Eu não sei, você (anônimo leitor), mas eu sou um desastre quando se trata de amor.
Esses dias li uma frase engraçada em uma página na internet, dizia o seguinte:
"Minha vida amorosa é igual o meu iate. Eu não tenho um iate".
Até aí, tudo bem! O problema está em quando começo a me interessar por alguém. Como minha vida neste campo é um batalha perdida, sempre ando com cautela para não pisar em minas terrestre e ir pelos ares.
Nada contra ao coração que bate acelerado, ou as mãos suadas e nervosas quando o olhar da pessoa "amada" cruza com o seu. Isso é fantástico. Mas, fora o sentimento físico - o que é ótimo - tem o tal do pensamento. É nessa parte da paixão que tudo "mela".
Construimos um Frankenstein em nossa cabeça: que beije bem, que seja carinhoso, que tenha pegada de cafajeste, e que ... Nada disso tem a obrigação de acontecer.
Então, aqui estou eu, divagando, e morrendo de medo de me apaixonar de novo. Não é por nada, mas meu dedo é pobre - não sei "escolher" um homem que seja de bom caráter: tudo tralha. E, então, quando esse insatisfeito coração começa a pulsar e a mente insana a pensar, eu me vejo em maus lençóis. Não quero parecer egoísta ou pessimista, mas já vive minha vida no âmago para saber como as coisas terminam.
Agora, o que me resta, é sentar bem quietinha no meu canto, respirar fundo e deixar a poeira baixar. Deixar o sentimento da razão voltar a funcionar - mesmo quando as mãos suam e o coração acelera.
Omnia Vanitas.