguns movimentos e tendências, muitos até cíclicos, que podem, e muitas vezes levam, a mudanças significativas em nossa sociedade. Um exemplo disso surgiu quando tomei conhecimento da produção de um filme, baseado no livro “On the Road”. Imediatamente minha memória mais remota foi acionada e um misto de emoção e nostalgia tomou conta de mim, lançando pontes entre minhas lembranças de 30 anos atrás e ações que presencio atualmente.

Li Kerouac há 30 anos, no auge dos meus 20 anos. Quem leu “On The Road”, nessa idade, há de entender melhor a tal emoção pela qual passei. Embora tenha sido escrito no
final da década de 50 e impactado mesmo na década de 60, a mensagem básica ali expressa é atemporal. É a contracultura materializada em um texto muito bem escrito. É uma viagem, literal, para longe dos dogmas instituídos, focado principalmente nos EUA do pós-guerra. A negação de padrões, valores e modos de vida ( no caso explícito, o famoso modelo exportação American Way of Life) . Não é contestação pura e simples. É muito mais a proposição de um novo modo de se encarar a vida, de se relacionar com mundo. É a exposição das ditas minorias ( algo tão atual), dos marginalizados, dos outsiders. Não é por acaso que o movimento Hippie tenha encorpado na década de 60, certamente influenciado e porque não dizer gestado, na dita geração beatinik, da qual Kerouac é um ícone. Se Kerouac e seus amigos embalavam-se ao som do jazz, ritmo “rebelde” por natureza e vocação, a geração Woodstock, além de beber na fonte beat, embalava-se ao som do Rock, mas do Rock também rebelde, totalmente fora das formas pré determinadas e bem comportadas. Basta ver, ou melhor ouvir, Hendrix tocando.

O momento em que esse filme é lançado me parece muito oportuno. Acredito que estamos vivendo mais um ciclo daqueles que trarão, talvez em médio prazo, mudanças
significativas em nossa sociedade e relaciona- se, de maneira bastante direta, com muito daquilo que ocorria lá nas décadas de 50 e 60, do século passado. Jovens, que mesmo de maneira tímida e até um pouco insegura, se insurgem contra o “deus mercado”, fruto da árvore neoliberal (bem regada e adubada nos anos 80), e ocupam o templo máximo desse deus, a famosa Wall Street.

Ocupam ruas, ocupam praças e protestam, questionam e deixam clara a insatisfação. Ou seja, de algum modo deixam suas casas, suas escolas e caem na estrada. E cair na estrada é fundamental, mesmo que não se saiba exatamente a direção a seguir. E, emoção máxima, veem multiplicar-se por várias praças do mundo esse protesto. Ou seja, viralmente a ideia propagou-se e contagiou muitos outros, em diferentes partes do mundo, fazendo que também caíssem na estrada e mostrassem, para quem quer e não quer, que os dogmas até então predominantes não contam tanto como antes. São os próprios “... rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que veem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para frente” . Impressiona-me a atualidade e propriedade desse trecho de Kerouac, dentro desse contexto.

Se o cair na estrada de Kerouac tinha, à sua época, o sentido literal e visceralmente necessário de pegar uma estrada e ver um mundo além das metrópoles, dos escritórios e da formalidade, seguindo para o Oeste, encontrando os vagabundos intelectualizados, bêbados, subempregados, desempregados , a dita escória da sociedade da época, desnudando assim uma parte da América até então vitorianamente escondida, hoje os jovens pegam a chamada estrada virtual. Trafegam nas bandas largas que os conectam com seus pares, que até então nem sabiam da existência, esteja eles a uma quadra ou a um oceano de distância. Particularmente entendo que a literalidade do pegar a estrada é mais do que necessária, é vital ( resquícios do passado...?). Mas, em tempos digitais , 60 anos depois de Kerouac , pegar a estrada virtual é também um caminho válido, afinal , está lá : “ .. há sempre uma estrada em qualquer lugar, para qualquer pessoa, em qualquer circunstância. Como, onde, por quê?"

No mais, estou com saudades do livro (já o localizei, entre tantos outros e, para minha felicidade, relembrei que ele está com uma dedicatória de um grande amigo). Antes de ver o filme, quero reler, na verdade ler. Afinal, depois de tanto tempo, eu sou outro e com certeza o livro também.

Também estou ansioso para, dentro de uma sala de projeção, provavelmente digital, pegar a estrada, na carona do carro pilotado pelo Salles, e depois até, quem sabe, cair novamente na estrada, qualquer que seja ela."

O caso do cachorro ..

 Olá, esquecido leitor !   Apesar de passar muito tempo longe deste blog, tentei voltar algumas vezes mas o tempo nem sempre está do meu lad...