19 de março de 2012

Vento Ventania, me leve...



Sou apaixonada por essa música do Biquini Cavadão (Vento Ventania).

Eu tenho tanta vontade de voar. Para longe, para algum lugar diferente. Quero descobrir sensações e emoções. Quero criar um álbum de lembranças realizadas. Quero falar daquilo que experimentei e vi - vi, senti, toquei!

Quero uma viagem longa, louca, verdadeira. Quero aportar, desembarcar, flutuar em qualquer lugar para chegar em outro horizonte.

Novos Horizontes... já disse Humberto Guessinger - se não for isso, o que será?

Há duas forças que se chocam em mim e não sei qual delas alimentar, ou melhor, realizar.

Queria...Queria saber escrever tão bem que pudesse fazer o meu sentimento ser compreendido; mas há dentro de mim uma coisa tão forte e incerta que não permite que eu mesma a interprete.

Aah Ícaro! Teu plano foi bom, mas tua ousadia foi punida pela tua insensatez!

Afinal, tudo é vaidade e correr atrás do vento

17 de março de 2012

Um pouco de Boa Música!



Eclipse - Pink Floyd

All that you touch All that you see
All that you taste All you feel
All that you love All that you hate
All you distrust All you save.
All that you give All that you deal
All that you buy,Beg, borrow or steal.
All you create All you destroy
All that you do All that you say.
All that you eat everyone you meet
All that you slight Everyone you fight.
All that is now All that is gone
All that's to come And everything under the sun is in tune
But the sun is eclipsed by the moon.

"There is no dark side of the moon really.
Matter of fact it's all dark."

16 de março de 2012

Um por Todos e Todos por Um



Esse é um dos lemas mais conhecidos em todo o mundo. Dito pelo infante D'Artagnan no primeiro da livro da trilogia de "Os Três Mosqueteiros". E isso aconteceu somente uma vez, mas encontra-se presente ao longo de toda a trilogia!

Que amizade é essa, que nem a política, pobreza, embriaguez e a distância separam!
Talvez, essas sejam as coisas mais fáceis de "passar por cima" em uma amizade.
Tenho amigos que moram longe, e ainda assim, quando nos reencontramos tenho a impressão que foi ontem que nos despedimos.
Tenho amigos que curtem discutir política, futebol, religião ... E mesmo com toda a diferença entre nós, a amizade ultrapassa-os.

Mas há algo que eu estimo muito na amizade destes mosqueteiros: Athos, Porthos, Aramis e D'Artagnan: os segredos.

Cada um tem seus segredos íntimos: ninguém, pelo menos não foi declarado até o momento, sabe que Raul - o Visconde de Bragelonne é filho do Athos. D'Artagnan suspeita, pois seu olhar perspicaz capta pormenores muito facilmente. Athos sabe disso!

Essa amizade é tão marcante, que no primeiro livro "Os Três Mosqueteiros", D'Artagnan não pode explicar o motivo da convocação dos outros três para acompanhá-lo até à Inglaterra, mas todos vão. Existe um segredo que não pode ser compartilhado mas precisa de suporte: simplesmente, eles se entregam nas mãos de D'Artagnan e vão, sem saber motivo, razão e circunstância.

Conseguimos confiar tanto assim nas pessoas? Conseguimos ignorar nossa curiosidade e orgulho e ajudar, sem questionar, quem nos pede ajuda?
Sabemos nos entregar sem nenhum motivo aparente, que não seja somente a amizade?
Será que conseguimos nos doar, completamente, esquecendo de nós mesmo? No caso destes quatro amigos, colocar a vida em prol do outro?

Alexandre Dumas cria quatro personagens (baseado em pessoas reais, em alguns casos) que possuem um entendimento e amor entre si que é inteligível.

Ah! Eu realmente me envergonho da amizade de devoto aos meus amigos. Olhando pelo prisma de Alexandre Dumas nesta obra, eu sou insignificante!

6 de março de 2012

Escrevo-te essas maus traçadas linhas ...



Uma carta escrita pelo rei Henrique VIII e um documento anunciando o nascimento de seu único filho foram encontrados no noroeste da Inglaterra e estão expostos na região de Manchester. Os documentos, que datam do meio do século 16, foram descobertos em uma casa histórica do século 17, a Dunham Massey.
A administradora do local, Katie Taylor, encontrou os papéis em um arquivo de cartas. Especialistas já confirmaram a autenticidade dos documentos. A carta e o documento são para George Booth, avô de sir George Booth, que construiu a casa no século 17.
A carta é de 1543 e é um pedido do rei Henrique VIII para que os proprietários de terras recrutem soldados junto aos seus inquilinos para lutar contra os escoceses. O documento, escrito em nome de Jane Seymour, uma das mulheres de Henrique VIII, anuncia o nascimento do único herdeiro do rei, o futuro rei Eduardo VI.
A rainha Jane, terceira esposa de Henrique VIII, morreu devido a complicações do parto menos de duas semanas depois do nascimento do filho. Henrique VIII teve seis esposas e um de seus divórcios, de Catarina de Aragão, para que ele pudesse se casar com Ana Bolena, causou o cisma entre os anglicanos e a Igreja Católica, em 1534.
Assinaturas
Katie Taylor afirma que encontrou os documentos cuidadosamente arquivados na mansão antiga. "Estava examinando as cartas no arquivo, e estas duas assinaturas chamaram minha atenção", disse. "Eu tinha quase certeza de que uma era assinada pelo rei Henrique VIII, e a outra, escrita em nome da rainha Jane Seymour".
"Cada uma das cartas foi escrita em um papel muito grosso e pesado, e ambas foram mantidas prensadas e arquivadas cuidadosamente", acrescentou. Os documentos estão expostos na região de Manchester como parte das comemorações do ano do Jubileu de Diamante da Rainha Elizabeth II.

(ipsis litteris Fonte: Terra, 06/03/12)

3 de março de 2012

Simples...



Certa vez, eu estava em um congresso da UNE e ouvi uma prima minha dizer à um garoto que conversava comigo: "Cuidado com ela, hein! Eu sempre vejo ela com um livro na mão!".

Seja por esse comentário ou não (só Deus sabe), não rolou nada entre aquele garoto e eu (o único sentimento que lembro é que eu era indiferente à ele).

Mas o que minha prima falou é verdade: a maioria das vezes que alguém me encontra estou com um "livro nas mãos".

Li um comentário de JRR Tolkien em "Contos Inacabados" (editado pelo seu filho Christopher Tolkien) onde o mestre diz:

"Desejaria agora que não tivesse sido prometido nenhum apêndice! Pois acho que sua publicação em forma truncada e comprimida não satisfará a ninguém: sem dúvida não a mim; certamente, a julgar pelas cartas (em quantidade estarrecedora) que recebo, não àquelas pessoas - espantosamente numerosas - que gostam desse tipo de coisa; enquanto aqueles que apreciam o livro como 'romance-heróico', e consideram os 'panoramas inexplicados' parte do efeito literário, desprezarão os apêndices, e farão muito bem".
{Contos Inacabados, Introdução p. XII e XIII}


E desde esse dia, que li esse comentário, adotei uma nova forma de leitura. Não procuro à fundo, até nas menores brechas, se possível, o que o escritor quis dizer ou construir. Busco apenas sanar pequenas curiosidades, medíocres até, para não entrar totalmente cega na leitura.
Gosto de construir meu próprio entendimento. Gosto de descobrir o personagem por mim mesma; mas disso não faço uma verdade. Não leio com o intuito de ser "expert" nisso ou naquilo. Leio por prazer. Leio pela vontade de crescer através da leitura: vendo um novo mundo que se forma em cada linha, parágrafo e página. Leio para descobrir quem é o ser humano em cada obra, através dos séculos.

Portanto, não admito que tenham medo de mim porque leio. Não admito que vejam como "nerd" porque amo ler.

Eu sou alguém que descobre a vida através da boa leitura. Apenas isso!

E tudo é vaidade!

O caso do cachorro ..

 Olá, esquecido leitor !   Apesar de passar muito tempo longe deste blog, tentei voltar algumas vezes mas o tempo nem sempre está do meu lad...